Modelo de Requerimento Administrativo para Nulidade de Contrato de Portabilidade de Empréstimo Consignado com Pedido de Inexistência de Débito, Restituição em Dobro e Indenização por Danos Morais
Publicado em: 26/11/2024 ConsumidorREQUERIMENTO ADMINISTRATIVO
NULIDADE DE CONTRATO - PORTABILIDADE DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C RESTITUIÇÃO DO VALOR COBRADO EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
PREÂMBULO
À [Instituição Financeira],
Nome: [Nome Completo do Requerente]
CPF: [Número do CPF]
Endereço: [Endereço Completo]
E-mail: [Endereço Eletrônico]
Por meio do presente, venho requerer, administrativamente, a nulidade do contrato de portabilidade de empréstimo consignado firmado sem meu consentimento, bem como a restituição em dobro dos valores cobrados indevidamente e a indenização por danos morais, conforme os fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O requerente foi surpreendido com descontos em seu benefício previdenciário decorrentes de um contrato de portabilidade de empréstimo consignado que não reconhece ter firmado. Não houve qualquer anuência ou autorização para a realização da referida operação, configurando-se, assim, vício de consentimento.
Ademais, a instituição financeira não apresentou qualquer comprovação válida de que o requerente tenha efetivamente consentido com os termos do contrato, tampouco demonstrou a regularidade da contratação. Tal situação gerou prejuízo financeiro e transtornos emocionais ao requerente, que se viu privado de parte de sua renda mensal.
DO DIREITO
O contrato em questão é nulo de pleno direito, uma vez que foi firmado sem o consentimento do requerente, em violação ao princípio da autonomia da vontade. Nos termos do CCB/2002, art. 104, a validade do negócio jurídico exige a manifestação livre e consciente de vontade, o que não ocorreu no presente caso.
Além disso, o CCB/2002, art. 182 determina que, sendo o negócio jurídico nulo, as partes devem ser restituídas ao estado anterior ("status quo ante"), com a devolução dos valores indevidamente descontados.
Quanto à repetição do indébito, o CCB/2002, art. 42, parágrafo único, prevê a devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente, acrescidos de juros e correção monetária, quando houver má-fé por parte do credor.
Por fim, o dano moral é evidente, uma vez que a conduta da instituição financeira violou a dignidade do requerente, causando-lhe angústia e sofrimento. O CF/88, art. 5º, X, assegura a reparação por danos morais decorrentes de atos ilícitos.
JURISPRUDÊNCIAS
1. AÇÃO DECL"'>...