Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais, Morais e Lucros Cessantes decorrente de Acidente de Trânsito
Publicado em: 05/02/2025 CivelProcesso Civil TrânsitoEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANÁPOLIS – GOIÁS
Distribuição por dependência
FERNANDO SILVA MENESES,
brasileiro, solteiro, motociclista, portador do RG nº XXXX e CPF nº XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, nº XXXX, Bairro XXXX, Anápolis/GO, endereço eletrônico: [email protected], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com fundamento no CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927 do Código Civil Brasileiro, bem como no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E LUCROS CESSANTES
em face de VGRF, brasileira, solteira, residente e domiciliada na Rua XXXX, nº XXXX, Bairro XXXX, Anápolis/GO, e JRC, proprietário do veículo, residente e domiciliado na Rua XXXX, nº XXXX, Bairro XXXX, Anápolis/GO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
A presente demanda visa à reparação dos danos materiais, morais e lucros cessantes sofridos pelo autor em decorrência de um acidente de trânsito causado pela conduta imprudente da ré, que, sem possuir habilitação para dirigir, colidiu violentamente contra a motocicleta do autor, causando-lhe graves prejuízos.
DOS FATOS
No dia 11 de dezembro de 2024, às 11:02, o autor trafegava com sua motocicleta pela rotatória da Rua Engenheiro Portela, no bairro Nossa Senhora da Abadia, em Anápolis/GO, quando foi surpreendido pela ré, que, conduzindo um veículo Ford de forma imprudente e sem habilitação, realizou uma manobra descontrolada, colidindo violentamente com a motocicleta do autor.
O impacto causou graves lesões ao autor, especialmente nas pernas e joelhos, impossibilitando-o de exercer suas atividades habituais e exigindo tratamento fisioterapêutico prolongado, ainda sem previsão de alta. Além disso, o autor sofreu danos materiais significativos, uma vez que sua motocicleta ficou completamente destruída.
Após o acidente, a ré evadiu-se do local, demonstrando total descaso e irresponsabilidade. Posteriormente, o esposo da ré compareceu à delegacia e assumiu falsamente a culpa pelo acidente, numa tentativa de ocultar a verdadeira responsável pela condução do veículo.
O veículo envolvido no acidente pertence ao sogro da ré, que, de forma negligente, permitiu que uma pessoa inabilitada conduzisse seu automóvel, contribuindo diretamente para a ocorrência do acidente.
DO DIREITO
A responsabilidade civil dos réus decorre da aplicação do CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927, que estabelecem a obrigação de reparar os danos causados por conduta ilícita. A conduta da ré, ao dirigir sem habilitação e de forma imprudente, configura ato ilícito, enquanto a negligência do proprietário do veículo em permitir que uma pessoa inabilitada o conduzisse caracteriza culpa in vigilando.
Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990"'>...