Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais contra Condomínio e Síndico por Abusos Processuais e Litigância de Má-Fé
Publicado em: 06/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___
Distribuição por dependência ao processo nº 0024964-59.2024.8.05.0080
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, estado civil ___, profissão ___, portador do CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 186 e 927 do Código Civil (CCB/2002), bem como no artigo 319 do Código de Processo Civil (CPC/2015), propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face do CONDOMÍNIO TERRA NOVA 1, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ___, com endereço na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, e de seu síndico, M. dos S., brasileiro, estado civil ___, profissão ___, portador do CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
Em abril de 2023, o Condomínio Terra Nova 1 ajuizou a ação de cobrança de taxas condominiais devidas, processo nº 0009120-06.2023.8.05.0080. Contudo, a referida ação foi marcada por abusos, como a aplicação de juros excessivos, correção monetária desproporcional e honorários advocatícios indevidos, além da cobrança de taxas "vincendas".
Mesmo após a realização de sucessivos depósitos pelo Requerente, foram reiteradamente solicitados bloqueios de contas bancárias, veículos e até bens móveis, culminando na utilização da ferramenta "teimosinha", que bloqueou contas por 30 dias consecutivos, causando verdadeiro terror na vida do Autor.
A juíza responsável determinou a exclusão dos honorários advocatícios e reconheceu a prescrição quinquenal. Não satisfeitos, os Requeridos ajuizaram nova ação (processo nº 0024964-59.2024.8.05.0080), cobrando parte das mesmas taxas já discutidas no processo anterior, configurando, assim, evidente litispendência e litigância de má-fé.
No segundo processo, o Requerente foi julgado à revelia, sendo obrigado a contratar advogado, mesmo sem condições financeiras, para recorrer em segunda instância e pleitear a anulação da sentença. Tal conduta dos Requeridos causou ao Autor danos morais significativos, devido ao abuso de direito e à violação de princípios fundamentais do processo.
DO DIREITO
A conduta dos Requeridos viola os princípios da boa-fé objetiva e da lealdade processual, previstos no CPC/2015, art. 5º, e configura abuso do direito de litigar, conforme disposto no CCB/2002, art. 187. A litispendência é vedada pelo CPC/2015, art. 337, §3º, e a litigânci"'>...