Modelo de Ação de Reparação de Danos Estéticos e Morais contra Município por Ocorrência de Acidente em Terreno Baldio
Publicado em: 26/03/2025 AdministrativoCivelProcesso CivilAÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS ESTÉTICOS E MORAIS
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Nome da autora: M. F. de S. L., brasileira, solteira, [profissão], portadora do CPF nº [número], RG nº [número], residente e domiciliada na [endereço completo], endereço eletrônico [email].
Nome do réu: Município de [nome do município], pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], endereço eletrônico [email].
Valor da Causa: R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
PREÂMBULO
A autora, por intermédio de seu advogado, com fundamento no CCB/2002, art. 186, CCB/2002, art. 927 e CCB/2002, art. 944, bem como no CPC/2015, art. 319, vem à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS ESTÉTICOS E MORAIS
Em face do Município de [nome do município], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
No dia 22 de abril de 2024, por volta das [horário aproximado], a autora, ao dirigir-se para sua residência, atravessou um terreno baldio pertencente ao Município de [nome do município]. No local, havia uma pilha de postes de iluminação pública amontoados de forma desordenada e sem qualquer sinalização ou proteção.
Durante a travessia, a autora deixou cair seu celular entre os postes. Ao tentar recuperá-lo, um dos postes deslizou e caiu sobre sua perna esquerda, esmagando-a. O peso do poste foi tão significativo que foi necessário o auxílio de quatro pessoas para levantá-lo e retirar a perna da autora.
A Polícia Militar foi acionada e registrou o ocorrido. Em decorrência do acidente, a autora sofreu graves lesões na perna esquerda, resultando em um encurtamento permanente de 4 (quatro) centímetros, o que lhe causou deformidade estética e limitações funcionais, além de intenso sofrimento moral.
DO DIREITO
A responsabilidade civil do réu é objetiva, nos termos da CF/88, art. 37, § 6º, que prevê a obrigação de reparar danos causados por seus agentes ou pela má administração de bens públicos. O CCB/2002, art. 927 reforça essa obrigação, ao dispor que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
No caso em tela, o Município de [nome do município] foi negligente ao permitir o armazename"'>...