Modelo de Apelação Civil Contra Sentença de Improcedência em Ação de Desconstituição de Débito em Face da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)
Publicado em: 04/12/2024 CivelProcesso CivilConsumidorRAZÕES DE APELAÇÃO CIVIL
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___.
Processo nº: ___
Apelante: ___
Apelada: Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)
A. J. dos S., já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, interpor APELAÇÃO, com fundamento no CPC/2015, art. 1.009, contra a sentença que julgou improcedente a ação de desconstituição de débito, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O Apelante ajuizou ação de desconstituição de débito em face da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), alegando a inexistência de relação jurídica que justificasse a cobrança do valor imputado. Apesar de demonstrar a inexistência de consumo ou qualquer vínculo contratual com a Apelada, a sentença de primeiro grau julgou improcedente o pedido, mantendo a cobrança indevida.
A decisão recorrida desconsiderou as provas apresentadas pelo Apelante e não observou os princípios da boa-fé objetiva e da vedação ao enriquecimento sem causa, previstos no CCB/2002, art. 422 e art. 884, respectivamente.
DO DIREITO
A sentença recorrida merece reforma, pois afronta dispositivos legais e princípios fundamentais aplicáveis ao caso. Primeiramente, o débito imputado ao Apelante é manifestamente indevido, uma vez que não há qualquer comprovação de vínculo contratual entre as partes, conforme exige o CCB/2002, art. 104, III.
Além disso, a manutenção da cobrança viola o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que deve nortear as relações contratuais e impedir práticas abusivas. A Apelada, ao insistir na cobrança de valores indevidos, age em desacordo com os deveres anexos de lealdade e transparência.
A decisão também desconsiderou o princípio da vedação ao enriquecimento sem causa, consagrado no CCB/2002, art. 884. A manutenção da cobrança de um débito inexistente configura enriquecimento ilícito por parte da Apelada, que se beneficia de valores que não lhe são devidos.
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