Modelo de Contestação à Ação de Reintegração de Posse com Pedido de Indenização por Benfeitorias
Publicado em: 21/05/2024 CivelProcesso CivilCONTESTAÇÃO À AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE E PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ____________
Processo nº: [inserir número do processo]
Nome do Réu: [R. S. de S.]
Nome do Autor: [A. J. dos S.]
R. S. de S., brasileiro(a), estado civil [inserir], profissão [inserir], portador(a) do CPF nº [inserir], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], por meio de seu(sua) advogado(a) que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da Ação de Reintegração de Posse movida por A. J. dos S., apresentar a presente:
CONTESTAÇÃO
Com fundamento no CPC/2015, art. 335 e seguintes, bem como nos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
A presente contestação tem por objetivo demonstrar a improcedência dos pedidos formulados pelo autor na ação de reintegração de posse, bem como pleitear a indenização pelas benfeitorias realizadas no imóvel objeto da lide, com base nos dispositivos legais aplicáveis e na jurisprudência consolidada.
DOS FATOS
O réu ocupou o imóvel objeto da presente demanda com a anuência do autor, em razão de um contrato verbal de comodato firmado entre as partes. Durante o período de ocupação, o réu realizou diversas benfeitorias no imóvel, que resultaram na valorização do bem.
O autor, entretanto, notificou o réu para desocupação do imóvel, sob a alegação de que o prazo do comodato havia expirado. Apesar disso, o réu permaneceu no imóvel, considerando que as benfeitorias realizadas não haviam sido indenizadas, o que lhe confere o direito de retenção, conforme o CCB/2002, art. 578.
DO DIREITO
I. DA POSSE E DO DIREITO DE RETENÇÃO
Nos termos do CCB/2002, art. 578, o possuidor de boa-fé tem direito à retenção do imóvel até que seja indenizado pelas benfeitorias realizadas. O réu, ao realizar melhorias no imóvel, agiu de boa-fé, acreditando na continuidade do contrato de comodato.
Ademais, a posse exercida pelo réu não pode ser considerada precária, uma vez que decorreu de um contrato verbal de comodato, conforme reconhecido pela jurisprudência do TJSP (Apelação Cível 1001374-84.2020.8.26.0470).
II. DA INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS
O réu realizou benfeitorias úteis e necessárias no imóvel, que resultaram na valorização do bem. Tais benfeitorias devem ser indenizadas, em conformidade com o CCB"'>...