Modelo de Contestação na Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável - Imóvel Exclusivo

Publicado em: 08/11/2024 Civel Familia Sucessão
Modelo de contestação para ação de reconhecimento e dissolução de união estável, contestando a existência da união e a partilha de um único bem imóvel adquirido antes do relacionamento. Inclui fundamentação legal e princípios aplicáveis.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

[Nome do Requerido], nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o nº [número], portador do RG nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], e-mail: [endereço eletrônico], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional na [endereço completo], onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO na AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, proposta por [Nome do Requerente], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I - DOS FATOS

O Requerido foi citado na presente ação que visa ao reconhecimento e dissolução de união estável com o Requerente, bem como à partilha de um único bem, consistente em um imóvel situado na [endereço do imóvel]. Entretanto, há discordância quanto aos fatos apresentados pelo Requerente, especialmente no que tange à existência de união estável e à natureza do imóvel em questão.

O Requerido nega que tenha mantido uma união estável com o Requerente, uma vez que a relação entre as partes não apresentava os requisitos caracterizadores dessa modalidade de entidade familiar, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.723. Não havia convivência pública, contínua e com o objetivo de constituição de família, mas sim um relacionamento esporádico e sem intenção de formar um núcleo familiar.

Além disso, o imóvel mencionado foi adquirido exclusivamente pelo Requerido, antes do início do relacionamento com o Requerente, sendo de sua propriedade exclusiva, conforme comprovam os documentos anexos. Assim, o bem não pode ser objeto de partilha, visto que não se enquadra como patrimônio comum de uma suposta união estável.

II - DO DIREITO

Nos termos do CCB/2002, art. 1.723, a união estável é configurada pela convivência pública, contínua, duradoura e com o objetivo de constituição de família. No presente caso, não há elementos que comprovem a existência desses requisitos, uma vez que o relacionamento entre as partes era esporádico e não havia o propósito de constituir uma entidade familiar.

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO, CONCEITOS E DEFINIÇÕES

A presente contestação visa à impugnação da ação de reconhecimento e dissolução de união estável proposta pelo Requerente. O Requerido alega que não houve convivência pública, contínua e duradoura, tampouco o objetivo de constituição de família, requisitos estes indispensáveis para a caracterização de uma união estável, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.723.

Além disso, o único bem mencionado na inicial, um imóvel situado na [endereço do imóvel], foi adquirido exclusivamente pelo Requerido antes do início do relacionamento. Assim, conforme o CCB/2002, art. 1.659, I, esse bem não pode ser objeto de partilha, pois não foi adquirido durante a suposta união estável, sendo de propriedade exclusiva do Requerido.

Defesas Possíveis pela Parte Contrária: O Requerente poderá tentar alegar que a convivência entre as partes preencheu os requisitos necessários para a caracterização da união estável e que o bem imóvel foi adquirido com o esforço comum do casal. No entanto, tais alegações são infundadas, visto que o Requerido possui provas documentais que demonstram a aquisição do bem antes do início do relacionamento, bem como a ausência de convivência com objetivo de constituição de família.

Considerações Finais: A ausência dos requisitos legais para a caracterização da união estável, bem como a prova documental da aquisição exclusiva do imóvel pelo Requerido, são elementos suficientes para a improcedência dos pedidos formulados pelo Requerente. A tentativa de partilha de um bem que não foi adquirido durante o relacionamento configura enriquecimento sem causa, o que deve ser veementemente rechaçado.



TÍTULO:
CONTESTAÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL


1. Introdução

A presente contestação objetiva impugnar o pedido de reconhecimento e dissolução de união estável, bem como a partilha de um imóvel de propriedade exclusiva do Réu, adquirido antes do início do relacionamento alegado pela Autora. Fundamenta-se na inexistência de união estável, ausência de elementos configuradores, e na proteção ao direito de propriedade, prevenindo o enriquecimento sem causa.

Legislação:
CF/88, art. 5º: Direito de propriedade.
CCB/2002, art. 1.723: Definição de união estável.
CCB/2002, art. 884: Proibição do enriquecimento sem causa.

Jurisprudência:
União Estável Inexistente
Exclusividade de Imóvel
Enriquecimento Sem Causa


2. Contestação da União Estável

O Réu contesta a alegação de existência de união estável, demonstrando que o relacionamento mantido era esporádico e não possuía características de convivência pública, contínua e duradoura, nem o objetivo de constituição de família, conforme exigido pela legislação. A ausência de provas concretas, como declaração conjunta de IR ou testemunhas, reforça a tese de inexistência de união estável.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.723: Requisitos para configuração de união estável.
CCB/2002, art. 373: Ônus da prova na relação jurídica.

Jurisprudência:
Prova de União Estável
Relação Esporádica
Ausência de Elementos de União


3. Propriedade Exclusiva do Imóvel

O imóvel objeto da demanda foi adquirido pelo Réu em período anterior à relação com a Autora, sendo registrado exclusivamente em seu nome, sem qualquer contribuição financeira ou de esforço comum por parte da Autora. Assim, não se justifica a inclusão desse bem na partilha, devendo ser reconhecida a exclusividade da propriedade pelo Réu.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.659: Exclusão de bens anteriores ao casamento/união estável.
CCB/2002, art. 1.792: Limitação da herança a bens comuns.

Jurisprudência:
Propriedade Anterior à Relação
Imóvel Não Comum na União
Exclusão de Bens da Partilha


4. Prevenção ao Enriquecimento Sem Causa

A inclusão indevida do imóvel na partilha constituiria enriquecimento sem causa da Autora, o que é vedado pelo ordenamento jurídico. A contestação reforça a importância da aplicação de princípios de equidade e justiça, reconhecendo que não houve qualquer contribuição da Autora para a aquisição ou valorização do bem.

Legislação:
CCB/2002, art. 884: Vedação ao enriquecimento sem causa.
CCB/2002, art. 927: Responsabilidade civil e princípio da reparação.

Jurisprudência:
Enriquecimento Sem Causa na União
Vedação ao Enriquecimento Patrimonial
Justiça e Equidade na Partilha


5. Considerações Finais

Por todo o exposto, requer-se a improcedência da ação de reconhecimento e dissolução de união estável, com a exclusão do imóvel da partilha, reconhecendo sua propriedade exclusiva pelo Réu. Solicita-se ainda a condenação da Autora ao pagamento de custas e honorários advocatícios.

Legislação:
CCB/2002, art. 5º: Direito de propriedade.
CPC/2015, art. 85: Fixação de honorários advocatícios.

Jurisprudência:
Improcedência de Ação de União
Honorários Sucumbenciais
Propriedade Exclusiva do Imóvel


 


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