Modelo de Contestação – Negativa de Vínculo Empregatício

Publicado em: 03/10/2024 Trabalhista Processo do Trabalho
Modelo de contestação em reclamação trabalhista, com negativa de vínculo empregatício. O documento apresenta argumentação sobre a inexistência dos requisitos do CLT, art. 3º, como subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade, defendendo que a relação foi de prestação de serviços autônomos, regulada pelo Código Civil.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da [Vara] do Trabalho da Comarca de [Cidade]

Processo nº [número]

[Nome do Reclamado], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede em [endereço completo], por intermédio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua CONTESTAÇÃO, nos autos da reclamação trabalhista movida por [Nome do Reclamante], já qualificado nos autos, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.

I – Síntese dos Fatos Alegados na Inicial

O reclamante alega, na exordial, que teria mantido vínculo de emprego com o reclamado durante o período de [período alegado], desempenhando a função de [função alegada] mediante subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, requerendo o reconhecimento do vínculo empregatício, além do pagamento de verbas trabalhistas.

Contudo, os fatos alegados pelo reclamante não condizem com a realidade, razão pela qual se impõe a contestação do vínculo empregatício alegado.

II – Do Direito

A) Da Inexistência de Vínculo Empregatício

Para que se configure o vínculo empregatício, é necessário que estejam presentes os requisitos descritos no CLT, art. 3º, quais sejam: subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade. No presente caso, os requisitos legais para o reconhecimento do vínculo de emprego não se fazem presentes.

  1. Subordinação: O reclamante jamais esteve subordinado ao reclamado, uma vez que as atividades exercidas pelo reclamante eram de natureza autônoma, sendo ele totalmente livre para organizar seus horários e a forma de prestação dos serviços.

  2. Pessoalidade: O reclamante, na verdade, prestava serviços eventuais e não de forma pessoal, sendo possível que terceiros desempenhassem as atividades por ele, o que descaracteriza a pessoalidade, elemento essencial ao vínculo de emprego.

  3. Habitualidade: As atividades desempenhadas pelo reclamante não eram realizadas de maneira contínua ou habitual, mas de forma eventual, conforme sua disponibilidade e interesse.

  4. Onerosidade: O pagamento pelo serviço prestado não possuía a natureza de salário, mas sim de remuneração por tarefa ou atividade específica, sendo este o critério utilizado para a remuneração dos serviços de natureza autônoma.

Diante da ausência dos elementos caracterizadores do vínculo de emprego, resta claro que o reclamante jamais foi empregado do reclamado, devendo ser rejeitada a pretensão da parte autora.

B) Da Natureza Autônoma da Relação

O reclamante, ao longo do período indicad"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito, Conceitos e Definições

A contestação por negativa de vínculo empregatício visa refutar as alegações do reclamante de que houve relação de emprego. Para que o vínculo de emprego seja reconhecido, é necessária a presença dos elementos descritos no CLT, art. 3º, que são: subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade. No presente caso, o reclamante prestava serviços de maneira autônoma, sem subordinação ou habitualidade, e com liberdade para definir horários e formas de execução das atividades.

Considerações Finais

A presente contestação busca demonstrar que não houve relação de emprego entre as partes, mas uma prestação de serviços autônomos, regulada pelo CCB/2002, art. 593. A ausência dos elementos caracterizadores do vínculo de emprego impede o reconhecimento da relação trabalhista e, consequentemente, o pagamento das verbas trabalhistas pleiteadas.

TÍTULO:
CONTESTAÇÃO EM RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM NEGATIVA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO


1. Introdução

Nesta contestação à reclamação trabalhista, o reclamado nega a existência de vínculo empregatício, conforme previsto no CLT, art. 3º, e argumenta que a relação entre as partes se deu por meio de prestação de serviços autônomos. Para tanto, demonstram-se a ausência dos requisitos essenciais para a caracterização da relação de emprego, como subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade, sendo esta uma relação regulada pelo Código Civil (CCB/2002).

Legislação:

CLT, art. 3º - Define os requisitos para o vínculo de emprego.
CCB/2002, art. 593 - Disposição sobre contrato de prestação de serviços.

Jurisprudência:
Negativa de Vínculo Empregatício
Prestação de Serviços Autônomos


2. Contestação

O reclamado contesta a alegação de vínculo empregatício, conforme disposto no CLT, art. 3º, pois não foram configurados os elementos que caracterizam a relação de emprego. A prestação de serviços ocorreu de forma autônoma, sem qualquer tipo de subordinação ou controle direto por parte do reclamado. Não houve também habitualidade ou pessoalidade, uma vez que o reclamante tinha total liberdade para executar os serviços de acordo com sua conveniência.

Legislação:

CLT, art. 3º - Caracterização de vínculo de emprego.

Jurisprudência:
Contestação em Reclamação Trabalhista
Prestação de Serviço Autônomo em Contestação


3. Vínculo Empregatício

Para que se configure o vínculo empregatício, conforme a CLT, art. 3º, é necessária a comprovação de subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade. No presente caso, a relação entre as partes se limitou a uma prestação de serviços esporádicos e sem qualquer tipo de controle ou determinação por parte do reclamado. O reclamante exercia suas atividades de forma independente, caracterizando assim um prestador de serviços autônomo.

Legislação:

CLT, art. 3º - Requisitos para configuração do vínculo empregatício.

Jurisprudência:
Requisitos para Vínculo Empregatício
Negativa de Vínculo CLT


4. Prestação de Serviços

A relação entre as partes foi de mera prestação de serviços autônomos, sem que houvesse os requisitos necessários para caracterização do vínculo de emprego. O reclamante possuía liberdade total para realizar suas atividades e não era subordinado ao reclamado. Além disso, não houve exclusividade, sendo o reclamante livre para prestar serviços a outros contratantes, característica essencial da relação autônoma prevista no CCB/2002, art. 593.

Legislação:

CCB/2002, art. 593 - Definição do contrato de prestação de serviços.

Jurisprudência:
Prestação de Serviços em Reclamação
Autônomo e Relação de Trabalho


5. Relação de Trabalho

Conforme já amplamente demonstrado, a relação de trabalho foi estabelecida com características típicas de uma prestação de serviços autônoma, sem as amarras de um contrato de emprego. Não existia subordinação jurídica nem controle direto das atividades por parte do reclamado, o que descaracteriza qualquer tentativa de reconhecimento de vínculo empregatício. A relação entre as partes estava claramente definida no âmbito do Código Civil, sendo um contrato de natureza cível, conforme disposto no CCB/2002, art. 593.

Legislação:

CCB/2002, art. 593 - Contrato de prestação de serviços.

Jurisprudência:
Relação de Trabalho Autônomo
Contrato de Prestação de Serviços Civil


6. Autônomo

O reclamante atuou como trabalhador autônomo, sendo remunerado por cada serviço prestado, sem vínculo de exclusividade ou subordinação. A onerosidade, elemento necessário para a configuração de vínculo empregatício, não se confunde com o pagamento por serviços realizados de maneira esporádica e eventual. Portanto, a ausência de habitualidade também deve ser levada em consideração, afastando a caracterização de vínculo de emprego.

Legislação:

CCB/2002, art. 593 - Contrato de prestação de serviços autônomos.

Jurisprudência:
Autônomo e Onerosidade no Contrato
Negativa de Vínculo com Autônomo


7. Negativa de Vínculo

Diante da ausência dos requisitos exigidos pela CLT, art. 3º, para a caracterização do vínculo empregatício, o reclamado nega veementemente a existência de qualquer contrato de trabalho entre as partes. A relação foi regida por um contrato de prestação de serviços autônomos, conforme previsto no CCB/2002, art. 593, e não há elementos fáticos ou jurídicos que justifiquem o reconhecimento de vínculo empregatício. A subordinação jamais existiu, e o reclamante tinha autonomia total em suas atividades.

Legislação:

CLT, art. 3º - Requisitos para vínculo empregatício.
CCB/2002, art. 593 - Contrato de prestação de serviços.

Jurisprudência:
Negativa de Vínculo de Emprego
Contrato de Serviço Autônomo


8. Direito Trabalhista

O direito trabalhista brasileiro visa proteger o trabalhador subordinado, inserido em uma relação de emprego que preenche os requisitos do CLT, art. 3º. Contudo, tal proteção não pode ser estendida de forma automática para relações autônomas. O reconhecimento de vínculo de emprego depende da prova inequívoca de subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade, o que, no presente caso, não foi demonstrado.

Legislação:

CLT, art. 3º - Requisitos do vínculo de emprego.

Jurisprudência:
Direito Trabalhista e Vínculo de Emprego
Negativa de Vínculo e Requisitos


9. CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) exige, para o reconhecimento do vínculo empregatício, que sejam demonstrados elementos fundamentais, como subordinação e habitualidade. A defesa do reclamado está amparada na inexistência desses elementos, uma vez que a relação estabelecida entre as partes se pautava por um contrato de prestação de serviços autônomos, em conformidade com o CCB/2002, art. 593.

Legislação:

CLT, art. 3º - Requisitos para vínculo de emprego.
CCB/2002, art. 593 - Contrato de prestação de serviços.

Jurisprudência:
CLT e Requisitos do Vínculo de Emprego
Autônomo e Prestação de Serviços CLT


Considerações Finais

Em face do exposto, o reclamado requer que seja julgada improcedente a presente reclamação trabalhista, reconhecendo-se a inexistência de vínculo empregatício entre as partes. A relação foi de prestação de serviços autônomos, conforme demonstrado nos fatos e fundamentada na legislação pertinente. A defesa se pauta nos princípios da segurança jurídica e da legalidade, de modo a garantir que a aplicação do direito ocorra em conformidade com as provas e a realidade dos autos.



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