Modelo de Declaração de Idoneidade Moral e Reputação Ilibada para Participação em Concurso Público pelo Advogado A.J. dos S., fundamentada na CF/88, art. 37 e legislação correlata

Publicado em: 28/04/2025 AdvogadoAdministrativoProcesso Civil
Modelo de declaração formal em que o advogado A.J. dos S. atesta sua idoneidade moral e reputação ilibada, comprovando não possuir antecedentes criminais ou civis, para atender exigência editalícia de concurso público, respaldado na Constituição Federal, Código Civil, CPC e jurisprudência do STJ e TJSP. Inclui compromisso de veracidade e autorização para verificação das informações.

DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE

1. IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE

À
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___

Declarante: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/UF sob o nº 123456, portador do CPF nº 123.456.789-00, RG nº 12.345.678-9, residente e domiciliado na Rua das Flores, nº 100, Bairro Centro, CEP 12345-678, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].

Valor da causa: R$ 1.000,00 (mil reais).

2. EXPOSIÇÃO DOS FATOS

O declarante, A. J. dos S., vem, por meio do presente instrumento, expor que, para fins de participação em concurso público e atendimento aos requisitos de idoneidade e conduta ilibada exigidos pelo edital, necessita apresentar declaração formal que ateste sua reputação ilibada e conduta compatível com os princípios éticos e morais exigidos para o exercício de cargo público.

Ressalta-se que o declarante nunca respondeu a processo criminal, tampouco possui registros de antecedentes criminais ou civis que possam macular sua imagem perante a sociedade. Sempre pautou sua conduta pela legalidade, ética e respeito às normas vigentes, conforme exigido pela CF/88, art. 37, caput, e pelos princípios da moralidade e legalidade.

A necessidade da presente declaração decorre de exigência editalícia, comum em certames públicos, e visa comprovar a adequação do declarante aos padrões de idoneidade moral e reputação ilibada, conforme entendimento consolidado nos tribunais pátrios.

3. DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE

Diante do exposto, A. J. dos S. declara, sob as penas da lei, que possui idoneidade moral e reputação ilibada, não respondendo a qualquer processo criminal ou civil que possa comprometer sua conduta ética, moral ou profissional. Declara, ainda, que nunca foi condenado por ato de improbidade administrativa, crime contra a administração pública, contra a fé pública, contra o patrimônio ou qualquer outro que atente contra os princípios constitucionais da moralidade e legalidade.

O declarante compromete-se a comunicar imediatamente qualquer alteração em sua situação jurídica que possa afetar a veracidade da presente declaração.

4. DO DIREITO

A exigência de idoneidade moral e reputação ilibada para o exercício de cargos públicos encontra respaldo na CF/88, art. 37, que consagra os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública. Tais requisitos são reiteradamente previstos em editais de concursos públicos e em legislações específicas, como condição para investidura em cargos de confiança ou de relevância pública.

O CCB/2002, art. 11, § 1º, III, também reforça a proteção à honra e à imagem, elementos diretamente ligados à idoneidade moral. Ademais, o CPC/2015, art. 319, estabelece os requisitos formais para a apresentação de documentos e declarações em processos judiciais, garantindo a regularidade e a segurança jurídica dos atos praticados.

Ressalta-se que a idoneidade moral e a reputação ilibada são conceitos jurídicos indeterminados, mas dotados de densidade normativa suficiente para permitir sua aferição judicial, conforme entendimento do STJ (vide jurisprudência abaixo). O controle desses r"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

1. Relatório

Trata-se de pedido formulado por A. J. dos S., que requer a aceitação de sua Declaração de Idoneidade para fins de comprovação de reputação ilibada e conduta compatível com os requisitos editalícios para participação em concurso público, conforme exposto no documento apresentado.

O requerente afirma nunca ter respondido a processo criminal ou civil, tampouco possuir antecedentes que maculem sua imagem, declarando sob as penas da lei sua idoneidade moral e reputação ilibada, comprometendo-se ainda a comunicar qualquer alteração futura em sua situação jurídica.

Alega que a exigência de referida declaração encontra respaldo na Constituição Federal, legislação infraconstitucional e jurisprudência pátria.

2. Fundamentação

Inicialmente, cumpre destacar que o exame do pedido exige a análise dos requisitos constitucionais, legais e editalícios quanto à idoneidade moral e reputação ilibada, exigências essenciais para o exercício de cargos públicos, conforme dispõe a CF/88, art. 37:

\"A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...\"

A idoneidade moral e reputação ilibada, ainda que conceitos jurídicos indeterminados, encontram densidade normativa suficiente para serem aferidos judicialmente, desde que haja elementos concretos que possam indicar eventual desabono à conduta do agente, conforme reiterado entendimento do Superior Tribunal de Justiça (REsp Acórdão/STJ).

No caso em exame, o requerente apresentou declaração formal, firmada sob as penas da lei (CP, art. 299), afirmando não possuir antecedentes criminais ou civis, bem como nunca ter sido condenado por ato de improbidade administrativa ou qualquer crime que atente contra a administração pública, a fé pública, o patrimônio ou os princípios constitucionais da moralidade e legalidade.

Ademais, a boa-fé objetiva, princípio basilar do direito civil e processual, fundamenta a presunção de veracidade das declarações, salvo prova em contrário (CPC/2015, art. 373).

Ressalte-se que não há nos autos qualquer elemento ou indício que desabone a conduta do requerente ou que indique falta de veracidade quanto às informações prestadas.

Dessa forma, a declaração apresentada atende aos requisitos legais e constitucionais, sendo instrumento hábil para a finalidade a que se destina.

Por fim, em observância ao princípio da motivação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX), fundamenta-se o presente voto nos dispositivos constitucionais e legais citados, bem como na jurisprudência consolidada acerca do tema.

3. Dispositivo

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado por A. J. dos S., para o fim de reconhecer a validade e a suficiência da Declaração de Idoneidade apresentada, para todos os efeitos legais e administrativos, inclusive para fins de participação em concurso público, nos termos da fundamentação supra.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

4. Observação sobre Recursos

Nos termos do CPC/2015, art. 1.009, caberá recurso de apelação no prazo legal.

5. Certidão de Julgamento

Dou por encerrado o julgamento deste pedido, observando-se os princípios constitucionais e legais aplicáveis.

Cidade/UF, ___ de ____________ de 2024.

_______________________________________
Juiz de Direito


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