Modelo de Defesa em Primeira Instância para Crime de Uso de Documento Falso com Base no Art. 304 do Código Penal e Art. 46, Parágrafo Único, da Lei nº 9.065/98

Publicado em: 23/08/2024 Direito Penal Processo Penal
Defesa apresentada em primeira instância em favor do réu acusado de uso de documento falso, com fundamento no art. 304 do Código Penal, combinado com o art. 46, parágrafo único, da Lei nº 9.065/98. O documento aborda a ausência de dolo, a falta de provas suficientes e a aplicação do princípio da presunção de inocência, com pedidos de absolvição, aplicação da pena mínima subsidiariamente e produção de provas, incluindo depoimentos e perícia técnica. Inclui fundamentação jurídica, jurisprudências pertinentes e pedidos formais para audiência de instrução e julgamento.

DEFESA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

CRIME DE USO DE DOCUMENTO FALSO

ART. 304 DO CP C/C ART. 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 9.065/98

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]

Réu: [NOME COMPLETO DO RÉU]

Advogado: [NOME COMPLETO DO ADVOGADO], inscrito na OAB/UF sob o nº [NÚMERO DA OAB], com endereço profissional na [ENDEREÇO COMPLETO], endereço eletrônico [E-MAIL DO ADVOGADO], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua DEFESA, nos termos a seguir expostos.

PREÂMBULO

O presente instrumento visa apresentar defesa em favor do réu, acusado da prática do crime de uso de documento falso, tipificado no art. 304 do Código Penal, combinado com o art. 46, parágrafo único, da Lei nº 9.065/98. A defesa será fundamentada com base nos fatos, no direito aplicável, na jurisprudência pertinente e nos princípios constitucionais que regem o processo penal.

DOS FATOS

O réu foi denunciado por supostamente ter utilizado um documento falso com o objetivo de [DESCREVER A SITUAÇÃO FÁTICA, EX.: "iludir autoridades públicas em uma abordagem policial"]. Segundo a denúncia, o documento apresentado seria materialmente falso, o que ensejou a acusação de uso de documento falso.

No entanto, a defesa sustenta que os fatos narrados pela acusação não configuram o delito imputado, seja pela ausência de dolo específico, seja pela inexistência de comprovação de que o réu tinha ciência da falsidade do documento.

DO DIREITO

O crime de uso de documento falso está previsto no art. 304 do Código Penal, que dispõe:

"Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados a que se referem os artigos 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração."

Para a configuração do delito, é necessário que o agente tenha agido com dolo, ou seja, com a intenção de utilizar o documento falso para obter vantagem ou causar prejuízo a outrem. No caso em análise, não há provas suficientes de que o réu tinha ciência da falsidade do documento ou que agiu com intenção dolosa.

Além disso, o princípio da presunção de inocência, consagrado no art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal de 1988, estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Assim, a dúvida quanto à autoria ou materialidade do delito deve ser interpretada em favor do réu.

Ademais, o art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal prevê que o juiz absolverá o réu quando não houver prova suficiente para a co"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue o código HTML com a simulação do voto do magistrado, baseado no documento jurídico apresentado:

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]

Réu: [NOME COMPLETO DO RÉU]

Dos Fatos e do Direito

O presente caso trata da acusação contra o réu pela prática do crime de uso de documento falso, tipificado no art. 304 do Código Penal, combinado com o art. 46, parágrafo único, da Lei nº 9.065/98. A denúncia narra que o réu teria apresentado um documento materialmente falso com o objetivo de [DESCREVER SITUAÇÃO FÁTICA, EX.: "iludir autoridades públicas em uma abordagem policial"].

Contudo, conforme analisado nos autos, não restou demonstrado de forma inequívoca que o réu tinha ciência da falsidade do documento apresentado. Além disso, não há evidências suficientes para comprovar o dolo específico exigido no tipo penal descrito no art. 304 do Código Penal.

O princípio da presunção de inocência, consagrado no art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal de 1988, garante que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. A dúvida quanto à materialidade ou autoria do delito deve ser interpretada a favor do acusado, em observância ao princípio do in dubio pro reo.

O art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal estabelece que o réu será absolvido quando não houver prova suficiente para a condenação. No caso em análise, a ausência de elementos probatórios que demonstrem a intenção dolosa do réu impõe a absolvição.

Fundamentos Constitucionais e Legais

Em cumprimento ao art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, que determina que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, destaco os seguintes dispositivos legais aplicáveis ao caso:

  • Art. 304 do Código Penal: "Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados a que se referem os artigos 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração."
  • Art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal: "O juiz absolverá o réu quando não houver prova suficiente para a condenação."
  • Art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal de 1988: "Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória."

Da Decisão

Ante o exposto, em atenção aos princípios constitucionais e legais aplicáveis, voto no sentido de dar procedência ao pedido da defesa para absolver o réu [NOME COMPLETO DO RÉU], com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, em razão da ausência de provas suficientes para a condenação.

Subsidiariamente, caso não seja este o entendimento da maioria, sugiro que seja aplicada a pena mínima prevista em lei, considerando as circunstâncias favoráveis ao réu.

É como voto.

Conclusão

[LOCAL], [DATA]

[NOME DO MAGISTRADO]

Juiz de Direito

### Observações - Certifique-se de preencher os campos indicados com "[...]" com as informações específicas do processo (número do processo, nome do réu, local, data, etc.). - Este modelo simula um voto fundamentado em uma interpretação hermenêutica entre os fatos descritos e o direito aplicável, com base na Constituição Federal de 1988 e no Código Penal.

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