Modelo de Homologação de Plano de Partilha Amigável em Inventário Judicial: Solicitação à Vara de Família e Sucessões

Publicado em: 08/01/2025 Civel Familia Sucessão
Solicitação de homologação de plano de partilha amigável no âmbito de inventário judicial, fundamentada nos artigos 659 e seguintes do CPC/2015. O documento relata que os herdeiros (meeira e dois filhos) chegaram a um consenso quanto à divisão dos bens do espólio, respeitando os quinhões legais e a legislação vigente. Inclui fundamentos jurídicos relevantes, como o direito à propriedade (art. 5º, XXX da CF/88) e jurisprudências que reforçam a validade da partilha amigável. O objetivo é promover a celeridade processual e a harmonia familiar, requerendo a homologação do plano, a expedição dos formais de partilha e a dispensa de audiência de conciliação.

PLANO DE PARTILHA AMIGÁVEL PARA INVENTÁRIO JUDICIAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE __________

Processo nº: __________

Requerentes: M. F. da S. (meeira) e seus filhos, A. J. da S. e C. E. da S.

PREÂMBULO

Os requerentes, devidamente qualificados nos autos do processo em epígrafe, vêm, por meio de seu advogado, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 659 e seguintes do CPC/2015, apresentar o PLANO DE PARTILHA AMIGÁVEL referente ao inventário dos bens deixados pelo falecimento de J. A. da S., conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

O falecido J. A. da S. deixou como herdeiros sua esposa, M. F. da S., e seus dois filhos, A. J. da S. e C. E. da S. O espólio é composto por bens móveis e imóveis, conforme descrito no rol patrimonial constante nos autos.

As partes, de comum acordo, decidiram pela realização de uma partilha amigável, em respeito à harmonia familiar e ao princípio da celeridade processual, conforme disposto no CPC/2015, art. 659, §1º.

DO DIREITO

A partilha amigável é um instrumento previsto no ordenamento jurídico brasileiro, sendo regulamentada pelo CPC/2015, art. 659, que permite aos herdeiros, de comum acordo, realizarem a divisão dos bens do espólio de forma consensual, desde que respeitados os quinhões legais e eventuais direitos de terceiros.

O Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 2.015) estabelece que a partilha deve ser feita de forma equitativa, observando-se o direito de cada herdeiro. No caso em tela, a meeira tem direito à metade dos bens comuns do casal, enquanto os filhos têm direito à divisão igualitária da outra metade.

Além disso, a Constituição Federal de 1988 (CF/88, art. 5º, XXX) assegura o direito à propriedade, que deve ser respeitado na realização da partilha.

Doutrina

Segundo Maria Helena Diniz, em sua obra "Curso de Direito Civil Brasileiro", a partilha amigável é um meio eficaz de evitar litígios e promover a pacificação social, sendo recomendada sempre que houver consenso entre os herdeiros. A autora destaca que "a partilha amigável é uma manifestação de autonomia privada, que deve ser respeitada pelo Judiciário, desde que não infrinja normas de ordem pública".

De acordo com Silvio de Salvo Venosa, "a partilha amigável, além de ser mais célere, reduz custos processuais e preserva os laç"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Processo nº: __________

I - Relatório

Trata-se de pedido de homologação do plano de partilha amigável apresentado pelos requerentes M. F. da S. (meeira) e seus filhos, A. J. da S. e C. E. da S., nos autos do inventário do falecido J. A. da S., nos termos do CPC/2015, art. 659 e seguintes. O espólio é composto por bens móveis e imóveis, devidamente descritos nos autos.

As partes manifestaram consenso quanto à partilha dos bens, em respeito à harmonia familiar, ao princípio da celeridade processual e ao direito de propriedade assegurado pela Constituição Federal de 1988, art. 5º, XXX.

II - Fundamentação

A análise do pedido deve observar os princípios constitucionais e as normas infraconstitucionais aplicáveis. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 93, IX, determina que "todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade". Assim, passo à análise dos fatos e fundamentos jurídicos.

1. Dos Fatos

O falecido J. A. da S. deixou como herdeiros sua esposa e dois filhos. O plano de partilha amigável apresentado está devidamente subscrito por todas as partes interessadas e encontra-se em conformidade com os bens descritos no rol patrimonial constante dos autos.

2. Do Direito

A partilha amigável encontra respaldo no art. 659 do CPC/2015, que permite a divisão consensual dos bens entre os herdeiros, desde que respeitados os direitos de todos os envolvidos. O Código Civil Brasileiro (art. 2.015) estabelece que a partilha deve ser feita de forma equitativa, observando-se o direito de cada herdeiro. No caso em tela, a meeira tem direito à metade dos bens comuns do casal, enquanto os filhos têm direito à divisão igualitária da outra metade.

Ademais, a doutrina reforça a importância da partilha amigável como um meio de evitar litígios e promover a pacificação social, conforme lecionam Maria Helena Diniz e Silvio de Salvo Venosa. A jurisprudência também reconhece a validade desse instrumento, quando respeitadas as formalidades legais e os direitos de todos os interessados, conforme se verifica nos julgados apresentados.

3. Da Jurisprudência

A jurisprudência pátria tem reiteradamente reconhecido a validade dos planos de partilha amigável, conforme demonstram os julgados do TJSP:

  • Apelação Cível Acórdão/TJSP: Homologação de plano de partilha mesmo diante de ação declaratória de ausência de herdeiro, desde que respeitado seu quinhão.
  • Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP: Divergências formais no plano de partilha não impedem sua homologação, desde que não haja vícios impeditivos.
  • Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP: Providências formais necessárias ao esboço do plano de partilha cabem ao inventariante, e não a terceiros interessados.

4. Da Celeridade e Consenso

O consenso entre os herdeiros demonstra boa-fé e compromisso com a solução célere do inventário, conforme preconizado pelo art. 659, §1º, do CPC/2015. A dispensa de audiência de conciliação é cabível, tendo em vista que as partes já alcançaram um acordo, o que atende ao princípio da eficiência processual.

III - Conclusão

Diante do exposto, com fundamento na Constituição Federal de 1988, art. 93, IX, e no CPC/2015, art. 659, julgo procedente o pedido formulado pelos requerentes, para:

  • Homologar o plano de partilha amigável apresentado;
  • Determinar a expedição dos formais de partilha para registro nos órgãos competentes;
  • Dispensar a audiência de conciliação, em vista do consenso entre as partes;
  • Condenar o espólio ao pagamento das custas processuais remanescentes, se houver.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Ciência ao Ministério Público, se necessário.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local e Data: __________

Magistrado: __________


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