Modelo de Impugnação ao Cumprimento de Sentença com Pedido de Reconhecimento de Impenhorabilidade de Bem de Família nos Termos da Lei 8.009/90

Publicado em: 04/11/2024 CivelProcesso Civil
Modelo de impugnação ao cumprimento de sentença apresentado por executado que teve seu único imóvel residencial penhorado, requerendo o reconhecimento da impenhorabilidade do bem de família, com fundamento na Lei 8.009/90 e na proteção constitucional à moradia. O documento detalha os fatos, identifica as partes, traz fundamentação jurídica clara, jurisprudência atualizada e elenca os pedidos principais, incluindo a desconstituição da penhora e a condenação do exequente em custas e honorários, caso haja resistência injustificada. Indicado para situações em que o imóvel constrito é o único bem utilizado como residência permanente da família do executado.

IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA COM ALEGAÇÃO DE IMPENHORABILIDADE DE BEM DE FAMÍLIA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________ – Tribunal de Justiça do Estado de ____________

2. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES E DOS AUTOS

Processo nº: 0000000-00.0000.0.00.0000
Exequente: A. J. dos S., brasileiro, casado, comerciante, inscrito no CPF sob o nº 000.000.000-00, portador do RG nº 0.000.000-0, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliado na Rua Alfa, nº 100, Bairro Centro, Cidade/UF.
Executado/Impugnante: M. F. de S. L., brasileira, casada, professora, inscrita no CPF sob o nº 111.111.111-11, portadora do RG nº 1.111.111-1, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada na Rua Beta, nº 200, Bairro Jardim, Cidade/UF.
Advogado: C. E. da S., OAB/UF 12345, endereço eletrônico: [email protected], com escritório profissional na Rua Gama, nº 300, Bairro Centro, Cidade/UF.

3. SÍNTESE DO CASO

Trata-se de cumprimento de sentença em que foi determinada a penhora do único imóvel residencial pertencente à executada, ora impugnante, M. F. de S. L., sob a alegação de satisfação do crédito exequendo. O imóvel, localizado na Rua Beta, nº 200, Bairro Jardim, Cidade/UF, foi indicado à penhora pelo exequente, tendo sido deferida a constrição judicial sobre o bem. A impugnante, entretanto, sustenta que o referido imóvel é bem de família, utilizado como residência permanente de sua entidade familiar, razão pela qual é impenhorável, nos termos da Lei 8.009/90.

4. DOS FATOS

O exequente, A. J. dos S., promoveu o cumprimento de sentença em face da executada, M. F. de S. L., visando à satisfação de crédito reconhecido judicialmente. Para tanto, requereu a penhora do imóvel de matrícula nº 12345, situado na Rua Beta, nº 200, Bairro Jardim, Cidade/UF, alegando tratar-se de bem livre e desembaraçado.

Ocorre que o referido imóvel constitui o único bem imóvel de titularidade da executada, sendo utilizado exclusivamente como residência permanente de sua família, composta por seu cônjuge e dois filhos menores. A constrição judicial recaiu sobre o imóvel, tendo sido determinada a penhora e avaliação para futura expropriação.

A executada, ora impugnante, apresenta a presente impugnação ao cumprimento de sentença para demonstrar a impenhorabilidade do imóvel penhorado, por se tratar de bem de família, conforme previsão legal expressa.

Ressalte-se que a executada reside no imóvel há mais de dez anos, conforme comprovam os documentos anexos (contas de água, luz, correspondências em nome da executada e de seus familiares, declaração de imposto de renda, certidão de matrícula atualizada do imóvel).

Assim, a penhora realizada afronta o direito fundamental à moradia e à proteção da entidade familiar, razão pela qual deve ser reconhecida a impenhorabilidade do bem, com a consequente desconstituição da constrição judicial.

5. DO DIREITO

5.1. DA IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA

A impenhorabilidade do bem de família encontra amparo na Lei 8.009/90, art. 1º, que dispõe: “O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei.”

O art. 5º, XXVI, da CF/88 assegura a proteção à moradia e à entidade familiar, princípios que orientam a interpretação da legislação infraconstitucional. O CCB/2002, art. 1.715 também reforça a proteção ao bem de família.

O CPC/2015, art. 373, I, estabelece que o ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. No caso, cabe à executada comprovar que o imóvel penhorado é utilizado como residência permanente da entidade familiar, condição que resta plenamente demonstrada pelos documentos anexos.

5.2. DA NATUREZA DO IMÓVEL PENHORADO

O imóvel objeto da penhora é único bem imóvel de propriedade da executada, utilizado como residência de sua família, não se enquadrando em nenhuma das exceções previstas na Lei 8.009/90, art. 3º. Não há nos autos qualquer elemento que indique a existência de outros imóveis residenciais em nome da executada ou que o bem seja utilizado para fins comerciais.

A jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais Estaduais reconhece que a proteção conferida ao bem de família é de ordem pública, devendo ser reconhecida de ofício pelo juízo, sempre que comprovada a destinação residencial do imóvel.

5.3. DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À MORADIA

A moradia é direito fundamental, protegido pela CF/88, art. 6º, e sua proteção visa garantir a dignidade da pessoa humana e o mínimo existencial, princípios basilares do Estado Democrático de Direito (CF/88, art. 1º, III).

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VOTO

Trata-se de impugnação ao cumprimento de sentença, em que se discute a penhora do único imóvel residencial da executada, M. F. de S. L., com fundamento na alegação de ser tal bem impenhorável por se tratar de bem de família, nos termos da Lei 8.009/90.

I – RELATÓRIO

Conforme consta dos autos, após a determinação de penhora sobre o imóvel de matrícula n° 12345, situado na Rua Beta, nº 200, Bairro Jardim, Cidade/UF, a executada apresentou impugnação ao cumprimento de sentença, sustentando que o imóvel é o único de sua propriedade e serve de residência permanente para si e sua família, estando, portanto, protegido pela impenhorabilidade prevista na legislação de regência.

Documentação foi anexada aos autos, comprovando a residência da executada e sua família no referido imóvel, tais como contas de consumo, declaração de imposto de renda, certidão de matrícula atualizada e outros.

O exequente foi intimado, não tendo apresentado elementos aptos a infirmar as alegações da executada.

II – FUNDAMENTAÇÃO

a) Conhecimento

Preenchidos os requisitos legais para o conhecimento da impugnação ao cumprimento de sentença (CPC/2015, art. 525), passo à análise do mérito.

b) Da impenhorabilidade do bem de família

A controvérsia limita-se a aferir se o imóvel penhorado é protegido pela impenhorabilidade prevista na Lei 8.009/90.

O art. 1º da Lei 8.009/90 dispõe expressamente: “O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei.”

No caso em apreço, restou comprovado nos autos, por meio de farta documentação, que o imóvel objeto da penhora constitui o único bem imóvel da executada, utilizado como moradia permanente de sua família. Não há nos autos indícios de que o imóvel se enquadre em qualquer das exceções legais (Lei 8.009/90, art. 3º).

A jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça confirma a impenhorabilidade do bem de família, inclusive admitindo a arguição a qualquer tempo e grau de jurisdição (STJ, AgInt no REsp. Acórdão/STJ, Rel. Min. Moura Ribeiro, 3ª Turma, j. 20/03/2023).

c) Da proteção constitucional à moradia

A moradia é direito fundamental, protegido pela Constituição Federal (art. 6º), estando inserida no rol dos direitos sociais e relacionada à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III). A interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais e infraconstitucionais impõe a proteção do direito à moradia e à entidade familiar, nos termos do art. 5º, XXVI, da CF/88.

Ressalta-se, ainda, o dever do magistrado de fundamentar suas decisões, conforme determina o art. 93, IX, da CF/88.

d) Do ônus da prova

Compete à parte que alega a impenhorabilidade do bem de família comprovar, por meio de documentação idônea, que o imóvel serve de residência permanente à entidade familiar (CPC/2015, art. 373, I), ônus que, no presente caso, foi devidamente cumprido pela executada.

e) Da orientação jurisprudencial

A jurisprudência do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, bem como do Superior Tribunal de Justiça, é pacífica no sentido de que, comprovado o uso residencial do imóvel, impõe-se o reconhecimento da impenhorabilidade, como demonstram os seguintes precedentes:

  • TJSP, Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP – “A impenhorabilidade prevista na Lei 8.009/1990 exige comprovação de que o imóvel é utilizado como moradia permanente da entidade familiar, ônus que incumbe à parte que alega tal benefício.”
  • STJ, AgInt no REsp. Acórdão/STJ – “A impenhorabilidade do bem de família pode ser arguida a qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive por meio de exceção de pré-executividade, desde que comprovada a destinação residencial do imóvel.”
f) Da ausência de exceções legais

Não há nos autos qualquer elemento que indique a incidência de exceção legal à impenhorabilidade do bem de família (Lei 8.009/90, art. 3º), tais como dívidas decorrentes de financiamento do próprio imóvel, pensão alimentícia ou impostos relativos ao imóvel.

g) Conclusão

Diante de todo o exposto, entendo preenchidos os requisitos legais para o reconhecimento da impenhorabilidade do imóvel penhorado, devendo ser desconstituída a penhora que recaiu sobre o bem, garantindo-se à executada e sua família o direito fundamental à moradia, em observância aos princípios constitucionais e à legislação de regência.

III – DISPOSITIVO

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a impugnação ao cumprimento de sentença, para reconhecer a impenhorabilidade do imóvel de matrícula nº 12345, situado na Rua Beta, nº 200, Bairro Jardim, Cidade/UF, determinando a desconstituição da penhora realizada sobre o referido bem.

Determino a expedição de ofício ao Cartório de Registro de Imóveis para baixa da constrição, após o trânsito em julgado.

Condeno o exequente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

IV – FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL

V – EMENTA

IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – PENHORA – BEM DE FAMÍLIA – ÚNICO IMÓVEL RESIDENCIAL – IMPENHORABILIDADE RECONHECIDA – CF/88, ART. 6º E LEI 8.009/90 – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.


Juiz de Direito: _______________________
Comarca de ____________, ___ de ____________ de 2024.


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