Modelo de Manifestação sobre Laudos Psicológicos e Estudo Social em Ação de Guarda Compartilhada

Publicado em: 21/02/2025 Processo Civil Familia
Manifestação apresentada no âmbito de ação de guarda e regime de convivência de menor, com base em laudos psicológicos e estudo social que recomendam a guarda compartilhada. O documento destaca a viabilidade do regime compartilhado, fundamentando-se no princípio do melhor interesse do menor (CF/88, art. 227, ECA, art. 4º) e na legislação vigente (CCB/2002, Lei 13.058/2014), além de citar jurisprudências relevantes para embasar o pedido de manutenção da guarda compartilhada, com lar de referência e regime de convivência ampliado para o genitor.

MANIFESTAÇÃO SOBRE LAUDOS PSICOLÓGICOS E ESTUDO SOCIAL

PREÂMBULO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de ____________.

Processo nº: ____________.

Requerente: A. J. dos S.
Requerido: M. F. de S. L.

A. J. dos S., já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar MANIFESTAÇÃO sobre os laudos psicológicos e estudo social juntados aos autos, com fundamento no CPC/2015, art. 319, e demais dispositivos aplicáveis, nos termos a seguir expostos.

DOS FATOS

Trata-se de ação que versa sobre a guarda e o regime de convivência do menor [nome do menor], filho do Requerente e da Requerida. No curso do processo, foram realizados laudos psicológicos e estudo social, os quais apontam para a viabilidade da guarda compartilhada, com o estabelecimento de um lar de referência e a ampliação gradativa do regime de convivência do genitor.

O Requerente, desde o início do litígio, tem buscado assegurar o melhor interesse do menor, conforme preconizado pelo CF/88, art. 227, e pelo ECA, art. 4º. Os laudos apresentados corroboram a aptidão do Requerente para exercer a guarda compartilhada, bem como a importância do convívio do menor com ambos os genitores.

DO DIREITO

A guarda compartilhada é o regime prioritário no ordenamento jurídico brasileiro, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.583, §2º, e na Lei 13.058/2014. Esse regime visa à divisão equilibrada das responsabilidades parentais, garantindo ao menor o direito de conviver com ambos os genitores de forma ampla e saudável.

O princípio do melhor interesse do menor, consagrado no CF/88, art. 227, e no ECA, art. 4º, deve nortear a decisão judicial em casos de guarda. Nesse sentido, os laudos psicológicos e o estudo social apresentados nos autos são claros ao indicar que a guarda compartilhada atende aos interesses do menor, promovendo seu desenvolvimento integral e assegurando o convívio com ambos os genitores.

Ademais, o CPC/2015, art. 371, determina que o juiz deve valorar livremente as provas, observando os critérios da razoabilidade e da proporcionalidade. No presente caso, os laudos técnicos constituem elementos probatórios robustos que devem ser considerados para a manutenção da guarda compartilhada.

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Informações complementares

Simulação de Voto

VOTO

Trata-se de recurso interposto nos autos da ação que versa sobre a guarda e o regime de convivência do menor [nome do menor], filho do Requerente e da Requerida. O presente caso encontra-se em análise à luz dos laudos psicológicos e do estudo social apresentados, os quais recomendam a guarda compartilhada, com definição de lar de referência e ampliação gradativa do regime de convivência do genitor.

DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS

Conforme estabelecido pela Constituição Federal de 1988, em seu art. 227, e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), art. 4º, o princípio do melhor interesse do menor deve ser o norteador de qualquer decisão judicial que envolva crianças e adolescentes. O presente processo aponta que ambos os genitores possuem condições de cuidar do menor, e os laudos técnicos apresentados corroboram a viabilidade da guarda compartilhada como a solução mais adequada.

O Código Civil de 2002, em seu art. 1.583, §2º, bem como a Lei 13.058/2014, determina que a guarda compartilhada é o regime prioritário em nosso ordenamento jurídico. Tal regime visa assegurar ao menor o direito de conviver de forma ampla e saudável com ambos os genitores, promovendo o desenvolvimento integral da criança.

Ademais, o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), em seu art. 371, confere ao magistrado o poder de valorar livremente as provas, desde que observados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. No caso em análise, os laudos psicológicos e o estudo social são elementos probatórios robustos que apontam para a manutenção da guarda compartilhada, com a definição de um lar de referência.

DA JURISPRUDÊNCIA

A jurisprudência pátria tem reiteradamente reconhecido a guarda compartilhada como o regime que melhor atende aos interesses do menor, salvo em situações excepcionais que inviabilizem sua aplicação. Destacam-se os seguintes precedentes:

  • TJSP (6ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível / Guarda Acórdão/TJSP: \"Sentença que atribuiu aos genitores a guarda compartilhada, fixou o lar materno como referência e o regime de visitas do genitor, de ampliação gradativa, com pernoite. Estudos psicossociais que apontam e recomendam a guarda compartilhada, com a ampliação gradativa do regime de visitas, como fixado na sentença.\"
  • STJ (5ª T.) - RECURSO ESPECIAL 1.888.868 - DF: \"A guarda compartilhada constitui o regime idealmente concebido pelo legislador, detendo prevalência em relação aos demais, ainda que não haja acordo por parte dos genitores, desde que atendido o melhor interesse da criança.\"

CONCLUSÃO

Diante do exposto, com fundamento na Constituição Federal de 1988, art. 227, no Código Civil de 2002, art. 1.583, §2º, e na Lei 13.058/2014, reconheço que a guarda compartilhada atende ao princípio do melhor interesse do menor, promovendo seu desenvolvimento integral e assegurando o convívio com ambos os genitores.

Assim, voto pelo conhecimento do recurso interposto e por sua procedência, a fim de:

  1. Manter a guarda compartilhada do menor, com definição de lar de referência;
  2. Determinar a ampliação gradativa do regime de convivência do genitor, conforme recomendado pelos laudos técnicos;
  3. Garantir a observância do princípio do melhor interesse do menor em todas as fases posteriores do processo.

DECISÃO

Por todo o exposto, julgo procedente o pedido, nos termos do voto.

Assim decido.

Local e data.

_____________________________
Assinatura do Magistrado
Nome do Magistrado
Cargo


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