Modelo de Pedido de Medida Cautelar para Suspensão de Movimentação Indevida em Conta FGTS e Restituição de Valores Subtraídos
Publicado em: 24/09/2024 AdministrativoCivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [INSERIR COMARCA]
Distribuição com pedido de urgência
Nome do Requerente: A. J. dos S., brasileiro, estado civil [inserir], profissão [inserir], portador do CPF nº [inserir], residente e domiciliado na [endereço completo], e-mail: [inserir].
Nome do Requerido: Caixa Econômica Federal, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº [inserir], com sede na [endereço completo], e-mail: [inserir].
PREÂMBULO
O Requerente, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 300 e seguintes do CPC/2015, propor a presente:
MEDIDA CAUTELAR
em face da Caixa Econômica Federal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente é titular de conta vinculada ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e aderiu à sistemática de saque-aniversário, prevista na Lei 8.036/1990. Contudo, foi surpreendido com a realização de um saque indevido de sua conta vinculada, mediante fraude perpetrada por terceiros, sem qualquer autorização ou ciência do Requerente.
Tal fraude foi realizada por meio de transações eletrônicas, utilizando-se de dados pessoais do Requerente, o que evidencia a falha na segurança do sistema da Requerida, Caixa Econômica Federal. O saque indevido causou prejuízo financeiro ao Requerente, que depende do valor do FGTS para sua subsistência.
Diante da iminência de novos prejuízos e da necessidade de resguardar o patrimônio do Requerente, faz-se necessária a concessão de medida cautelar para impedir novos saques fraudulentos e determinar a restituição dos valores indevidamente subtraídos.
DO DIREITO
A presente medida cautelar encontra fundamento no CPC/2015, art. 300, que dispõe sobre a concessão de tutela provisória de urgência quando presentes os requisitos de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
No caso em tela, o fumus boni iuris está evidenciado pela demonstração de que o saque foi realizado sem autorização do Requerente, configurando falha na prestação de serviço da Requerida, nos termos do CDC, art. 14. Já o periculum in mora decorre do risco de novos saques fraudulentos, que podem agravar ainda mais o prejuízo financeiro do Requerente.
Ademais, a responsabilidade objetiva da Requerida está prevista no CDC, art. 14, que impõe ao fornecedor de serviços o dever de reparar os danos"'>...