Modelo de Pedido de Reconsideração de Decisão que Indeferiu Tutela Provisória de Guarda em Favor da Avó do Menor

Publicado em: 07/12/2024 Civel Familia Menor Menor
Requerimento realizado por M. F. da S. R., avó do menor, perante a 23ª Vara Cível de Aracaju/SE, para reconsideração de decisão que indeferiu tutela provisória de guarda, fundamentado no CPC/2015, art. 1.021, e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A petição destaca a relação de fato da requerente com o menor, o prejuízo causado pela ausência de guarda provisória, como a impossibilidade de matrícula escolar, e os requisitos legais para a concessão da tutela de urgência. Inclui jurisprudências pertinentes e solicita prioridade na tramitação do feito, em atenção ao melhor interesse da criança.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 23ª VARA CÍVEL DE ARACAJU – SE

Processo nº: 202412301993

Requerente: M. F. da S. R.

Requerido: G. dos S.

PREÂMBULO

M. F. DA S. R., já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 1.021, requerer a RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO que indeferiu a concessão de tutela provisória para guarda do menor, nos termos que seguem.

DOS FATOS

A requerente, avó do menor, sempre foi a responsável pela criação e cuidado da criança, que reside sob sua guarda de fato desde o nascimento. Contudo, a decisão proferida por este juízo indeferiu o pedido de tutela provisória de guarda, sob o fundamento de ausência de elementos suficientes para a concessão da medida em caráter liminar.

Ocorre que a ausência da guarda provisória está causando prejuízos ao menor, especialmente no que tange à impossibilidade de realizar a matrícula escolar e tratar de outros assuntos essenciais à sua vida cotidiana.

DO DIREITO

Nos termos do CPC/2015, art. 300, a tutela provisória de urgência pode ser concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso em tela, ambos os requisitos estão presentes.

A probabilidade do direito está demonstrada pelo fato de que o menor reside com a requerente desde o nascimento, sendo ela a responsável por sua criação e sustento. Já o perigo de dano está configurado pela necessidade de regularização da guarda para viabilizar a matrícula escolar e outros atos essenciais à vida do menor.

Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu art. 4º, estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação e à convivência familiar. A ausência de guarda regularizada impede a requerente de cumprir tais deveres, em prejuízo ao melhor interesse do menor.

JURISPRUDÊNCIAS

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Dos Fatos

Maurícia Fátima da Silva Ramiro, avó do menor, ingressou com pedido de reconsideração da decisão judicial que indeferiu a tutela provisória de guarda. A requerente demonstrou que é responsável pela criação e sustento do menor desde o nascimento, exercendo a guarda de fato. Contudo, a decisão que negou a tutela provisória foi fundamentada na suposta ausência de elementos suficientes para concessão em caráter liminar.

A falta da guarda provisória está gerando prejuízos significativos ao menor, como a impossibilidade de realizar matrícula escolar e tratar de outros assuntos essenciais à sua vida cotidiana. A requerente busca sanar a situação, priorizando o bem-estar e os direitos fundamentais da criança.

Do Direito

De acordo com o artigo 300 do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), a tutela provisória de urgência é concedida quando presentes a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso em análise, ambos os requisitos estão claramente configurados.

A probabilidade do direito decorre do fato de que o menor reside com a requerente desde o nascimento, sendo ela a única responsável por sua criação. O perigo de dano, por sua vez, está evidenciado na necessidade urgente de regularização da guarda para permitir a matrícula escolar e o atendimento de outras demandas essenciais à rotina do menor.

Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 4º, estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação e à convivência familiar. A ausência de guarda regular prejudica o cumprimento desses deveres, violando o princípio do melhor interesse da criança.

Da Jurisprudência

Para fundamentar o pedido, foram apresentados precedentes jurisprudenciais que destacam a necessidade de cautela em decisões relacionadas à guarda de menores e a importância de se considerar o equilíbrio e o bem-estar da criança. Exemplos incluem:

  • TJSP (8ª Câmara de Direito Privado): Ressalta a importância de evitar alterações traumáticas na rotina da criança sem os elementos necessários para decisão liminar.
  • TJSP (10ª Câmara de Direito Privado): Enfatiza a necessidade de melhor instrução probatória antes de decidir questões relacionadas à guarda provisória.
  • TJSP (7ª Câmara de Direito Privado): Indica a relevância de estudos técnicos para avaliar adequadamente a modificação da guarda.

Conclusão

A requerente solicita a reconsideração da decisão que indeferiu a tutela provisória de guarda, com base na probabilidade do direito, no perigo de dano e nos princípios estabelecidos pelo ECA. Caso a decisão não seja reconsiderada, requer a submissão do pedido ao Tribunal competente, conforme art. 1.021 do CPC/2015. O pedido visa garantir o melhor interesse do menor, priorizando sua segurança, educação e desenvolvimento pleno.


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