Modelo de Pedido de Revogação de Prisão Preventiva com Concessão de Liberdade Provisória com Fundamentação no CPP, Art. 316
Publicado em: 16/12/2024 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___
Processo nº: _____________
PREÂMBULO
Nome completo do requerente: F. S. de A., nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº ___ e CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, bairro ___, cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ___, nº ___, bairro ___, cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 316, requerer a:
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA COM CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA
Em razão dos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O requerente foi preso preventivamente no dia ___, sob a acusação de suposta prática do crime de ___. A prisão foi decretada com fundamento nos requisitos do CPP, art. 312, alegando-se a necessidade de garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal.
Contudo, o requerente é primário, possui residência fixa, ocupação lícita e não apresenta qualquer histórico de conduta que justifique a manutenção de sua prisão preventiva. Ademais, não há elementos concretos que demonstrem risco à ordem pública ou à instrução processual, tampouco indícios de que o requerente pretenda se furtar à aplicação da lei penal.
DO DIREITO
A prisão preventiva é medida excepcional, devendo ser decretada apenas quando presentes os requisitos do CPP, art. 312, quais sejam: prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, além da demonstração concreta da necessidade da custódia para garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou aplicação da lei penal.
No caso em tela, a manutenção da prisão preventiva do requerente não se justifica, uma vez que ele preenche os requisitos para a concessão da liberdade provisória, conforme disposto no CPP, art. 319. O requerente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita, não havendo indícios concretos de que sua liberdade comprometeria a ordem pública ou a instrução criminal.
Além disso, o princípio da presunção de inocência, consagrado no CF/88, art. 5º, LVII, reforça a necessidade de que a prisão preventiva seja utilizada como medida extrema, sendo substituída por medidas cautelares diversas sempre que possível.
A doutrina majoritária também aponta que a prisão preventiva não pode ser utilizada como antecipação de pena, sob pena de violação ao devido proc"'>...