Modelo de Petição de Partilha de Bens Pós-Divórcio: Requerimento Jurídico em Face do Regime de Comunhão Parcial
Publicado em: 13/12/2024 CivelProcesso Civil FamiliaPETIÇÃO DE PARTILHA DE BENS PÓS-DIVÓRCIO
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família e Sucessões da Comarca de ____________.
Nome completo da Requerente: M. F. de S. L., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº ____________, residente e domiciliada na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________.
Nome completo do Requerido: C. E. da S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________.
Por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE PARTILHA DE BENS PÓS-DIVÓRCIO
Com fundamento nos artigos 1.658 e seguintes do Código Civil Brasileiro (CCB/2002) e no CPC/2015, art. 319, em face do Requerido, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O casal contraiu matrimônio em __/__/____ sob o regime de comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento anexa. Durante a constância do casamento, foram adquiridos bens móveis e quotas empresariais que, por força do regime de bens, devem ser partilhados de forma igualitária entre as partes.
Entre os bens a serem partilhados, destaca-se um automóvel adquirido por financiamento, com entrada de R$ 11.000,00 paga com recursos comuns do casal, e as parcelas subsequentes, que também foram quitadas durante a união. Além disso, o Requerido é sócio-gerente de duas empresas limitadas, cujas quotas sociais também integram o patrimônio comum.
O divórcio foi decretado em __/__/____, mas a partilha de bens restou pendente, motivo pelo qual a Requerente busca a tutela jurisdicional para garantir a divisão equitativa dos bens adquiridos na constância do casamento.
DO DIREITO
Nos termos do CCB/2002, art. 1.658, no regime de comunhão parcial de bens, comunicam-se os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento, salvo exceções previstas em lei. Assim, tanto o automóvel financiado quanto as quotas empresariais adquiridas durante o matrimônio devem ser partilhados.
O CCB/2002, art. 1.660, III, dispõe que os bens adquiridos por título oneroso na constância do casamento, ainda que em nome de apenas um dos cônjuges, integram o patrimônio comum. No caso, o automóvel foi adquirido mediante esforço conjunto, devendo ser partilhado na proporç"'>...