Modelo de Recurso Especial para Garantia de Assistência Judiciária Gratuita e Análise de Tempestividade com Base no CPC/2015 e Constituição Federal
Publicado em: 29/01/2025 CivelProcesso CivilConstitucionalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREÂMBULO
D. S. DO A., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado V, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected], por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na Rua Y, nº Z, Bairro W, Cidade V, Estado U, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o presente RECURSO ESPECIAL, com fundamento no CF/88, art. 105, III, alíneas "a" e "c", e no CPC/2015, art. 1.029, em face da decisão monocrática proferida no Evento 3, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O recorrente opôs embargos de declaração contra decisão que indeferiu o pedido de assistência judiciária gratuita, alegando que a decisão desconsiderou os documentos apresentados, os quais comprovam sua hipossuficiência financeira, em violação aos princípios da ampla defesa e do acesso à justiça (CF/88, art. 5º, XXXV e LXXIV).
Além disso, o recorrente demonstrou que o prazo processual para a interposição do recurso foi respeitado, conforme o CPC/2015, art. 219, que estabelece a contagem em dias úteis, e o CPC/2015, art. 1.003, que prevê a suspensão durante o recesso forense. Assim, o prazo final para a prática do ato processual seria 03/02/2025.
Contudo, a decisão monocrática não conheceu dos embargos de declaração, sob o argumento de que as razões apresentadas pelo recorrente estariam dissociadas dos fundamentos da decisão embargada, aplicando o princípio da dialeticidade recursal.
DO DIREITO
O presente recurso especial visa corrigir a violação ao CPC/2015, art. 1.022, que determina que os embargos de declaração devem ser conhecidos e julgados quando houver omissão, contradição, obscuridade ou erro material na decisão recorrida. No caso em tela, o recorrente apresentou argumentos claros e objetivos, demonstrando a tempestividade do recurso e a necessidade de análise dos documentos que comprovam sua hipossuficiência financeira.
Ademais, a decisão recorrida violou o CF/88, art. 5º, XXXV e LXXIV, ao impedir o acesso à justiça do recorrente, que depende da concessão da assistência judiciária gratu"'>...