Modelo de Recurso Extraordinário ao STF: Insurgência Contra Acórdão em Relação de Consumo com Violação de Preceitos Constitucionais
Publicado em: 11/09/2024 Processo CivilConstitucionalConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
[Nome completo da parte, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico e endereço completo], por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 102, III, "a", da Constituição Federal de 1988, interpor o presente
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
em face do acórdão proferido pela Turma Recursal do [nome do tribunal de origem], nos autos do processo nº [número do processo], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
PREÂMBULO
O presente recurso extraordinário é interposto contra acórdão que violou preceitos constitucionais, especialmente os princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, previstos no art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal. A matéria discutida refere-se à relação de consumo envolvendo contrato de cartão de crédito, em que houve negativa de prestação jurisdicional adequada e violação ao princípio da primazia do julgamento de mérito.
DOS FATOS
A parte recorrente ajuizou ação contra a instituição financeira [nome da instituição], pleiteando a nulidade de cláusulas abusivas em contrato de cartão de crédito, bem como a restituição de valores cobrados indevidamente. O juízo de primeiro grau julgou improcedente a demanda, decisão que foi mantida pela Turma Recursal, sob o fundamento de que a parte autora não teria comprovado o vínculo contratual de forma suficiente.
Contudo, a decisão recorrida desconsiderou a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), especialmente no tocante à inversão do ônus da prova, prevista no art. 6º, VIII, do CDC, além de violar os princípios constitucionais do acesso à justiça e da primazia do julgamento de mérito.
DO DIREITO
A decisão recorrida afronta diretamente o art. 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal, ao negar à parte recorrente o direito de ver sua pretensão analisada de forma justa e adequada. O princípio da primazia do julgamento de mérito, consagrado no CPC/2015, art. 4º, impõe ao magistrado o dever de evitar a extinção do processo ou o julgamento desfavorável por questões formais que possam ser superadas.
Ademais, a relação jurídica em questão é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, que prevê a possibilidade de inversão do ônus da prova em favor do consumidor, parte hipossuficiente na relação. A exig"'>...