Modelo de Réplica em Ação Indenizatória por Empréstimos Consignados Não Autorizados: Contestação e Fundamentação Jurídica
Publicado em: 30/05/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
JOSÉ, já devidamente qualificado nos autos da ação em epígrafe, que move em face de JOÃO, também qualificado, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 350, apresentar a presente:
RÉPLICA
Em atenção à contestação apresentada pela parte ré, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
O autor ajuizou a presente ação em razão de ter sido vítima de conduta ilícita praticada pelo réu, que, na posse do cartão de aposentadoria do autor, realizou diversos empréstimos consignados sem a autorização deste. Tal conduta gerou prejuízos financeiros e morais ao autor, que busca a devida reparação.
Na contestação, o réu alega que os empréstimos foram realizados com a anuência do autor e que não houve qualquer irregularidade em sua conduta. Contudo, tais alegações não encontram respaldo nos elementos probatórios constantes nos autos.
DO DIREITO
Inicialmente, é importante destacar que a conduta do réu caracteriza-se como ato ilícito, nos termos do CCB/2002, art. 186, que dispõe:
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
Ao realizar empréstimos consignados sem a autorização do autor, o réu violou o direito de propriedade e de livre disposição de seus bens, garantidos pelo CCB/2002, art. 421. Além disso, a conduta do réu afronta os princípios da boa-fé objetiva e da função social do contrato, previstos no CCB/2002, art. 422.
Ademais, o autor é pessoa idosa e aposentada, sendo aplicável ao caso o disposto no Estatuto do Idoso, art. 4º, que garante a proteção integral e prioritária aos direitos dos idosos, especialmente no que tange à sua dignidade e integridade financeira.
Por fim, a responsabilidade do réu é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, uma vez que se trata de relação de consumo. Assim, cabe ao réu comprovar que não houve falha na prestação do serviço, o que não foi demonstrado nos autos.
JURISPRUDÊNCIAS
Para corroborar os argumentos apresentados, colacionam-se os seguintes precedentes:
1. PETIÇÃO INICIAL
Ação declaratória e indenizatória. Hipótese em que sérios indícios de abuso do direito de litigar vêm sendo constatados, a consubstanciar a denominada advocacia predatória (ajuizamento de demandas massificadas com a utilização de procuração genérica) e a justificar a adoção das orientações estabelecidas nos Comunicados CG 02/2017 e CG 456/2022, do Núcleo de Monitoramento de Perfis de Demandas e Estatística - Numopede, "'>...
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