Modelo de Representação Eleitoral por Intimidação e Abuso de Autoridade por Policial Fora do Expediente

Publicado em: 01/10/2024 Eleitoral
Modelo de representação eleitoral contra policial que intimidou eleitores fora do expediente, utilizando-se de sua posição para coagir eleitores a modificar seu comportamento eleitoral. A peça solicita a condenação por abuso de autoridade e coação eleitoral.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ ELEITORAL DA ___ª ZONA ELEITORAL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Representante: [Nome Completo], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador(a) do RG nº [número] e CPF nº [número], residente e domiciliado(a) na [endereço completo].

Representado: [Nome do Policial], policial militar, lotado na [Nome da Unidade], residente e domiciliado na [endereço completo].

Assunto: Representação eleitoral por abuso de autoridade e intimidação fora do expediente por policial

[Nome Completo], já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço completo], onde recebe intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CF/88, art. 5º, XXXIV, XXXV, e no Código Eleitoral, Lei 4.737/1965, art. 243, apresentar

REPRESENTAÇÃO ELEITORAL

contra [Nome do Policial], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:


I – DOS FATOS

No dia [data do ocorrido], por volta das [horário], na [localização detalhada], o representado [Nome do Policial], que é policial militar e se encontrava fora do horário de serviço, abordou e intimidou o representante, bem como outras pessoas presentes no local, em um contexto claramente abusivo.

Sem qualquer motivação legítima e utilizando de sua posição de policial, o representado ameaçou verbalmente os presentes, insinuando que poderia tomar medidas repressivas contra os cidadãos caso estes manifestassem apoio a determinado candidato nas eleições que se aproximam.

O uso de sua autoridade como policial, mesmo fora de serviço, foi realizado de forma intimidatória, coagindo os cidadãos a modificar seu comportamento eleitoral, o que configura grave violação ao princípio da liberdade eleitoral, garantido pela CF/88, art. 14, bem como ao Código Eleitoral, que veda o uso de qualquer meio de coação ou intimidação com o intuito de influenciar o voto de outrem.

O abuso de autoridade, conforme descrito, se reveste de maior gravidade por ter sido praticado por um servidor público incumbido de proteger a ordem e garantir a segurança, mas que, fora de seu expediente e sem justa causa, usou sua posição para intimidar os presentes e restringir sua liberdade de escolha eleitoral.


II – DO DIREITO

A CF/88, art. 14, caput, assegura a todos os cidadãos o direito ao voto livre e consciente, sendo vedado qualquer tipo de pressão ou coação para influenciar o eleitor. A CF/88, art. 5º, XXXIV, XXXV, também garante o direito de petição e a inafastabilidade do controle jurisdicional, assegurando ao cidadão a d"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A presente representação tem por objeto a intimidação e coação realizada por policial militar fora do expediente, utilizando-se de sua função para ameaçar eleitores em contexto eleitoral. Tal conduta fere o princípio constitucional da liberdade de voto e caracteriza abuso de autoridade, conforme prevê a Lei 13.869/2019, além de violar disposições do Código Eleitoral, que proíbem o uso de coação para influenciar o comportamento dos eleitores.

Conceitos e Definições

  • Abuso de Autoridade: Uso indevido de poder por agente público, configurado quando este ultrapassa os limites legais de sua função, constrangendo ou intimidando terceiros, conforme Lei 13.869/2019.
  • Liberdade de Voto: Princípio constitucional que garante ao cidadão o direito de escolher seus representantes de maneira livre e sem coação, nos termos da CF/88, art. 14.
  • Coação Eleitoral: Qualquer forma de pressão ou intimidação visando influenciar o eleitor a votar de determinada maneira, vedada pela legislação eleitoral.

Considerações Finais

A coação eleitoral praticada por agente público fora do horário de serviço é uma grave violação aos direitos eleitorais dos cidadãos. A presente representação busca garantir que as eleições transcorram de forma livre e democrática, sem a interferência indevida de agentes públicos que utilizam sua posição para intimidar eleitores.

TÍTULO:
MODELO DE REPRESENTAÇÃO ELEITORAL CONTRA POLICIAL POR COAÇÃO ELEITORAL E ABUSO DE AUTORIDADE


1. Introdução

A presente representação eleitoral tem como objetivo denunciar um policial que, fora de seu horário de expediente, utilizou sua autoridade para coagir eleitores a modificar seu comportamento eleitoral. Tal conduta fere a liberdade de voto, princípio fundamental no processo democrático, e caracteriza abuso de autoridade e coação eleitoral.

Legislação:
CF/88, art. 14 - Liberdade de voto como direito fundamental.
CE, art. 237 - Vedação ao uso de meios que impeçam ou dificultem a liberdade do eleitor.

Jurisprudência:
Coação eleitoral e liberdade de voto
Abuso de autoridade nas eleições


2. Representação Eleitoral

A representação eleitoral é o meio jurídico adequado para denunciar ações de abuso de poder e coação durante o período eleitoral. No presente caso, o policial intimidou eleitores utilizando sua função pública, o que configura violação dos direitos políticos dos eleitores e do devido processo eleitoral.

Legislação:
CE, art. 96 - Representação para apuração de infrações eleitorais.
Lei 13.869/2019, art. 30 - Lei de abuso de autoridade em atos que visem influenciar o processo eleitoral.

Jurisprudência:
Representação eleitoral por abuso de autoridade
Coação eleitoral e representação


3. Abuso de Autoridade

O abuso de autoridade ocorre quando um agente público, valendo-se de sua função, excede os limites legais de sua atuação para obter vantagens ou influenciar terceiros de maneira indevida. Neste caso, o policial utilizou sua posição para coagir eleitores, caracterizando abuso de poder.

Legislação:
Lei 13.869/2019, art. 22 - Prática de abuso de autoridade com fim de influenciar eleições.
CE, art. 237 - Repressão a qualquer ato que impeça o livre exercício do direito ao voto.

Jurisprudência:
Abuso de autoridade e influência no voto
Representação por abuso de autoridade nas eleições


4. Coação Eleitoral

A coação eleitoral é configurada quando um eleitor é forçado ou intimidado a modificar seu voto ou a abster-se de votar em determinado candidato. No caso relatado, o policial, fora de seu expediente, atuou de forma a constranger eleitores, o que se caracteriza como coação eleitoral, violando a liberdade de escolha dos cidadãos.

Legislação:
CE, art. 301 - Coação de eleitor para votar ou deixar de votar.
Lei 4.737/1965, art. 237 - Penalidade para coação eleitoral.

Jurisprudência:
Coação eleitoral e intimidação
Representação por coação nas eleições


5. Policial Fora do Expediente

O fato de o policial estar fora de seu expediente não isenta a gravidade da conduta. O uso de sua posição de autoridade para interferir no comportamento eleitoral de cidadãos, mesmo fora do horário de trabalho, é inaceitável e constitui infração eleitoral, violando a neutralidade que se espera de um servidor público no processo eleitoral.

Legislação:
Lei 13.869/2019, art. 30 - Ação de servidores públicos com o objetivo de influenciar eleições.
CE, art. 237 - Proibição de ações que prejudiquem a liberdade eleitoral, mesmo fora do expediente.

Jurisprudência:
Coação eleitoral por policial
Uso de autoridade fora do expediente


6. Intimidação de Eleitores

A intimidação de eleitores é uma prática antidemocrática que compromete a integridade do processo eleitoral. O policial em questão utilizou sua posição para pressionar eleitores, comprometendo a liberdade de voto e desrespeitando os princípios que regem a igualdade de condições para todos os candidatos e eleitores.

Legislação:
CE, art. 300 - Repressão à intimidação e interferência na liberdade eleitoral.
CF/88, art. 14 - Garantia da liberdade de voto e escolha política.

Jurisprudência:
Intimidação eleitoral e liberdade de voto
Coação no processo eleitoral


7. Liberdade de Voto

A liberdade de voto é um dos pilares fundamentais do processo democrático e não pode ser comprometida por pressões externas, seja de natureza econômica, social ou, como no presente caso, de abuso de autoridade por um policial. Garantir essa liberdade é essencial para a legitimidade das eleições.

Legislação:
CF/88, art. 14 - Princípio da liberdade de voto.
CE, art. 237 - Proteção à liberdade eleitoral.

Jurisprudência:
Liberdade de voto nas eleições
Coação e liberdade de voto


8. Código Eleitoral

O Código Eleitoral brasileiro estabelece os princípios e regras que devem ser observados no processo eleitoral. A conduta relatada nesta representação viola diretamente os dispositivos legais que garantem a lisura e imparcialidade nas eleições, cabendo, portanto, a punição cabível ao responsável.

Legislação:
CE, art. 300 - Ato de coação eleitoral é punível com detenção.
CE, art. 301 - Proibição de constrangimento do eleitor.

Jurisprudência:
Código Eleitoral e coação eleitoral
Abuso de autoridade no Código Eleitoral


9. Processo Eleitoral

O processo eleitoral deve ser regido pela transparência, igualdade de oportunidades e liberdade de voto. A interferência de agentes públicos, como o policial representado, compromete a integridade desse processo, exigindo uma resposta firme do Judiciário Eleitoral.

Legislação:
CF/88, art. 5º, XXXV - Acesso à Justiça para garantir direitos violados.
CE, art. 222 - Nulidade de eleição por coação de eleitores.

Jurisprudência:
Coação e processo eleitoral
Abuso de autoridade no processo eleitoral


10. Considerações Finais

A presente representação visa garantir o cumprimento da legislação eleitoral e a condenação do policial por abuso de autoridade e coação eleitoral, assegurando a manutenção do princípio da liberdade de voto e da integridade do processo eleitoral.


 


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