Modelo de Resposta aos Embargos de Declaração com Pedido de Rejeição e Aplicação de Multa por Litigância de Má-Fé
Publicado em: 26/09/2024 Processo Civil FamiliaEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA DA COMARCA DE ____________
Processo nº ____________
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – RESPOSTA
Nome da parte exequente, M. F. de S. L., já qualificada nos autos em epígrafe, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua RESPOSTA AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do CPC/2015, art. 1.023, em face de C. E. da S., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
Os presentes embargos de declaração foram opostos pelo executado sob a alegação de obscuridade na decisão que indeferiu o pedido de gratuidade processual e pela ausência de oportunidade para manifestação sobre documentos juntados aos autos. Contudo, conforme será demonstrado, os argumentos apresentados carecem de fundamento jurídico, devendo os embargos ser rejeitados.
DOS FATOS
O executado alega que a decisão embargada contém obscuridade por não oportunizar a juntada de documentos comprobatórios de sua situação financeira e por não permitir manifestação sobre documentos apresentados pela exequente. Argumenta, ainda, que os documentos de fls. 208/214 foram utilizados para reforçar o pleito da exequente, sem que pudesse contraditá-los.
Entretanto, os documentos juntados pela exequente, como certidões da Jucesp e extratos bancários, são de domínio público e visam comprovar a inadimplência do executado no pagamento das prestações alimentares, bem como sua capacidade financeira. Ademais, a decisão de indeferimento da gratuidade processual foi fundamentada em documentos que demonstram a renda elevada do executado, incompatível com a alegação de hipossuficiência.
DO DIREITO
Os embargos de declaração têm como finalidade sanar obscuridade, contradição, omissão ou erro material, conforme disposto no CPC/2015, art. 1.022. No caso em tela, não há qualquer vício na decisão embargada que justifique sua modificação ou integração.
Quanto à alegação de obscuridade, verifica-se que a decisão embargada foi clara ao indeferir o pedido de gratuidade processual com base em documentos que comprovam a renda elevada do executado, demonstrando que este não se enquadra nos critérios de hipossuficiência. Além disso, os documentos juntados pela exequente são de domínio público e não exigem contraditório prévio, sendo suficientes para comprovar a inadimplência do executado.
Ademais, a tentativa do executado de rediscutir o mérito da decisão por meio dos embargos de declaração configura desvio de finalidade, caracterizando litigância de má-fé, nos termos do CPC/2015, art. 80, II e VII.
JURISPRUDÊNCIAS
Conforme entendimento consolidad"'>...