Modelo de Ação de Inventário Judicial com Pedido de Retificação de Registro de Óbito e Declaração de Única Herdeira Legítima
Publicado em: 31/03/2025 Familia SucessãoEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE TEUTÔNIA – RS
Distribuição com urgência
PREÂMBULO
N. DOS S., brasileira, viúva, do lar, portadora do RG nº XXX e inscrita no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, endereço eletrônico XXX, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, endereço eletrônico XXX, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE INVENTÁRIO JUDICIAL
com fundamento no CPC/2015, art. 611 e seguintes, em face de L. DOS S., brasileira, estado civil desconhecido, residente e domiciliada na Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Autora manteve um relacionamento público, contínuo e duradouro com o Sr. M. R., falecido, desde outubro de 2000. Durante esse período, o casal adquiriu, de forma comum, um imóvel localizado na praia, avaliado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), e um veículo no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais).
O relacionamento foi marcado por harmonia e companheirismo, sendo que o casal assumiu a guarda de duas netas. Contudo, em 2019, um grave incidente ocorreu, envolvendo o falecido e uma das netas, o que resultou em ordem judicial para que M. se afastasse do lar. Apesar disso, a Autora manteve o relacionamento, respeitando as determinações judiciais e priorizando a segurança das menores.
Em outubro de 2022, M. foi internado devido a uma grave doença, entrando em coma e sendo declarado incapaz, conforme laudos médicos. Inicialmente, a Autora foi nomeada curadora de M., mas, devido a ameaças e coações por parte de L., irmã do falecido, esta conseguiu judicialmente a curatela.
Após o falecimento de M., ocorrido em janeiro de 2023, L. declarou fraudulentamente no registro de óbito que o falecido teria uma filha, J., de 30 anos, o que não corresponde à verdade, pois não há qualquer reconhecimento de filiação. Tal ato teve o claro objetivo de prejudicar a Autora, única herdeira legítima.
DO DIREITO
A presente demanda encontra fundamento no CPC/2015, art. 611, que estabelece a obrigatoriedade de abertura de inventário para a partilha de bens deixados pelo falecido. Ademais, a Autora é a única herdeira legítima, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.829, inciso III, que reconhece o direito sucessório do cônjuge ou companheiro sobrevivente.
A inclusão de J. como suposta filh"'>...