Modelo de Ação de Usucapião Extraordinário de Imóvel Residencial

Publicado em: 11/11/2024 Civel Direito Imobiliário
Modelo de petição inicial para ação de usucapião extraordinário, visando à aquisição da propriedade de imóvel residencial em Porto Alegre/RS. A peça processual detalha os fatos que comprovam a posse contínua e ininterrupta da Autora, fundamenta o direito à usucapião conforme o Código Civil e aborda os princípios constitucionais aplicáveis, como a função social da propriedade e a dignidade da pessoa humana.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA [NÚMERO]ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS

Processo n.º [XXXXXXXXXXXX]

AUTORA: A. M. T. B., brasileira, viúva, residente e domiciliada à [endereço completo], inscrita no CPF sob o nº [cpf], RG nº [rg], filha de J. T. e M. L. T., ambos falecidos, e-mail: [e-mail da autora].

RÉUS: Herdeiros desconhecidos de M. T. e quaisquer interessados na propriedade do imóvel situado à [endereço completo].

VALOR DA CAUSA: R$ [valor da causa].

I - DOS FATOS

A Autora, A. M. T. B., reside no imóvel situado à [endereço completo], há 67 anos, desde 1957. O terreno onde está edificado o imóvel foi adquirido em 1963 por Moisés Testa e João Testa, ambos irmãos, conforme escritura pública anexa. O imóvel foi dividido em duas metades iguais, sendo uma pertencente a Moisés Testa, casado, e a outra pertencente a João Testa, casado.

Moisés Testa residiu no local até 1984, quando desocupou o imóvel, cedendo sua parte à sua sobrinha, a Autora, para que ela pudesse morar próxima aos pais, que já ocupavam a outra metade do imóvel, que é germinado. Em 1985, A. M. casou-se e continuou residindo no imóvel, com a anuência de M. T..

A esposa de M. T. faleceu em 09 de maio de 1993, deixando toda a parte do imóvel para o cônjuge sobrevivente, M. T., que veio a falecer em 1993. M. e sua esposa não tiveram filhos, e a parte do imóvel passou para a ascendência (mãe de M.), A. N. da S., que também faleceu em 29 de setembro de 1993.

Com o falecimento de M. T. e de sua mãe, o único possuidor do imóvel remanescente foi J. T., pai da Autora, e sua esposa, M. L. T.. J. T. faleceu em 23 de junho de 2004, e M. L. T. em 11 de setembro de 2007. Desde então, a Autora, que sempre residiu no local, continuou a morar no imóvel, juntamente com seu esposo e filho, de forma contínua e ininterrupta, ora como criança, após casada, e hoje, viúva.

Dessa forma, a Autora exerce posse mansa, pacífica e ininterrupta sobre a totalidade do imóvel há mais de 60 anos, com animus domini, razão pela qual pretende a declaração de seu direito de propriedade por usucapião extraordinário.

II - DO DIREITO

A presente ação de usucapião encontra fundamento no CCB/2002, art. 1.238, que dispõe sobre a possibilidade de aquisição da propriedade imóvel pela posse ininterrupta por 15 anos, independentemente de título ou boa-fé. No presente caso, a Autora exerce a posse mansa e pacífica do imóvel desde 1957, totalizando mais de 60 anos de posse, de forma contínua e sem qualquer oposição de terceiros, preenchendo, p"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A Autora, totalizando mais de 60 anos de posse contínua e ininterrupta. O imóvel foi adquirido por M. T. e J. T., tios da Autora, e com o falecimento de ambos, bem como dos pais da Autora, a mesma passou a exercer a posse da totalidade do imóvel, de forma pública, pacífica e com animus domini.

A presente ação tem como objetivo a declaração do direito de propriedade da Autora, por meio da usucapião extraordinária, conforme previsto no CCB/2002, art. 1.238. A Autora preenche todos os requisitos legais para a aquisição da propriedade, tendo exercido a posse do imóvel de forma contínua, pública e sem oposição, além de realizar benfeitorias e zelar pela conservação do bem, caracterizando a função social da propriedade.

DEFESAS QUE PODEM SER OPOSTAS PELA PARTE CONTRÁRIA

Eventuais interessados podem alegar que a posse da Autora não foi exercida de forma exclusiva ou que houve interrupção da posse. Contudo, tais alegações não prosperam, visto que a Autora reside no imóvel desde 1957, de forma contínua e sem qualquer oposição, além de realizar atos típicos de proprietário, como benfeitorias e manutenção do imóvel.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Usucapião Extraordinário: Forma de aquisição da propriedade imóvel pela posse contínua e ininterrupta por período superior a 15 anos, independentemente de título ou boa-fé, conforme CCB/2002, art. 1.238.

  • Animus Domini: Intenção de exercer a posse como se fosse o verdadeiro proprietário do bem, elemento essencial para a configuração da usucapião.

  • Função Social da Propriedade: Princípio constitucional que determina que a propriedade deve cumprir uma função social, garantindo o seu uso produtivo e em benefício da coletividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente ação de usucapião extraordinário visa garantir à Autora o reconhecimento do direito de propriedade do imóvel em que reside há mais de 60 anos, assegurando a efetivação dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da função social da propriedade. A posse contínua, pacífica e pública da Autora preenche todos os requisitos legais para a aquisição da propriedade por meio da usucapião, sendo necessária a intervenção judicial para regularizar a situação de fato.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS


1. Introdução
A presente ação declaratória cumulada com pedidos de indenização por danos materiais e morais tem como objetivo assegurar os direitos do Requerente, que adquiriu um veículo com defeitos de fabricação não sanados pela assistência técnica da Concessionária e da Montadora. Fundamentada no Código de Defesa do Consumidor, a ação busca a substituição do produto, a reparação dos prejuízos sofridos e a compensação pelos danos morais decorrentes da falha na prestação dos serviços.


2. Ação Declaratória
A presente demanda requer o reconhecimento judicial do defeito de fabricação no veículo adquirido pelo Requerente. O objetivo é declarar a responsabilidade solidária da Concessionária e da Montadora pela falha na prestação dos serviços e pela ineficácia da garantia ofertada ao consumidor.

Legislação:

CDC, art. 18: Responsabilidade solidária por vícios do produto.

CDC, art. 26: Prazo para reclamação de vícios aparentes e ocultos.

CDC, art. 53: Garantia contratual e dever de cumprimento.

Jurisprudência:

Ação Declaratória de Defeito em Veículo  

Responsabilidade Solidária no CDC  

Garantia Contratual em Veículos  


3. Indenização por Danos Materiais
O Requerente pleiteia a reparação dos danos materiais ocasionados pelos custos de manutenção e conserto do veículo defeituoso, além dos prejuízos relacionados à impossibilidade de uso regular do bem. O direito à indenização está amparado no princípio da reparação integral, consagrado na legislação consumerista.

Legislação:

CCB/2002, art. 927: Obrigação de indenizar por ato ilícito.

CDC, art. 6º, VI: Direito à reparação de danos.

CDC, art. 12: Responsabilidade do fornecedor por defeitos no produto.

Jurisprudência:

Danos Materiais por Defeito de Produto  

Reparação de Veículo com Vício  

Danos Materiais e Concessionária  


4. Indenização por Danos Morais
O dano moral decorre do transtorno e da frustração causados pela falha na entrega de um produto de qualidade, culminando na violação dos direitos de personalidade do consumidor. A compensação pelos danos morais visa mitigar o impacto emocional e social sofrido pelo Requerente.

Legislação:

CF/88, art. 5º, X: Direito à indenização por dano moral.

CDC, art. 6º, VI: Proteção contra danos morais e patrimoniais.

CCB/2002, art. 186: Ato ilícito como gerador de responsabilidade civil.

Jurisprudência:

Danos Morais por Defeito de Produto  

Responsabilidade da Montadora por Danos Morais  

Danos Morais e Concessionária  


5. Código de Defesa do Consumidor
O CDC estabelece a responsabilidade solidária entre fornecedores e fabricantes, assegurando ao consumidor o direito à reparação integral dos danos materiais e morais. A legislação visa proteger a parte vulnerável na relação de consumo, garantindo o equilíbrio e a boa-fé.

Legislação:

CDC, art. 18: Solidariedade entre fornecedores.

CDC, art. 26: Prazo para reclamações.

CDC, art. 53: Garantia de direitos ao consumidor.

Jurisprudência:

CDC e Responsabilidade Solidária  

Direitos do Consumidor e Defeitos  

Concessionária e Montadora: Responsabilidade  


6. Considerações finais
Diante do exposto, requer-se que seja declarada a responsabilidade solidária da Concessionária e da Montadora, com a condenação ao pagamento de indenização pelos danos materiais e morais, além da substituição do produto defeituoso ou devolução dos valores pagos. Solicita-se também a condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais.


 


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