Modelo de Ação Incidental de Regulamentação de Férias Letivas para Garantir Convivência Equilibrada entre os Genitores

Publicado em: 09/12/2024 CivelProcesso Civil Familia
Petição inicial em que a Requerente pleiteia a regulamentação do período de convivência com o filho menor durante as férias escolares, com base no princípio do melhor interesse da criança, conforme previsto no ECA e no Código Civil. O pedido visa assegurar o compartilhamento equitativo das férias letivas entre os genitores, em consonância com a guarda compartilhada estabelecida judicialmente. A ação fundamenta-se na legislação aplicável, jurisprudência favorável e na ausência de comunicação entre as partes, que inviabiliza acordo extrajudicial.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE __________

Processo nº: [inserir número do processo]

REQUERENTE: M. F. de S. L.

REQUERIDO: C. E. da S.

PREÂMBULO

M. F. de S. L., brasileira, estado civil [inserir], profissão [inserir], portadora do CPF nº [inserir], residente e domiciliada na [endereço completo], vem, por meio de sua advogada, com endereço eletrônico [inserir], respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO INCIDENTAL DE REGULAMENTAÇÃO DE FÉRIAS LETIVAS

nos autos do processo de guarda em trâmite, em face de C. E. da S., brasileiro, estado civil [inserir], profissão [inserir], portador do CPF nº [inserir], residente e domiciliado na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.

DOS FATOS

1. A guarda provisória do menor [nome do menor], atualmente, encontra-se com o pai, o Requerido, conforme decisão judicial anterior.

2. A Requerente, mãe do menor, tem direito a usufruir de 50% do período das férias letivas com o filho, conforme entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca do melhor interesse da criança.

3. O menor entrará em férias escolares no dia 13/12/2024, conforme atestado emitido pela escola (anexo). Desde essa data, o menor ficará sob os cuidados do pai até o dia 31/12/2024 e, posteriormente, durante o mês de fevereiro de 2025.

4. A Requerente pleiteia o direito de passar o período de 31/12/2024 a 31/01/2025 com o filho, garantindo, assim, o equilíbrio no compartilhamento das férias letivas.

5. Ressalta-se que a comunicação entre as partes está inviabilizada, uma vez que o Requerido bloqueou a Requerente em todos os meios de contato, restando apenas a via judicial para a resolução da questão.

DO DIREITO

O direito da Requerente de usufruir de 50% do período das férias letivas com o filho encontra amparo no princípio do melhor interesse da criança, consagrado no ECA, art. 4º, e no CCB/2002, art. 1.583, §2º, que estabelece a convivência equilibrada entre os genitores como essencial a"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Processo nº: [inserir número do processo]

REQUERENTE: M. F. de S. L.

REQUERIDO: C. E. da S.

VOTO DO MAGISTRADO

Vistos, etc.

Trata-se de ação incidental de regulamentação de férias letivas proposta por M. F. de S. L. em face de C. E. da S., com o propósito de assegurar o direito de convivência da Requerente com o menor durante o período de férias escolares, em regime de guarda compartilhada.

DO EXAME DOS FATOS

Observa-se que a guarda provisória do menor encontra-se com o Requerido, conforme decisão judicial anterior, e que há ausência de comunicação entre as partes, o que inviabiliza a resolução amigável da questão. A Requerente busca o direito de exercer convivência com o filho no período compreendido entre 31/12/2024 e 31/01/2025, garantindo, assim, o equilíbrio no compartilhamento das férias letivas.

Os fatos narrados pela Requerente são corroborados por prova documental constante nos autos, incluindo o calendário escolar do menor e a inexistência de contato direto entre as partes.

DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

O princípio do melhor interesse da criança, consagrado no art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), deve ser observado como norteador das decisões judiciais que envolvam menores. Ainda, o art. 1.583, §2º, do Código Civil Brasileiro (CCB/2002) e o art. 1.584, §2º, do Código de Processo Civil (CPC/2015) reforçam a necessidade de convivência equilibrada entre os genitores em casos de guarda compartilhada.

A ausência de comunicação entre as partes não pode ser motivo para prejudicar o direito da Requerente de conviver com o filho durante o período de férias escolares. O compartilhamento das férias letivas é uma extensão natural do regime de convivência e deve ser ajustado de forma a garantir o equilíbrio entre os genitores.

Ademais, a jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo (Apelação Cível / Guarda Acórdão/TJSP) reforça o entendimento de que a guarda compartilhada pressupõe a convivência saudável com ambos os genitores, sendo essencial ao desenvolvimento do menor.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, julgo procedente o pedido da Requerente, para regulamentar o período de convivência com o menor no período de 31/12/2024 a 31/01/2025, garantindo o equilíbrio no compartilhamento das férias letivas.

Determino, ainda, a intimação do Requerido para cumprimento imediato da presente decisão, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) em caso de descumprimento.

Por fim, condeno o Requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa, com fundamento no art. 85, §2º, do CPC/2015.

DISPOSITIVO

Assim, conheço do pedido e, no mérito, julgo-o procedente nos termos acima expostos, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Local], [Data]

Juiz de Direito


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