Modelo de Defesa em Representação Eleitoral por Conduta Vedada

Publicado em: 08/11/2024 Eleitoral
Modelo de defesa em representação eleitoral por conduta vedada, abordando a ausência de dolo e o cumprimento das funções públicas. Inclui fundamentação legal e princípios aplicáveis, como igualdade de oportunidades e legalidade administrativa.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE [UF]

[NOME DO REPRESENTADO], estado civil [solteiro(a)/casado(a)], candidato(a) ao cargo de [cargo], inscrito(a) no CPF sob o número [CPF], com endereço residencial na [endereço completo], e com endereço eletrônico [e-mail], por intermédio de seu(sua) advogado(a) que esta subscreve, conforme instrumento de mandato em anexo, com endereço eletrônico [e-mail do advogado], nos autos da Representação Eleitoral proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar

DEFESA

com fundamento nos princípios e dispositivos legais aplicáveis, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:

I - DOS FATOS

A presente representação eleitoral foi proposta sob a alegação de que o(a) representado(a) teria praticado conduta vedada durante o período eleitoral, em desacordo com as regras estabelecidas pela Lei 9.504/1997, art. 73, que dispõe sobre as condutas vedadas aos agentes públicos em campanha. Em especial, o(a) representado(a) é acusado(a) de ter utilizado bens ou serviços públicos para promover sua campanha eleitoral.

Entretanto, os fatos alegados não ocorreram da forma descrita, e as condutas atribuídas ao( à) representado(a) não se enquadram nas vedações impostas pela legislação eleitoral vigente, conforme será demonstrado a seguir.

II - DO DIREITO

Nos termos da Lei 9.504/1997, art. 73, são vedadas certas condutas que possam desequilibrar o pleito eleitoral, especialmente aquelas relacionadas ao uso de recursos públicos. No entanto, é necessário que se demonstre cabalmente a existência de dolo na conduta do agente público para que seja configurada a infração eleitoral.

No presente caso, o(a) representado(a) jamais teve a intenção de utilizar recursos públicos para beneficiar sua campanha. Os bens e serviços supostamente utilizados foram disponibilizados para finalidades administrativas, dentro "'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

Na presente representação, o(a) candidato(a) é acusado(a) de utilizar bens ou serviços públicos em benefício de sua campanha eleitoral, em afronta ao disposto na Lei 9.504/1997, art. 73. Contudo, as alegações não se sustentam, pois as atividades relatadas se deram no âmbito de suas atribuições como agente público, sem a intenção de desequilibrar o pleito.

A defesa pode ser oposta pela parte contrária alegando que o uso de qualquer recurso público em ano eleitoral possui presunção de ilicitude. No entanto, cabe à acusação demonstrar a existência de dolo específico na conduta do agente, o que não ocorreu no presente caso.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Conduta Vedada: São atos proibidos aos agentes públicos durante o período eleitoral, visando garantir a igualdade entre os candidatos e a moralidade no processo eleitoral (Lei 9.504/1997, art. 73).

  • Dolo: Intenção consciente de realizar um ato ilícito, com conhecimento de sua ilicitude.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A defesa demonstra que o(a) representado(a) não praticou conduta vedada com o objetivo de se beneficiar eleitoralmente, e que as atividades realizadas estavam dentro dos limites de suas funções públicas. Assim, requer-se a improcedência da representação, garantindo a manutenção da igualdade de oportunidades entre os candidatos e a lisura do processo eleitoral.



TÍTULO:
MODELO DE DEFESA EM REPRESENTAÇÃO ELEITORAL POR CONDUTA VEDADA


1. INTRODUÇÃO  
Este documento apresenta um modelo de defesa em representação eleitoral por conduta vedada, demonstrando a ausência de dolo na conduta atribuída ao representado e sua estrita observância dos princípios que regem o processo eleitoral. Fundamentado na Lei 9.504/1997, o documento visa evidenciar o respeito à legalidade administrativa e ao princípio da igualdade de oportunidades, buscando a improcedência da representação.  


2. DEFESA REPRESENTAÇÃO ELEITORAL  
A presente defesa busca demonstrar que o representado agiu dentro dos limites estabelecidos pela Lei 9.504/1997, sem qualquer intenção de influenciar o pleito eleitoral de forma indevida. O princípio da igualdade eleitoral foi respeitado, e as alegações de prática de conduta vedada carecem de comprovação de dolo ou má-fé, requisitos indispensáveis para a configuração da infração.  


Legislação:  

Lei 9.504/1997, art. 73: Estabelece as condutas vedadas aos agentes públicos durante o período eleitoral.  

CF/88, art. 37: Dispõe sobre os princípios da legalidade e moralidade administrativa.  


Jurisprudência:  
Conduta vedada  

Dolo eleitoral  

Igualdade eleitoral  


3. CONDUTA VEDADA ELEIÇÕES  
A imputação de condutas vedadas nas eleições tem como objetivo preservar a legitimidade do processo eleitoral e a paridade de armas entre os candidatos. No entanto, para que a prática seja considerada irregular, é essencial a comprovação de que houve desequilíbrio no pleito, o que não se verifica no caso em questão. O representado atuou de forma compatível com os princípios da legalidade e da proporcionalidade, sem qualquer desvio de finalidade.  


Legislação:  

Lei 9.504/1997, art. 73: Prevê as condutas vedadas e suas respectivas penalidades.  

CF/88, art. 14: Trata do processo eleitoral e da igualdade de oportunidades entre candidatos.  


Jurisprudência:  
Principio igualdade  

Proporcionalidade eleitoral  

Equilibrio pleito  


4. MODELO DE DEFESA ELEITORAL  
Este modelo de defesa eleitoral enfatiza que o representado agiu dentro dos limites de suas funções institucionais, observando os princípios da presunção de inocência e da razoabilidade. A imputação de conduta vedada sem provas concretas viola o direito ao contraditório e à ampla defesa, garantidos pela CF/88, art. 5º.  


Legislação:  

CF/88, art. 5º: Garante o direito ao contraditório e à ampla defesa.  

Lei 9.504/1997, art. 75: Dispõe sobre as sanções aplicáveis em casos de descumprimento das normas eleitorais.  


Jurisprudência:  
Defesa eleitoral  

Presuncao inocencia  

Ampla defesa  


5. PROCESSO ELEITORAL  
O processo eleitoral deve ser conduzido com base nos princípios da legalidade e da eficiência administrativa, garantindo a igualdade entre os candidatos. No presente caso, a ausência de provas concretas e a conformidade das ações do representado com suas funções públicas tornam a representação improcedente, sendo necessária sua rejeição para assegurar a legitimidade do pleito.  


Legislação:  

CF/88, art. 14: Regula o processo eleitoral e seus princípios fundamentais.  

Lei 9.504/1997, art. 74: Dispõe sobre as infrações e penalidades eleitorais.  


Jurisprudência:  
Processo eleitoral  

Principios eleitorais  

Sancoes eleitorais  


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS  
Com base nos argumentos apresentados, requer-se a improcedência da representação por conduta vedada, considerando a ausência de dolo e o estrito cumprimento das funções públicas pelo representado. A decisão deve respeitar os princípios da igualdade eleitoral, da legalidade e do devido processo legal, assegurando a legitimidade do pleito e os direitos constitucionais das partes envolvidas.  


 


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