Modelo de Ação de Reintegração de Posse com Pedido de Aluguéis por Uso Indevido do Imóvel e Fundamentação no CPC/2015 e Código Civil
Publicado em: 22/07/2024 CivelAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE _____________
Processo nº: [inserir número do processo]
Requerente: [Nome completo da autora, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico e endereço físico]
Requerida: [Nome completo da ré, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico e endereço físico]
PREÂMBULO
[Nome da autora], já qualificada nos autos, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de seu advogado, com fundamento no CPC/2015, art. 561 e nos dispositivos legais aplicáveis, apresentar RÉPLICA à contestação apresentada pela ré, nos autos da ação de reintegração de posse, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
A presente ação de reintegração de posse foi ajuizada pela autora em razão do esbulho praticado pela ré, que se apropriou do imóvel objeto da lide sob a alegação de ser herdeira do genitor falecido. Contudo, o imóvel não pertencia ao genitor da ré há mais de 6 (seis) anos antes de seu falecimento, conforme demonstrado por documentos anexados aos autos.
A ré, de forma simulada e em conluio com seu advogado, realizou inventário ilegal e passou a alugar o imóvel de forma oculta, manipulando a posse e se passando por proprietária. Alega que o genitor teria transferido a posse do imóvel a ela, mas tal afirmação é contraditória, visto que a ré não mantinha contato com o genitor há mais de 30 (trinta) anos.
A autora, por sua vez, apresentou vasta documentação comprovando sua posse legítima e o esbulho praticado pela ré. Diante disso, requereu o julgamento antecipado da lide, o que foi acolhido por este juízo, considerando a suficiência das provas documentais apresentadas.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no CPC/2015, art. 561, que estabelece os requisitos para a proteção possessória, quais sejam: a comprovação da posse, o esbulho praticado e a data de sua ocorrência. A autora demonstrou, de forma inequívoca, que:
- Exercia a posse legítima do imóvel;
- O esbulho foi praticado pela ré, que se apropriou do imóvel de forma ilegal;
- O esbulho ocorreu em data específica, devidamente comprovada nos autos.
Ademais, o Código Civil (CCB/2002, art. 1.210) assegura ao possuidor o direito de ser reintegrado na posse do bem, caso tenha sido esbulhado. A ré, ao manipular a posse e se passar por proprietária, violou o direito da autora, configurando o esbulho possessór"'>...