Modelo de Pedido de Modificação de Guarda com Base no Melhor Interesse da Criança e Reabilitação da Genitora
Publicado em: 13/05/2024 FamiliaEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE [CIDADE/UF]
Distribuição por dependência
Nome da Requerente: M. F. da S.
Nome da Requerida: P. A. da S.
PREÂMBULO
M. F. da S., brasileira, solteira, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX e RG nº XX.XXX.XXX-X, residente e domiciliada na Rua [endereço completo], vem, por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua [endereço completo], onde recebe intimações, propor a presente AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA, com pedido de tutela de urgência, em face de P. A. da S., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX e RG nº XX.XXX.XXX-X, residente e domiciliada na Rua [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Requerente, há aproximadamente oito anos, foi presa em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, o que resultou no cumprimento de pena em regime fechado. Durante esse período, sua filha menor foi entregue pelo Conselho Tutelar à guarda provisória de sua prima, P. A. da S., guarda esta que foi posteriormente transformada em definitiva por decisão judicial.
Após o cumprimento da pena, a Requerente progrediu ao regime aberto, no qual se encontra há seis anos, mantendo conduta irrepreensível, sem qualquer envolvimento em atividades ilícitas. Atualmente, a Requerente possui um lar estável, com residência própria, trabalha regularmente e constituiu nova família, tendo mais dois filhos com seu companheiro.
Apesar de a Requerente manter um bom relacionamento com sua filha menor, visitando-a ocasionalmente na casa de sua tia, a Requerida não permite que a mãe exerça visitas regulares ou conviva diretamente com a criança. A Requerente deseja retomar a guarda de sua filha, a fim de proporcionar-lhe um ambiente familiar saudável e conviver plenamente com ela, como é seu direito natural e constitucional.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no princípio do melhor interesse da criança, consagrado no art. 227 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) e no art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Tais dispositivos estabelecem que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar.
O Código Civil Brasileiro de 2002 (CCB/2002), em seu art. 1.634, dispõe que compete aos pais, no exercício do poder familiar, a guarda dos filhos menores, salvo decisão judicial em contrário. A Requerente, como mãe biológica, possui o direito de exercer a guarda de sua filha, desde que demonstrada a capacidade de proporcionar um ambiente seguro e saudável, o que é o caso presente.
Ademais, o art. 35 do ECA prevê a possibilidade de modificação da guarda sempre que tal medida se revelar mais adequada ao interesse da criança. A Requerente, ao longo dos últimos seis anos, demonstrou sua reabilitação e capacidade de prover um lar estável e afetuoso para sua filha, sendo plenamente apta a reassumir a guarda.
Por fim, a jurisprudência pátria tem reiteradamente reconhecido que a guarda deve ser atribuída àquele que melhor atender às necessidades da criança, priorizando a convivência familiar e o vínculo afetivo com os pais biológicos.
JURISPRUDÊNCIAS
A jurisprudência dos tribunais reforça a necessidade de análise cautelosa e individualizada em casos de modificação de guarda, sempre priorizando o melhor interesse da criança:
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