Modelo de Pedido de Revogação de Prisão Domiciliar com Tornozeleira Eletrônica para Exercício de Atividade Laboral
Publicado em: 12/03/2024 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, solteiro, portador do RG nº __________ e do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 318 e demais dispositivos aplicáveis, requerer a:
REVOGAÇÃO DA PRISÃO DOMICILIAR COM TORNOZELEIRA ELETRÔNICA
Em favor do requerente, para que este possa exercer atividade laboral, conforme os motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O requerente encontra-se atualmente em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, conforme decisão proferida nos autos do processo em epígrafe. Tal medida foi determinada em razão da imputação do crime previsto no CP, art. 217-A.
Contudo, o requerente, que é primário, possui residência fixa e emprego formal, busca a revogação da medida de prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, a fim de exercer sua atividade laboral, garantindo, assim, o sustento próprio e de sua família.
Ressalte-se que o requerente compromete-se a cumprir todas as condições que venham a ser impostas por este juízo, demonstrando, assim, sua boa-fé e intenção de colaborar com a Justiça.
DO DIREITO
A prisão domiciliar é medida excepcional, cabível somente quando presentes os requisitos legais previstos no CPP, art. 318. No caso em tela, o requerente preenche os requisitos para a revogação da medida, considerando:
- Primariedade e ausência de antecedentes criminais;
- Residência fixa e vínculo empregatício;
- Compromisso de comparecimento periódico em juízo, conforme CPP, art. 319, I.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, LVII, consagra o princípio da presunção de inocência, segundo o qual ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Assim, medidas cautelares diversas da prisão devem ser priorizadas, conforme o princípio da proporcionalidade"'>...