Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Tutela de Urgência, Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais Proposta por Empresa Contra Instituição Financeira
Publicado em: 04/06/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Distribuição com pedido de tutela de urgência
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
Requerente: Empresa XYZ LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede na Rua ABC, nº 123, Bairro, Cidade/UF, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected].
Requerido: Banco DEF S/A, instituição financeira inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede na Rua DEF, nº 456, Bairro, Cidade/UF, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected].
PREÂMBULO
A empresa Requerente, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Com pedido de tutela de urgência, em face do Banco DEF S/A, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Requerente teve um cheque devolvido por duas vezes, o que ocasionou sua inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF). No entanto, no dia 10/05/2024, a Requerente quitou o referido cheque e apresentou o comprovante de pagamento ao Requerido, solicitando a baixa imediata do registro no CCF.
Passados mais de 20 (vinte) dias da apresentação do comprovante, o Requerido ainda não realizou a baixa do registro, mantendo a Requerente indevidamente inscrita no CCF, o que tem gerado graves prejuízos à sua reputação e operações comerciais.
Diante da inércia do Requerido, não restou alternativa à Requerente senão buscar a tutela jurisdicional para ver resguardados seus direitos.
DO DIREITO
A conduta do Requerido viola o CDC, art. 14, que estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores de serviços pelos danos causados aos consumidores em razão de falhas na prestação do serviço. A manutenção indevida da inscrição da Requerente no CCF caracteriza falha grave na prestação do serviço bancário.
Ademais, a inscrição indevida no CCF configura ato ilícito, nos termos do CCB/2002, art. 186, sendo passível de reparação pelos danos morais sofridos pela Requerente, conforme entendimento consolidado na Súmula 479 do STJ.
A demora injustificada na baixa do registro também afronta o princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, que deve nortear as relações contratuais, especialmente no âmbito das instit"'>...