Modelo de Petição Inicial para Dissolução de União Estável, Regularização de Guarda de Filho Menor e Desocupação de Imóvel
Publicado em: 05/03/2025 CivelProcesso Civil FamiliaPETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Requerente: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua [Endereço Completo], e-mail: [e-mail do requerente].
Requerida: M. F. de S., brasileira, solteira, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente no mesmo endereço do requerente, e-mail: [e-mail da requerida].
DOS FATOS
O requerente e a requerida mantiveram uma união estável por aproximadamente dois anos, durante os quais passaram a residir no imóvel de propriedade exclusiva do requerente, adquirido anteriormente ao início da convivência. Contudo, o relacionamento entre as partes deteriorou-se de forma irreversível, tornando inviável a continuidade da convivência.
Diante da separação de fato, o requerente solicitou à requerida que deixasse o imóvel, considerando que este é de sua propriedade exclusiva. No entanto, a requerida se recusa a sair da residência, mesmo após reiterados pedidos, o que tem gerado conflitos e constrangimentos ao requerente.
Além disso, o casal possui um filho menor, cuja guarda e alimentos devem ser definidos judicialmente, visando o melhor interesse da criança.
DO DIREITO
A união estável é reconhecida como entidade familiar pela Constituição Federal (CF/88, art. 226, §3º), sendo regida pelos princípios da igualdade e da solidariedade. Contudo, a dissolução da união estável deve observar as peculiaridades do caso concreto, especialmente no que tange à propriedade exclusiva de bens e à guarda de filhos menores.
O Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 1.694) estabelece o dever de prestar alimentos entre os cônjuges ou companheiros, desde que comprovada a necessidade de quem os pleiteia e a possibilidade de quem os fornece. No presente caso, não há elementos que indiquem a dependência econômica da requerida em relação ao requerente, sendo, portanto, desnecessária a fixação de alimentos em favor da mesma.
Quanto à guarda do filho menor, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990, art. 33) e o Código Civil (CCB/2002, art. 1.583) preconizam que a guarda deve ser atribuída de forma a atender ao melhor interesse da criança, podendo ser compartilhada ou unilateral, conforme as circunstâncias do caso.
Por fim, a posse do imóvel deve "'>...