Modelo de Petição Inicial para Requerer Indenização do Seguro DPVAT com Base em União Estável Post Mortem e Descumprimento de Decisão Judicial
Publicado em: 23/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Processo nº [Número do Processo]
E. de M. R., brasileira, estado civil [especificar], profissão [especificar], portadora do RG nº [número] e CPF nº [número], residente e domiciliada na [endereço completo], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente
PETIÇÃO PARA REQUERER INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT
em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
PREÂMBULO
A presente ação visa compelir a Caixa Econômica Federal a cumprir decisão judicial proferida em sede de tutela de evidência, que reconheceu a união estável post mortem entre a autora e o falecido M. B. do N., falecido em 13/11/2021, para fins de requerimento de indenização do seguro DPVAT. A negativa da Caixa em acatar a decisão judicial configura descumprimento de ordem judicial e coloca em risco o direito da autora, considerando o prazo prescricional para pleitear a indenização.
DOS FATOS
A autora manteve união estável com o falecido M. B. do N. desde o ano de 2000, relação da qual nasceram cinco filhos. Após o falecimento de M. B. do N., ocorrido em 13/11/2021, a autora ajuizou ação declaratória de união estável post mortem, tendo obtido decisão favorável em sede de tutela provisória, que reconheceu a existência da união estável.
Com base na decisão judicial, a autora requereu administrativamente à Caixa Econômica Federal a indenização do seguro DPVAT. Contudo, a instituição financeira indeferiu o pedido, alegando ausência de comprovação da união estável, em flagrante descumprimento à decisão judicial.
Diante do risco de perda do prazo prescricional para pleitear a indenização, a autora requer a intervenção do Poder Judiciário para assegurar o cumprimento da decisão judicial e o pagamento da indenização devida.
DO DIREITO
A negativa da Caixa Econômica Federal em acatar a decisão judicial proferida em sede de tutela de evidência viola o princípio da legalidade (CF/88, art. 5º, II) e o dever de cumprimento das decisões judiciais (CPC/2015, art. 139, IV). A decisão judicial que reconheceu a união estável post mortem possui força vinculante, sendo inadmissível sua desconsideração pela in"'>...