Modelo de Reclamação Trabalhista: Reconhecimento de Vínculo Empregatício, Pagamento de Verbas Rescisórias e Indenização por Danos Morais

Publicado em: 20/03/2025 Trabalhista Processo do Trabalho
Reclamação trabalhista proposta por motorista contra empresa privada, buscando o reconhecimento de vínculo empregatício com anotação na CTPS, pagamento de verbas rescisórias, horas extras, FGTS, indenização por danos morais e honorários advocatícios, com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e demais legislações aplicáveis. Inclui fundamentos jurídicos detalhados, jurisprudências relevantes e pedidos específicos relacionados à violação de direitos trabalhistas.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA ___ VARA DO TRABALHO DE [CIDADE/UF]

[Local e Data]

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Com fundamento na CLT, art. 840 e seguintes, bem como na legislação aplicável, o Reclamante, que será qualificado a seguir, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face de [Razão Social da Empresa Ré], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. DAS PARTES

Reclamante: [Nome completo do Reclamante], brasileiro, estado civil [estado civil], motorista, portador da CTPS nº [número], inscrito no CPF sob o nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail].

Reclamada: [Razão Social da Empresa Ré], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail].

2. DOS FATOS

O Reclamante foi contratado pela Reclamada para exercer a função de motorista, sem que houvesse a devida formalização do vínculo empregatício por meio de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A relação de trabalho teve início em [data de início] e perdurou até [data de término], quando foi dispensado sem justa causa.

Durante o período laboral, o Reclamante desempenhou suas atividades de forma subordinada, pessoal, não eventual e mediante remuneração mensal de R$ [valor]. Contudo, a Reclamada, em flagrante descumprimento das normas trabalhistas, não efetuou o registro do contrato de trabalho na CTPS do Reclamante, privando-o de direitos fundamentais previstos na legislação trabalhista.

Além disso, o Reclamante cumpria jornada extenuante, frequentemente excedendo o limite legal de 8 horas diárias e 44 horas semanais, sem que houvesse o pagamento das horas extras devidas. Também não foram concedidos os intervalos intrajornada e interjornada adequados, em violação ao disposto na CLT, art. 71.

3. DO DIREITO

Nos termos da CLT, art. 3º, configura-se relação de emprego quando presentes os requisitos da pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. No caso em tela, todos esses elementos estão evidentes, uma vez que o Reclamante desempenhava suas funções de forma subordinada, recebendo ordens diretas da Reclamada, mediante contraprestação financeira.

A ausência de registro na CTPS do Reclamante viola o disposto na CLT, art. 29, que determina a obrigatoriedade do empregador em proceder à anotação do contrato de trabalho. Tal omissão acarreta prejuízos ao trabalhador, priva"'>...

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Informações complementares

Segue o código HTML para a simulação do voto do magistrado, com base no documento jurídico fornecido e fundamentado na CF/88, art. 93, IX:

Simulação de Voto

Processo: Reclamação Trabalhista

Reclamante: Nome completo do Reclamante

Reclamada: Razão Social da Empresa Ré

Relatório

Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada por [Nome do Reclamante] contra [Razão Social da Empresa Ré], alegando irregularidades na relação empregatícia, incluindo a ausência de registro em CTPS, não pagamento de horas extras e descumprimento de intervalos regulamentares, conforme narrativa dos fatos e fundamentos apresentados na inicial.

A Reclamada, devidamente citada, apresentou contestação refutando os argumentos do Reclamante, argumentando que não havia vínculo empregatício e que as atividades desempenhadas pelo Reclamante eram de natureza autônoma.

Fundamentação

Nos termos da CF/88, art. 93, inciso IX, passo a fundamentar minha decisão, considerando os fatos apresentados e as disposições legais aplicáveis.

I. Da Relação de Emprego

Consoante a CLT, art. 3º, a relação de emprego caracteriza-se pela pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. No caso em apreço, restou demonstrado, pelos elementos constantes nos autos, que o Reclamante desempenhava suas atividades de forma subordinada, mediante pagamento de remuneração mensal e com pessoalidade, evidenciando a existência do vínculo empregatício.

A ausência de registro do contrato de trabalho na CTPS do Reclamante viola o disposto na CLT, art. 29, privando-o de direitos trabalhistas e previdenciários. Tal conduta configura flagrante irregularidade por parte da Reclamada.

II. Das Horas Extras e Intervalos

Quanto ao pleito de pagamento de horas extras, a prova documental e testemunhal nos autos demonstra que o Reclamante cumpria jornada além do limite legal de 8 horas diárias e 44 horas semanais, sem a correspondente contraprestação. Além disso, não foram concedidos os intervalos intrajornada e interjornada previstos na CLT, art. 71, configurando o direito ao pagamento das horas extras correspondentes.

A CF/88, art.  7º, inciso XVI, assegura ao trabalhador o pagamento de adicional de, no mínimo, 50% sobre as horas extras laboradas, o que deve ser observado no presente caso.

III. Dos Danos Morais

A ausência de registro em CTPS, além de seus reflexos econômicos, constitui violação à dignidade do trabalhador, ensejando reparação por danos morais. O valor pleiteado pelo Reclamante, de R$ [valor], mostra-se razoável e proporcional, devendo ser acolhido.

Decisão

Em face do exposto, com base na análise dos fatos, provas e fundamentos legais, e nos termos da CF/88, art. 93, inciso IX, voto:

Por julgar procedente a presente reclamação trabalhista, para condenar a Reclamada a:

  1. Reconhecer o vínculo empregatício entre as partes, com a devida anotação na CTPS do Reclamante, desde [data de início] até [data de término];
  2. Efetuar o pagamento de todas as verbas rescisórias, incluindo aviso prévio, férias proporcionais + 1/3, 13º salário proporcional, FGTS + multa de 40%;
  3. Efetuar o pagamento das horas extras laboradas, com adicional de 50%, e reflexos em férias, 13º salário, FGTS e demais verbas;
  4. Pagar indenização substitutiva pelo não recolhimento do FGTS durante o contrato de trabalho;
  5. Pagar indenização por danos morais, no valor de R$ [valor], pela ausência de registro em CTPS;
  6. Efetuar o pagamento de honorários advocatícios nos termos do CPC/2015, art. 85;
  7. Conceder os benefícios da justiça gratuita ao Reclamante, nos termos do CPC/2015, art. 98 e CLT, art. 790, § 3º.

Determino, ainda, a realização de audiência de conciliação/mediação, nos termos do CPC/2015, art. 319, VII.

Conclusão

Por todo o exposto, julgo procedente a reclamação trabalhista para condenar a Reclamada nos termos do presente voto.

Registre-se. Publique-se. Intimem-se.

[Local], [Data]

Juiz(a) do Trabalho

Essa simulação de voto apresenta a decisão do magistrado de forma estruturada e fundamentada, com base nos fatos e no direito aplicável, atendendo ao disposto na CF/88, art. 93, IX.


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