Modelo de Réplica à Contestação em Ação de Relação de Consumo com Pedido de Indenização por Danos Morais e Devolução em Dobro de Valores Descontados Indevidamente
Publicado em: 20/03/2025 CivelProcesso CivilConsumidor35ª VARA DA COMARCA DE JUAIÁ
Processo nº 1226590033164
Avenida Santos Dumont nº 2849, 1º andar, sala 108 a 110, Aldeota, CEP 60150-162, Fortaleza-Ceará.
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RÉPLICA À CONTESTAÇÃO
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 35ª VARA DA COMARCA DE JUAIÁ
O(A) Autor(a), [NOME COMPLETO DO AUTOR], já devidamente qualificado(a) nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu(sua) advogado(a) que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar RÉPLICA À CONTESTAÇÃO apresentada pela parte Ré, [NOME COMPLETO DA RÉ], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
A presente réplica tem como objetivo refutar os argumentos apresentados pela Ré em sua contestação, demonstrando a procedência dos pedidos formulados na inicial, com base nos fatos e fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso concreto.
DOS FATOS
Em sua contestação, a Ré alega, em síntese, a inexistência de relação de consumo entre as partes, a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a ausência de má-fé que justifique a repetição do indébito em dobro, a inexistência de danos morais e a ausência de desvio produtivo. Contudo, tais alegações não se sustentam diante dos fatos e do direito aplicável.
DO DIREITO
1. DA RELAÇÃO DE CONSUMO E A APLICABILIDADE DO CDC
A relação jurídica entre as partes caracteriza-se como relação de consumo, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, uma vez que a Ré presta serviços mediante contraprestação financeira, configurando-se como fornecedora de serviços. A alegação de que a Ré é uma associação sem fins lucrativos não afasta a aplicação do CDC, pois a relação de consumo é evidente.
2. DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO
Conforme o CDC, art. 42, parágrafo único, a repetição do indébito em dobro é devida quando há cobrança indevida, salvo engano justificável. No caso em tela, a Ré não comprovou qualquer justificativa para os descontos realizados, evidenciando sua má-fé. Assim, é devida a devolução em dobro dos valores descontados indevidamente.
3. DOS DANOS MORAIS
Os danos morais sofridos pelo(a) Autor(a) são evidentes, uma vez que os descontos indevidos atingiram verba de caráter alimentar, essencial para sua subsistência. O dano moral é in re ipsa, conforme entendimento pacífico do STJ. A alega�"'>...