Modelo de Réplica à Contestação: Seguradora Alega Não Fazer Parte da Lide em Ação de Indenização por Danos em Condomínio

Publicado em: 14/09/2024 CivelProcesso Civil
Este modelo de réplica à contestação é destinado a casos em que a seguradora, denunciada à lide, alega não possuir vínculo contratual com o denunciado, buscando sua exclusão do processo. A peça apresenta fundamentação legal e argumentação jurídica para contestar as alegações da seguradora, mantendo-a no polo passivo e assegurando os direitos da parte autora.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE BARRA DOS COQUEIROS – SE


Processo nº: [número do processo]

Requerente: S. F. DOS S.

Requerido: PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS


RÉPLICA À CONTESTAÇÃO


S. F. DOS S., já qualificada nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado infra-assinado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar a presente

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

ofertada pela Ré PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:


I – SÍNTESE DA CONTESTAÇÃO

A Ré alega que não possui qualquer vínculo contratual com o Condomínio Residencial Vivendas do Atlântico, inscrito no CNPJ nº [numero do cnpj], não tendo sido encontrada nenhuma apólice em nome do referido condomínio. Assim, requer a rejeição da denunciação da lide e sua exclusão do feito, nos termos do CPC/2015, art. 485, VI.


II – DA IMPROCEDÊNCIA DAS ALEGAÇÕES DA RÉ

A. Da Existência de Contrato de Seguro

Inicialmente, destaca-se que o Condomínio Residencial Vivendas do Atlântico possui, sim, contrato de seguro vigente com a Ré, conforme comprova a Apólice de Seguro nº [número da apólice] (documento anexo). Tal apólice cobre danos causados por vazamentos e infiltrações, abrangendo as unidades autônomas do condomínio.

Portanto, a alegação de inexistência de vínculo contratual não procede, devendo a denunciação da lide ser mantida, nos termos do CPC/2015, art. 125, II.

B. Da Responsabilidade da Seguradora

O CCB/2002, art. 757, dispõe:

"Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a gara"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A Autora, proprietária de um apartamento no Condomínio Residencial Vivendas do Atlântico, sofreu danos materiais e morais decorrentes de vazamentos e infiltrações iniciados em 08/09/2022. Apesar de notificar o síndico e aguardar providências, os danos se agravaram, afetando também o banheiro do imóvel.

Diante da inércia do Condomínio, a Autora ajuizou ação pleiteando indenização por danos materiais e morais. O Condomínio, por sua vez, denunciou a lide à seguradora Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais, com quem possui contrato de seguro que abrange os danos ocorridos.

A seguradora, em sua contestação, alega não possuir vínculo contratual com o Condomínio, o que não corresponde à realidade, conforme comprova a apólice anexada.

Conceitos e Definições

  • Denunciação da Lide: Instrumento processual que permite ao demandado chamar ao processo um terceiro que tenha obrigação de ressarci-lo em caso de condenação, conforme CPC/2015, art. 125.

  • Contrato de Seguro: Acordo pelo qual a seguradora, mediante pagamento do prêmio, garante ao segurado indenização por prejuízos decorrentes de riscos previstos, conforme CCB/2002, art. 757.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A manutenção da seguradora no polo passivo é essencial para a efetividade da justiça e a satisfação do direito da Autora. A exclusão da seguradora acarretaria em prejuízo processual e econômico, contrariando os princípios da economia processual e celeridade.

A existência do contrato de seguro vigente é comprovada, sendo dever da seguradora responder pelos riscos cobertos na apólice. Assim, a denunciação da lide é medida que se impõe, garantindo o direito de regresso do Condomínio e a reparação integral dos danos sofridos pela Autora.

TÍTULO:
MODELO DE RÉPLICA À CONTESTAÇÃO COM SEGURADORA NA LIDE EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS EM CONDOMÍNIO


1. Introdução

Este modelo de réplica à contestação é utilizado em ações em que uma seguradora é denunciada à lide, e a mesma alega não possuir vínculo contratual com o denunciado, buscando sua exclusão do processo. O objetivo é garantir que a seguradora permaneça no polo passivo, fundamentando-se em aspectos jurídicos relevantes e garantindo a indenização da parte autora pelos danos sofridos.


2. Modelo de Réplica à Contestação

A réplica à contestação deve conter a exposição clara dos argumentos, refutando as alegações da seguradora com base na documentação contratual, legislação aplicável e na responsabilidade civil da seguradora, demonstrando que esta tem a obrigação de responder pelos danos causados.


3. Seguradora na Lide

A denunciação da lide é um mecanismo processual que visa garantir que a seguradora, que possui relação contratual com o denunciado, seja responsável pela eventual condenação. Neste contexto, o autor deve demonstrar que o contrato de seguro é válido e que a seguradora tem a responsabilidade de indenizar os danos reclamados.


4. Denunciação da Lide

A denunciação da lide está prevista no CPC/2015, art. 125. Tal mecanismo é utilizado para que o denunciado possa trazer à ação uma terceira pessoa que possa ser responsável pelo cumprimento de eventual obrigação. É essencial argumentar que o contrato de seguro inclui a cobertura dos danos causados no imóvel do condomínio, tornando a seguradora responsável.


5. Direito Securitário

No âmbito do direito securitário, a seguradora tem o dever de prestar a cobertura prevista no contrato de seguro, assumindo a responsabilidade pelos danos ocorridos e pelos valores que venham a ser determinados judicialmente. A relação contratual entre o segurado e a seguradora deve ser cuidadosamente analisada para comprovar a obrigação da seguradora.


6. Ação de Indenização

A ação de indenização em questão busca a reparação dos danos causados ao imóvel, sendo que a seguradora denunciada à lide deve ser mantida no processo para garantir a devida reparação pela responsabilidade civil do segurado. A parte autora deve demonstrar que o contrato de seguro foi acionado de forma adequada.


7. Danos em Condomínio

Os danos sofridos pelo condomínio devem ser devidamente comprovados por meio de perícia técnica e laudos que atestem a extensão dos prejuízos. A responsabilidade da seguradora, nesse contexto, deve ser reafirmada, com base na cobertura de riscos prevista no contrato de seguro.


8. Contestação de Seguradora

A contestação da seguradora alegando inexistência de vínculo contratual deve ser refutada com documentos probatórios, como o contrato de seguro, apólices e demais documentos que demonstrem a responsabilidade da seguradora pelos danos causados.


9. Responsabilidade Civil

A responsabilidade civil da seguradora deve ser pautada nos preceitos do CCB/2002, art. 927, que estabelece a obrigação de reparar o dano causado, direta ou indiretamente. A seguradora deve responder pelos danos, uma vez comprovada sua responsabilidade contratual e sua função de garantidora.


10. Direito Processual Civil

No âmbito processual, é importante atentar para a correta instrução do processo, apresentando todas as provas documentais e periciais que sustentem o pedido de indenização e mantendo a seguradora no polo passivo, conforme previsto no CPC/2015, art. 125 e seguintes.


11. Código Civil Brasileiro

O CCB/2002 estabelece os princípios de responsabilidade civil, nos quais se baseia a obrigação de indenizar. A seguradora, ao emitir uma apólice, assume a responsabilidade de responder pelos prejuízos cobertos no contrato, devendo, portanto, manter-se no polo passivo da lide.


12. Alcance e Limites da Atuação de Cada Parte

A atuação da parte autora deve ser focada em demonstrar a responsabilidade da seguradora, apresentando documentos e perícias que comprovem a ocorrência dos danos e o vínculo contratual com o segurado. A seguradora, por sua vez, deve buscar demonstrar que sua cobertura não inclui os danos, o que deve ser refutado com base na apólice.


13. Argumentações Jurídicas Possíveis

A parte autora pode argumentar que a seguradora possui responsabilidade objetiva pelos danos causados, com base no contrato de seguro. A defesa deve rebater eventuais alegações de ausência de cobertura, demonstrando que os fatos estão dentro das hipóteses contratuais.


14. Natureza Jurídica dos Institutos

A denunciação da lide é uma forma de garantir que a responsabilidade seja transferida à seguradora, preservando os direitos do denunciado. Já o contrato de seguro é um contrato de garantia, em que a seguradora assume o risco de determinados eventos.


15. Prazo Prescricional e Decadencial

O prazo para ajuizamento da ação de indenização por danos materiais em contratos de seguro é de três anos, conforme o CCB/2002, art. 206, § 3º, IX. Cabe à parte autora respeitar esse prazo para garantir seu direito à reparação.


16. Prazos Processuais

Os prazos processuais, como o oferecimento da réplica, devem ser cumpridos rigorosamente, respeitando os prazos estabelecidos no CPC/2015 para a produção de provas, juntada de documentos e manifestação sobre a contestação.


17. Provas e Documentos que Devem Ser Anexadas ao Pedido

Documentos essenciais, como o contrato de seguro, apólice, laudos periciais e relatórios técnicos que comprovem os danos causados, devem ser anexados à réplica para refutar a contestação da seguradora e demonstrar sua responsabilidade.


18. Defesas Possíveis que Podem Ser Alegadas na Contestação

A seguradora pode alegar que os danos não estão cobertos pela apólice ou que o sinistro ocorreu por um fato excluído da cobertura. Tais argumentos devem ser refutados pela parte autora, demonstrando que os danos estão abrangidos pelo contrato.


19. Legitimidade Ativa e Passiva

A parte autora tem legitimidade ativa para buscar a indenização, enquanto a seguradora deve ser mantida no polo passivo em razão de sua responsabilidade contratual pelos danos causados.


20. Valor da Causa

O valor da causa deve corresponder ao valor dos danos materiais sofridos pelo condomínio, devidamente comprovados por perícia e demais documentos.


21. Recurso Cabível

O recurso cabível contra decisão que exclui a seguradora do polo passivo é o agravo de instrumento, conforme o CPC/2015, art. 1.015, inciso III, que trata das hipóteses de decisão interlocutória que exclui parte do processo.


22. Considerações Finais

A réplica à contestação em casos de responsabilidade securitária deve ser cuidadosamente fundamentada, refutando as alegações da seguradora com base em documentos contratuais, perícias e legislação aplicável. A manutenção da seguradora no polo passivo é essencial para garantir o direito à indenização da parte autora, assegurando a correta aplicação da responsabilidade civil.


Jurisprudência:

Responsabilidade Seguradora

Contrato de Seguro e Indenização



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