Modelo de Réplica em Ação de Declaração de Inexistência de Débito e Indenização por Danos Morais

Publicado em: 29/10/2024 Consumidor
Modelo de réplica em ação de declaração de inexistência de débito c/c indenização por danos morais, movida contra o Banco Bradesco S.A. A Autora, representante legal da empresa Plan Conssultin – MEI, busca a declaração de inexistência de dívida, retirada do nome dos cadastros de inadimplentes e indenização por danos morais em razão da inscrição indevida. A peça aborda a responsabilidade objetiva do banco e a falha na prestação do serviço.
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito do Juízo da Vara Única da Comarca de Pinhalzinho – SC

Processo n.º: [número do processo]
Autora: [Nome da Autora], representante legal da EMPRESA PLAN CONSSULTIN – MEI, inscrita no CPF/MF sob o n.º [número], com endereço eletrônico [e-mail]
Réu: Banco Bradesco S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF sob o n.º 60.746.948/0001-12, com endereço eletrônico [email]

[Nome da Autora], por sua advogada que esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar RÉPLICA à contestação apresentada pelo Banco Bradesco S.A., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS E DA DEFESA DO BANCO RÉU

A parte Autora foi surpreendida com mensagens e ligações constantes de cobrança da instituição financeira Ré, no importe de R$ 148,62, que resultaram na negativação do seu nome e da empresa que representa nos órgãos de proteção ao crédito (SERASA/SPC). A Autora, contudo, afirma que a dívida é indevida, uma vez que já foi quitada por meio de um novo financiamento, conforme contrato anexado aos autos, não havendo qualquer obrigação de pagamento em aberto com o Banco Bradesco S.A.

A Autora esgotou todos os meios possíveis para solucionar a questão administrativamente, contudo, o Banco Réu não lhe forneceu o termo de quitação, o que a obrigou a ingressar com a presente demanda judicial para obter a declaração de inexistência do débito e a retirada do seu nome dos cadastros de inadimplentes.

Em contestação, o Banco Réu alega que não houve qualquer irregularidade na cobrança e que a Autora não conseguiu comprovar os fatos constitutivos de seu direito, nos termos do CPC/2015, art. 373, I. O Réu afirma, ainda, que não houve dano moral e que o débito foi legítimo, conforme contrato firmado entre as partes.

II – DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO RÉU

Nos termos do CDC, art. 14, as instituições financeiras, como fornecedoras de serviços, respondem objetivamente pelos danos causados aos consumidores em razão de falhas na prestação de seus serviços, independentemente da existência de culpa. No caso dos autos, a falha do Banco Réu em não fornecer o termo de quitação e a consequente inclusão do nome da Autora nos cadastros de inadimplentes configuram vício na prestação do serviço, ensejando o dever de indenizar.

A responsabilidade objetiva se baseia no risco inerente à atividade desenvolvida pelo fornecedor, e, sendo a negativação indevida, caberia ao Banco Réu comprovar que não agiu de"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A Autora, representante legal da empresa Plan Conssultin – MEI, foi surpreendida com cobranças indevidas do Banco Bradesco S.A., resultando na negativação do seu nome e da empresa que representa nos órgãos de proteção ao crédito (SERASA/SPC). A dívida cobrada, no valor de R$ 148,62, já havia sido quitada por meio de novo financiamento, conforme contrato anexado aos autos. No entanto, o Banco Réu não forneceu o termo de quitação, gerando a inclusão indevida da Autora nos cadastros de inadimplentes. A Autora esgotou todos os meios administrativos para solucionar a questão, mas não obteve êxito, sendo compelida a ingressar com a presente demanda judicial para obter a declaração de inexistência do débito e a devida reparação por danos morais.

Defesas que podem ser opostas pela parte contrária: O Banco Réu poderá alegar que a dívida cobrada é legítima e que não houve falha na prestação do serviço. No entanto, a Autora já comprovou nos autos o pagamento da dívida e a ausência de fornecimento do termo de quitação, o que demonstra a falha do Banco e a necessidade de responsabilização.

Conceitos e definições do documento:

  • Negativação Indevida: Inscrição do nome de uma pessoa ou empresa nos cadastros de inadimplentes sem motivo justificado, geralmente por erro ou falha na prestação de serviços.

  • Termo de Quitação: Documento que comprova o pagamento integral de uma dívida, extinguindo qualquer obrigação do devedor em relação ao credor.



TÍTULO:
RÉPLICA EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS


  1. Introdução

A presente réplica é proposta em face da contestação apresentada pelo Banco Bradesco S.A. na ação movida pela Autora, representante legal da empresa Plan Conssultin – MEI, que busca a declaração de inexistência de débito, retirada de seu nome dos cadastros de inadimplentes e indenização por danos morais em virtude da negativação indevida. A Autora fundamenta sua réplica na responsabilidade objetiva da instituição financeira e no direito à proteção ao crédito, diante da falha evidente na prestação do serviço.

Legislação:

CDC, art. 14 - Responsabilidade objetiva pelo fato do serviço.

CF/88, art. 5º, X - Direito à indenização por dano moral.

Lei 8.078/1990, art. 43 - Direito do consumidor ao acesso e correção de informações pessoais.

Jurisprudência:

Responsabilidade Objetiva do Banco

Inscrição Indevida e Indenização

Dano Moral por Negativação


  1. Réplica

A Autora contesta os argumentos do Banco Bradesco, que nega a responsabilidade pela negativação indevida e argumenta que a Autora possuía pendências financeiras legítimas. A Réplica aponta a ausência de qualquer comprovação documental que demonstre o vínculo da suposta dívida com a Autora, reforçando o pedido de declaração de inexistência de débito e a exclusão dos registros nos cadastros de inadimplentes. A Autora reitera que a negativação foi indevida e causou danos morais que devem ser compensados.

Legislação:

CPC/2015, art. 350 - Resposta à contestação para rebater os argumentos da parte ré.

CDC, art. 6º, IV - Direito do consumidor à proteção contra práticas e cláusulas abusivas.

CF/88, art. 5º, XXXII - Proteção e defesa do consumidor como princípio fundamental.

Jurisprudência:

Negativação Indevida no CDC

Proteção ao Crédito

Dano Moral por Inclusão Indevida


  1. Ação de Inexistência de Débito

A ação de inexistência de débito busca assegurar que a Autora não seja prejudicada por uma dívida inexistente, com base na falta de provas apresentadas pelo Banco Bradesco. Dado o transtorno gerado pela inclusão do nome da Autora em órgãos de proteção ao crédito, o pedido de exclusão desses registros e a confirmação da inexistência do débito fundamentam-se no princípio da veracidade das informações creditícias, onde o banco é responsável por confirmar a validade de qualquer dívida antes de realizar negativação.

Legislação:

CCB/2002, art. 186 - Indenização por ato ilícito.

CDC, art. 43 - Direito do consumidor à correção de dados.

CDC, art. 14 - Responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços.

Jurisprudência:

Inexistência de Débito Bancário

Direito do Consumidor ao Crédito

Responsabilidade Bancária por Dados Incorretos


  1. Danos Morais

A negativação indevida causou à Autora danos morais, pois comprometeu a imagem e a honra da empresa ao ser registrada como inadimplente sem fundamento. Conforme jurisprudência e o Código de Defesa do Consumidor, o dano moral é presumido em casos de inscrição indevida, especialmente quando envolve falha de serviço bancário. O Banco Bradesco falhou ao não adotar medidas para evitar a inclusão indevida, devendo responder objetivamente pelos danos causados.

Legislação:

CF/88, art. 5º, V - Direito à indenização por dano moral.

CDC, art. 14 - Responsabilidade objetiva em caso de falha na prestação do serviço.

CCB/2002, art. 927 - Responsabilidade civil e dever de indenizar.

Jurisprudência:

Dano Moral por Banco em Negativação

Dano Moral por Inscrição Indevida

Responsabilidade Bancária em Dano Moral


  1. Negativação Indevida

A inscrição indevida da Autora nos órgãos de proteção ao crédito caracteriza falha grave do Banco Bradesco, que não observou a verificação necessária para evitar inclusões incorretas. Este ato viola os direitos da Autora e comprova a falha na prestação de serviço. Em decorrência da negligência do Banco, a Autora sofreu restrições de crédito e danos a sua imagem, o que fundamenta o pedido de reparação moral.

Legislação:

CDC, art. 43, § 3º - Direito do consumidor de ser informado sobre qualquer anotação em cadastro.

CF/88, art. 5º, X - Proteção à intimidade e à imagem, garantido direito à indenização por dano moral.

Lei 8.078/1990, art. 42 - Vedação de prática abusiva na cobrança de débitos.

Jurisprudência:

Inscrição Indevida e Dano Moral

Negativação Indevida e Direito ao Crédito

Dano Moral e Cadastro Indevido


  1. Banco Bradesco

A responsabilidade do Banco Bradesco em zelar pela correção dos dados de seus clientes é um dever inerente à boa-fé objetiva e aos princípios que regem as relações de consumo. Como prestador de serviço, o banco responde objetivamente por qualquer falha que resulte em prejuízo para o consumidor, especialmente em casos de inclusão indevida em cadastros de inadimplentes. A Autora reitera a negligência do Banco ao não garantir a confiabilidade das informações antes da inscrição, agravando os danos experimentados.

Legislação:

CDC, art. 14 - Responsabilidade objetiva do fornecedor pelo fato do serviço.

CF/88, art. 5º, XXXII - Defesa do consumidor como dever do Estado.

CCB/2002, art. 422 - Dever de boa-fé nas relações contratuais.

Jurisprudência:

Banco Bradesco e Dano Moral

Responsabilidade Objetiva do Banco

Dano Moral Cliente Banco


  1. Termo de Quitação

Para reforçar a inexistência de débito, a Autora junta aos autos o termo de quitação de todas as obrigações vencidas e pagas, comprovando a regularidade de sua situação financeira e a improcedência da inclusão no cadastro de inadimplentes. Este documento evidencia que o Banco Bradesco agiu de maneira equivocada, sendo responsável pela reparação do dano sofrido pela Autora.

Legislação:

CDC, art. 43, § 2º - Obrigação de correção e exclusão de informações incorretas.

CCB/2002, art. 319 - Efeito liberatório do termo de quitação.

CPC/2015, art. 435 - Juntada de documentos como meio de prova.

Jurisprudência:

Termo de Quitação e Dano Moral

Prova de Quitação e Negativação

Exclusão Cadastro de Inadimplentes


  1. Considerações Finais

A Autora reitera o pedido de declaração de inexistência de débito e indenização por danos morais, visto que a negativação foi fruto de falha na prestação de serviço por parte do Banco Bradesco. Por fim, solicita o julgamento antecipado da lide em virtude das provas documentais apresentadas, especialmente o termo de quitação, para que se faça a exclusão de seu nome dos cadastros restritivos de crédito e seja compensada pelos danos morais sofridos.

Legislação:

CPC/2015, art. 355 - Julgamento antecipado da lide.

CF/88, art. 5º, XXXII - Proteção ao consumidor.

CDC, art. 14 - Responsabilidade objetiva pelo serviço.

Jurisprudência:

Julgamento Antecipado da Lide

Dano Moral por Negativação Indevida

Responsabilidade Bancária em Cadastro


 


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