Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais em Caso de Fraude Bancária (Golpe do PIX)
Publicado em: 04/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, solteiro, técnico de informática, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional situado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face do BANCO XYZ S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor foi vítima de uma fraude bancária amplamente conhecida como "Golpe do PIX". No dia ___/___/_____, ao acessar sua conta bancária por meio do aplicativo do Réu, percebeu que valores significativos foram transferidos para contas de terceiros, sem sua autorização ou ciência.
As transações realizadas foram atípicas e incompatíveis com o padrão de movimentação financeira do Autor, o que deveria ter acionado os mecanismos de segurança do Réu, conforme as normas do Banco Central do Brasil e o dever de diligência inerente à atividade bancária.
O Autor entrou em contato com o Réu imediatamente após identificar as transações fraudulentas, solicitando o bloqueio das operações e a restituição dos valores subtraídos. Contudo, o Réu alegou não haver falha em seu sistema e se recusou a ressarcir o prejuízo, transferindo ao Autor a responsabilidade pelo ocorrido.
DO DIREITO
A relação entre o Autor e o Réu caracteriza-se como uma relação de consumo, nos termos do CDC, art. 2º e art. 3º, sendo aplicáveis as normas protetivas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
O Réu, na qualidade de instituição financeira, possui responsabilidade objetiva pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de seus serviços, conforme o CDC, art. 14, caput. No presente caso, a ausência de mecanismos eficazes para prevenir fraudes e proteger os dados do Autor configura falha na prestação do serviço.
A responsabilidade do Réu é reforçada pelo dispost"'>...