Modelo de Ação de Partilha de Bens, Anulação de Cláusula e Indenização

Publicado em: 06/11/2024 Civel Familia
Modelo de petição inicial de ação de partilha de bens em divórcio, incluindo pedido de anulação de cláusula e indenização por danos morais. Contém fundamentos legais, princípios aplicáveis e argumentação detalhada.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE VILA INHOMIRIM - MAGÉ

Processo n.º: [Número do Processo]

Autora: [Nome da Autora], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], inscrita no CPF sob o n.º [número], residente e domiciliada à [endereço completo], e-mail: [e-mail da autora].

Réu: [Nome do Réu], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o n.º [número], residente e domiciliado à [endereço completo], e-mail: [e-mail do réu].

I - DOS FATOS

A Autora e o Réu foram casados por 39 anos, vindo a se divorciar há dois anos. À época do divórcio, a Autora foi induzida a assinar o termo de divórcio sem que houvesse especificação sobre a partilha da casa onde atualmente reside, juntamente com o filho do casal.

Além disso, constava no registro do divórcio uma cláusula que limitava os direitos da Autora sobre determinados bens, o que considera ser nula, pois foi assinada sem plena compreensão das consequências patrimoniais envolvidas. A Autora alega que, durante o casamento, foram construídas duas lojas no terreno do imóvel que pertence ao espólio de José Braga de Oliveira, genitor do Réu. Contudo, as lojas, na verdade, foram construídas pelo genitor do Réu, sendo parte do espólio.

Ademais, a Autora pleiteia o recebimento de aluguel das referidas lojas, embora tais imóveis estejam vinculados ao espólio e não tenham qualquer ligação patrimonial com a Autora. Alega também que a benfeitoria na casa onde reside deveria ser partilhada, bem como a divisão de um veículo adquirido em 2015, utilizado pelo Réu em suas atividades laborais.

II - DO DIREITO

Nos termos do CCB/2002, art. 1.658, o regime de comunhão parcial de bens estabelece que os bens adquiridos na constância do casamento são comuns ao casal, salvo disposições em contrário. No entanto, os bens recebidos por herança, conforme CCB/2002, art. 1.659, I, são considerados particulares, não cabendo partilha entre os cônjuges.

No presente caso, a Autora não possui direito sobr"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A presente ação versa sobre a partilha de bens entre cônjuges divorciados, onde a Autora busca a anulação de cláusula constante na certidão de divórcio, bem como a partilha de bens supostamente adquiridos na constância do casamento. A Autora argumenta que foi ludibriada pelo Réu no momento da assinatura do termo de divórcio, e pleiteia também a partilha de benfeitorias realizadas em imóvel pertencente ao espólio do genitor do Réu.

Defesas que Podem Ser Opostas pela Parte Contrária: O Réu poderá argumentar que os bens pleiteados pela Autora são bens particulares, recebidos por herança, nos termos do CCB/2002, art. 1.659, I, não sendo passíveis de partilha. Poderá ainda sustentar que a Autora não possui direito aos aluguéis das lojas, pois estes são parte do espólio, e que o veículo foi quitado com recursos próprios do Réu, após a separação de fato, não cabendo à Autora pleitear o valor total do bem.

Conceitos e Definições do Documento: A partilha de bens é o ato jurídico que visa dividir o patrimônio comum do casal, observando as regras do regime de bens adotado. A anulação de cláusula por vício de consentimento ocorre quando uma das partes é levada a assinar um documento sem plena consciência de seu teor ou das consequências jurídicas envolvidas.

Considerações Finais: O direito à partilha de bens deve respeitar os limites impostos pelo regime de comunhão adotado e pelas normas que regulam o patrimônio particular. Assim, espera-se que o Judiciário reconheça a improcedência dos pedidos da Autora quanto aos bens pertencentes ao espólio e ao veículo, determinando a partilha apenas dos bens efetivamente comuns.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE PARTILHA DE BENS EM DIVÓRCIO


1. INTRODUÇÃO

Ação de Partilha de Bens - Este documento formaliza a petição inicial para partilha de bens em divórcio, incluindo pedidos de anulação de cláusula específica e indenização por danos morais. A parte requerente busca resguardar seus direitos patrimoniais e morais, garantindo uma divisão justa dos bens adquiridos durante o casamento.

Legislação:

Jurisprudência:


2. PEDIDO DE PARTILHA DE BENS

Partilha Equitativa - A parte requerente solicita uma divisão proporcional e justa dos bens adquiridos durante o casamento, conforme o regime de comunhão parcial, assegurando a preservação dos direitos de cada cônjuge sobre o patrimônio conjunto.

Legislação:

Jurisprudência:


3. ANULAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL

Vício de Consentimento - A parte requerente busca a anulação de uma cláusula do contrato de casamento, alegando que foi assinada sob erro ou coação. Este pedido visa assegurar que as disposições contratuais sejam baseadas em manifestação de vontade livre e desimpedida.

Legislação:

Jurisprudência:


4. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Reparação por Prejuízos Psicológicos - A parte requerente solicita uma indenização por danos morais, em razão de prejuízos psicológicos e emocionais resultantes da união. Este pedido busca compensar o sofrimento e as ofensas causadas à integridade moral da parte.

Legislação:

Jurisprudência:


5. PENSÃO ALIMENTÍCIA

Alimentos Provisionais e Definitivos - A parte requerente solicita o pagamento de pensão alimentícia, fundamentando-se no binômio necessidade-possibilidade, para assegurar o sustento da parte economicamente dependente.

Legislação:

Jurisprudência:


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Justiça e Equidade - Ao final, a parte requerente busca uma decisão que proporcione justiça e equidade na partilha e indenização, assegurando que seus direitos sejam devidamente respeitados. O pedido reforça o valor de uma resolução equilibrada, que leve em conta os interesses e as condições de ambas as partes.

Legislação:

Jurisprudência:



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