Narrativa de Fato e Direito e Defesas Possíveis
O presente caso trata da contestação apresentada em resposta à demanda proposta pelo requerente, que busca o recebimento de valores decorrentes de alvará liberado em dezembro de 2023. O contestante reteve tais valores com base no contrato firmado entre as partes, o qual previa uma multa de dois salários mínimos em caso de inadimplemento, multa essa que não foi paga pelo requerente.
Entre as defesas que podem ser opostas pela parte contrária estão:
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Invalidade da Retenção dos Valores: o requerente pode alegar que a retenção dos valores decorrentes do alvará é indevida, visto que não houve execução efetiva dos serviços que justificassem a retenção.
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Desproporcionalidade da Multa: a parte contrária pode argumentar que a multa prevista no contrato é desproporcional em relação à obrigação principal, buscando a revisão contratual para redução do valor da multa.
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Quebra do Dever de Informação: o requerente pode alegar que o contestante falhou em informar de maneira clara sobre as condições contratuais e as consequências do não pagamento da multa.
Considerações Finais
A contestação visa demonstrar que o contestante agiu conforme os termos pactuados no contrato firmado com o requerente, tendo direito à retenção dos valores provenientes do alvará em razão do inadimplemento das obrigações contratuais por parte do requerente. O princípio da boa-fé contratual e do pacta sunt servanda são essenciais para garantir o cumprimento dos acordos celebrados entre as partes, não sendo possível exigir do contestante o repasse dos valores sem o cumprimento das obrigações contratuais.
TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E COBRANÇA ENVOLVENDO RETENÇÃO DE VALORES DECORRENTES DE ALVARÁ POR PREVISÃO CONTRATUAL
1. Introdução
A contestação em uma ação de execução de alimentos e cobrança se fundamenta na defesa do executado contra a retenção de valores que já foram alocados para fins contratuais específicos, especialmente em casos de contratos de prestação de serviços advocatícios. No contexto de valores decorrentes de alvará, a retenção pode ser justificada desde que prevista em contrato. Esta contestação objetiva demonstrar a legalidade da retenção e a inexistência de inadimplência do executado em relação à dívida alimentar.
Legislação:
CCB/2002, art. 421 – Estabelece o princípio da função social dos contratos, impondo limites ao pactuado.
CPC/2015, art. 917, III – Permite a oposição de defesa contra a execução, apresentando razões que justifiquem a impossibilidade de penhora.
CF/88, art. 5º, XXXV – Princípio da inafastabilidade da jurisdição, garantindo acesso à justiça.
Jurisprudência:
Execução de Alimentos e Retenção de Alvará
Contrato de Honorários e Retenção de Valores
Contestação em Execução de Alimentos
2. Contestação à Execução de Alimentos
A defesa contra uma execução de alimentos exige que o executado demonstre a inexistência de dívida, ou apresente as razões que justifiquem o atraso ou a eventual inadimplência. No caso em análise, o executado argumenta que a retenção de valores ocorre por força de contrato, visando à liquidação de honorários advocatícios devidos, previamente pactuados. A alegação inclui que o valor descontado atende às disposições contratuais e não pode ser diretamente vinculado ao débito alimentar sem violação do contrato.
Legislação:
CPC/2015, art. 528 – Trata da execução de alimentos, incluindo a possibilidade de prisão civil para devedores inadimplentes.
CCB/2002, art. 422 – Impõe o princípio da boa-fé nos contratos, exigindo cumprimento das obrigações pactuadas.
CF/88, art. 5º, LXVII – Veda a prisão civil por dívida, exceto para inadimplência de pensão alimentícia.
Jurisprudência:
Execução de Alimentos e Prisão Civil
Retenção de Alvará por Contrato
Contestação em Execução de Alimentos
3. Retenção de Valores Decorrentes de Alvará
A retenção de valores oriundos de alvará judicial, quando pactuada em contrato, é uma medida legal que visa assegurar o cumprimento de obrigações contratuais, especialmente no âmbito de honorários advocatícios. O contrato, firmado entre o cliente e o advogado, pode prever a retenção de valores que seriam utilizados para pagamento dos serviços prestados, não constituindo assim desvio de finalidade. A defesa ressalta que tal retenção foi realizada dentro dos parâmetros legais e contratuais, não configurando violação aos direitos alimentares.
Legislação:
CPC/2015, art. 833, IV – Define como impenhoráveis os valores destinados à subsistência, excetuando débitos alimentares.
CCB/2002, art. 424 – Estabelece a validade das cláusulas contratuais, desde que não contrárias à ordem pública.
Estatuto da OAB, art. 22, § 4º – Permite a retenção de valores por parte do advogado para garantir pagamento de honorários.
Jurisprudência:
Retenção de Valores de Alvará por Advogado
Honorários Advocatícios e Contrato
Impenhorabilidade para Fins Alimentares
4. Modelo de Contestação em Ação de Alimentos
O modelo de contestação para esta ação inclui uma estrutura detalhada que apresenta as defesas possíveis, a descrição dos fatos e a fundamentação jurídica necessária para demonstrar a legalidade da retenção. A defesa se concentra em apresentar o contrato de honorários como elemento central da retenção, reforçando a inexistência de violação das disposições legais sobre alimentos. O modelo destaca a boa-fé contratual e o cumprimento dos termos previamente acordados entre as partes.
Legislação:
CPC/2015, art. 300 – Define os requisitos para concessão de tutela de urgência, caso necessário.
CCB/2002, art. 421 – Princípio da função social do contrato e respeito aos acordos firmados entre partes.
CF/88, art. 5º, II – Assegura que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.
Jurisprudência:
Modelo de Contestação em Alimentos
Contestação sobre Honorários e Contrato
Boa-Fé Contratual em Ações de Alimentos
5. Contrato de Honorários Advocatícios
O contrato de honorários advocatícios celebrado entre o advogado e o cliente é um instrumento válido e eficaz que prevê, entre outros aspectos, a possibilidade de retenção de valores para garantir o pagamento dos serviços prestados. A previsão da retenção nos honorários permite que o advogado efetive o cumprimento do contrato, sem que essa medida seja interpretada como desvio de finalidade. A contestação enfatiza que o contrato foi firmado em total conformidade com o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética.
Legislação:
Estatuto da OAB, art. 22 – Disciplina o direito ao recebimento dos honorários e retenção de valores.
CPC/2015, art. 85 – Regulamenta os honorários advocatícios sucumbenciais e contratuais.
CCB/2002, art. 421-A – Princípio da liberdade contratual, desde que respeitados os limites impostos pela função social do contrato.
Jurisprudência:
Contrato de Honorários Advocatícios
Estatuto da OAB e Honorários
Retenção de Honorários em Contrato
6. Considerações Finais
A contestação apresentada visa comprovar que a retenção dos valores decorrentes do alvará judicial foi realizada dentro dos limites contratuais e jurídicos previstos, com base em um contrato de honorários advocatícios devidamente celebrado entre as partes. A defesa reitera que a retenção atende aos princípios de boa-fé e da função social do contrato, assegurando que o executado cumpre suas obrigações conforme pactuado, sem que isso represente prejuízo direto à dívida de alimentos.
Legislação:
CF/88, art. 5º, XXXV – Assegura o direito ao contraditório e ampla defesa.
CPC/2015, art. 805 – Determina que a execução se faça pelo meio menos gravoso ao executado.
Estatuto da OAB, Lei 8.906/1994, art. 22, § 4º – Autoriza a retenção de valores para pagamento de honorários.
Jurisprudência:
Contestação e Retenção de Honorários
Retenção em Ação de Alimentos
Considerações Finais em Contestação
TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO DE CONTESTAÇÃO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E COBRANÇA ENVOLVENDO RETENÇÃO DE VALORES DECORRENTES DE ALVARÁ POR PREVISÃO CONTRATUAL
1. Introdução
A contestação em uma ação de execução de alimentos e cobrança se fundamenta na defesa do executado contra a retenção de valores que já foram alocados para fins contratuais específicos, especialmente em casos de contratos de prestação de serviços advocatícios. No contexto de valores decorrentes de alvará, a retenção pode ser justificada desde que prevista em contrato. Esta contestação objetiva demonstrar a legalidade da retenção e a inexistência de inadimplência do executado em relação à dívida alimentar.
Legislação:
CCB/2002, art. 421 – Estabelece o princípio da função social dos contratos, impondo limites ao pactuado.
CPC/2015, art. 917, III – Permite a oposição de defesa contra a execução, apresentando razões que justifiquem a impossibilidade de penhora.
CF/88, art. 5º, XXXV – Princípio da inafastabilidade da jurisdição, garantindo acesso à justiça.
Jurisprudência:
Execução de Alimentos e Retenção de Alvará
Contrato de Honorários e Retenção de Valores
Contestação em Execução de Alimentos
2. Contestação à Execução de Alimentos
A defesa contra uma execução de alimentos exige que o executado demonstre a inexistência de dívida, ou apresente as razões que justifiquem o atraso ou a eventual inadimplência. No caso em análise, o executado argumenta que a retenção de valores ocorre por força de contrato, visando à liquidação de honorários advocatícios devidos, previamente pactuados. A alegação inclui que o valor descontado atende às disposições contratuais e não pode ser diretamente vinculado ao débito alimentar sem violação do contrato.
Legislação:
CPC/2015, art. 528 – Trata da execução de alimentos, incluindo a possibilidade de prisão civil para devedores inadimplentes.
CCB/2002, art. 422 – Impõe o princípio da boa-fé nos contratos, exigindo cumprimento das obrigações pactuadas.
CF/88, art. 5º, LXVII – Veda a prisão civil por dívida, exceto para inadimplência de pensão alimentícia.
Jurisprudência:
Execução de Alimentos e Prisão Civil
Retenção de Alvará por Contrato
Contestação em Execução de Alimentos
3. Retenção de Valores Decorrentes de Alvará
A retenção de valores oriundos de alvará judicial, quando pactuada em contrato, é uma medida legal que visa assegurar o cumprimento de obrigações contratuais, especialmente no âmbito de honorários advocatícios. O contrato, firmado entre o cliente e o advogado, pode prever a retenção de valores que seriam utilizados para pagamento dos serviços prestados, não constituindo assim desvio de finalidade. A defesa ressalta que tal retenção foi realizada dentro dos parâmetros legais e contratuais, não configurando violação aos direitos alimentares.
Legislação:
CPC/2015, art. 833, IV – Define como impenhoráveis os valores destinados à subsistência, excetuando débitos alimentares.
CCB/2002, art. 424 – Estabelece a validade das cláusulas contratuais, desde que não contrárias à ordem pública.
Estatuto da OAB, Lei 8.906/1994, art. 22, § 4º – Permite a retenção de valores por parte do advogado para garantir pagamento de honorários.
Jurisprudência:
Retenção de Valores de Alvará por Advogado
Honorários Advocatícios e Contrato
Impenhorabilidade para Fins Alimentares
4. Modelo de Contestação em Ação de Alimentos
O modelo de contestação para esta ação inclui uma estrutura detalhada que apresenta as defesas possíveis, a descrição dos fatos e a fundamentação jurídica necessária para demonstrar a legalidade da retenção. A defesa se concentra em apresentar o contrato de honorários como elemento central da retenção, reforçando a inexistência de violação das disposições legais sobre alimentos. O modelo destaca a boa-fé contratual e o cumprimento dos termos previamente acordados entre as partes.
Legislação:
CPC/2015, art. 300 – Define os requisitos para concessão de tutela de urgência, caso necessário.
CCB/2002, art. 421 – Princípio da função social do contrato e respeito aos acordos firmados entre partes.
CF/88, art. 5º, II – Assegura que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.
Jurisprudência:
Modelo de Contestação em Alimentos
Contestação sobre Honorários e Contrato
Boa-Fé Contratual em Ações de Alimentos
5. Contrato de Honorários Advocatícios
O contrato de honorários advocatícios celebrado entre o advogado e o cliente é um instrumento válido e eficaz que prevê, entre outros aspectos, a possibilidade de retenção de valores para garantir o pagamento dos serviços prestados. A previsão da retenção nos honorários permite que o advogado efetive o cumprimento do contrato, sem que essa medida seja interpretada como desvio de finalidade. A contestação enfatiza que o contrato foi firmado em total conformidade com o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética.
Legislação:
Estatuto da OAB, Lei 8.906/1994, art. 22 – Disciplina o direito ao recebimento dos honorários e retenção de valores.
CPC/2015, art. 85 – Regulamenta os honorários advocatícios sucumbenciais e contratuais.
CCB/2002, art. 421-A – Princípio da liberdade contratual, desde que respeitados os limites impostos pela função social do contrato.
Jurisprudência:
Contrato de Honorários Advocatícios
Estatuto da OAB e Honorários
Retenção de Honorários em Contrato
6. Considerações Finais
A contestação apresentada visa comprovar que a retenção dos valores decorrentes do alvará judicial foi realizada dentro dos limites contratuais e jurídicos previstos, com base em um contrato de honorários advocatícios devidamente celebrado entre as partes. A defesa reitera que a retenção atende aos princípios de boa-fé e da função social do contrato, assegurando que o executado cumpre suas obrigações conforme pactuado, sem que isso represente prejuízo direto à dívida de alimentos.
Legislação:
CF/88, art. 5º, XXXV – Assegura o direito ao contraditório e ampla defesa.
CPC/2015, art. 805 – Determina que a execução se faça pelo meio menos gravoso ao executado.
Estatuto da OAB, Lei 8.906/1994, art. 22, § 4º – Autoriza a retenção de valores para pagamento de honorários.
Jurisprudência:
Contestação e Retenção de Honorários
Retenção em Ação de Alimentos
Considerações Finais em Contestação