Modelo de Contrarrazões de Apelação em Ação Revisional de Contrato Bancário com Base no CDC
Publicado em: 07/12/2023 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ____________
Processo nº: ____________
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Banco ____________
Apelado: ____________
____________, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar suas CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO, nos termos do art. 1.010, §1º, do CPC/2015, requerendo o encaminhamento das razões ao Egrégio Tribunal de Justiça, para que sejam apreciadas e julgadas.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado: ____________
OAB/UF: ____________
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ____________
PREÂMBULO
Colenda Câmara,
Trata-se de recurso de apelação interposto pela parte Ré, ora Apelante, contra a respeitável sentença proferida pelo Juízo de Primeira Instância, que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados pela parte Autora, ora Apelada, em ação revisional de contrato bancário.
DOS FATOS
A Apelada ajuizou a presente ação revisional em face da Apelante, visando à revisão de cláusulas contratuais abusivas, especialmente no que tange à cobrança de comissão de permanência cumulada com CDI e taxa de rentabilidade, bem como tarifas administrativas (TAC e TEC). O Juízo de origem reconheceu a abusividade das cobranças, determinando o recálculo dos valores e a devolução em dobro das quantias indevidamente cobradas.
Inconformada com a decisão, a Apelante interpôs recurso de apelação, alegando, em síntese, que os cálculos homologados desconsideraram cláusulas contratuais e que a utilização da Tabela Price não implica em capitalização de juros.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que a sentença de origem encontra-se em perfeita consonância com os princípios e normas aplicáveis ao caso, especialmente no que diz respeito à proteção do consumidor e à vedação de práticas abusivas por parte das instituições financeiras.
Nos termos do CDC, art. 6º, IV, é direito básico do consumidor a proteção contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. Ademais, a jurisprudência consolidada do STJ é clara ao afirmar que a cobrança de comissão de permanência cumulada com outros encargos é vedada, conforme Súmula 472/STJ.
Quanto à devolução em dobro dos valores i"'>...