Modelo de Impugnação à Contestação em Ação Declaratória de Inexistência de Dívida c/c Danos Morais

Publicado em: 22/10/2024 CivelConsumidor
Modelo de impugnação à contestação em ação declaratória de inexistência de dívida c/c danos morais, envolvendo contrato de financiamento de veículo com alienação fiduciária, e inscrição indevida no SPC/SERASA. Inclui argumentos contrários à alegação de coisa julgada, falta de interesse de agir e inexistência de dano moral.

[]">Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de _______ - SP

Processo nº: _______

[NOME DO AUTOR], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº _______ e no RG nº _______, com endereço eletrônico [email do autor], residente e domiciliado na [endereço completo], nos autos da Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica c/c Danos Morais em face de [NOME DO RÉU], [qualificação completa], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado, apresentar IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.

1. Dos Fatos

Inicialmente, destaca-se que os fatos narrados pela parte autora na inicial são incontroversos e corroborados pelos documentos acostados. O autor teve seu nome indevidamente inscrito nos cadastros restritivos do SPC/SERASA em razão de uma dívida oriunda de financiamento de um veículo de placa EQN-0000, adquirido de forma fraudulenta por terceiro e registrado em seu nome junto ao DETRAN/SP.

Ainda, houve a inscrição de vários pontos negativos na CNH do autor, em decorrência de infrações de trânsito cometidas por terceiro, utilizando-se do referido veículo.

Diante destes fatos, foi proposta a presente ação declaratória, com a condenação do réu a indenizar o autor pelos danos morais sofridos, além da exclusão dos registros irregulares. A ação foi julgada procedente, transitando em julgado em 07/07/2022.

Ocorre que, mesmo após o trânsito em julgado, novas infrações foram registradas, e o autor novamente sofreu prejuízos imensuráveis, estando em risco de perder sua habilitação profissional, fundamental para sua subsistência.

2. Dos Argumentos da Contestação e da Respectiva Impugnação

2.1 Inadequação da Via Eleita

Alega o réu que não seria parte lícita para figurar no polo passivo da presente ação, pois a competência para fiscalizar e registrar veículos é exclusiva do Estado de Minas Gerais, mediante órgão competente (DETRAN/MG).

No entanto, é claro o vínculo jurídico entre o autor e o réu, sendo a responsabilidade deste por todos os danos decorrentes da contratação fraudulenta, nos termos do CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927. O contrato de financiamento foi declarado nulo, devendo o réu adotar as medidas necessárias para restabelecer a situação anterior, inclusive providenciando a desvinculação do nome do autor do registro do veículo.

2.2 Da Coisa Julgada

O réu afirma que os danos morais já foram apreciados em outra demanda e que o autor careceria de interesse de agir, diante da coisa julgada. No entanto, é evidente que o objeto da presente ação é diverso, pois trata-se de novos atos ilícitos praticados pelo réu após o trânsito em julgado da ação anterior.

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito, Defesas Opostas e Considerações Finais

Narrativa de Fato e Direito

A presente ação decorre da negativa de cumprimento de uma decisão judicial em que o réu foi condenado a cancelar um contrato fraudulento de financiamento e excluir o nome do autor dos cadastros restritivos de crédito, bem como a indenizá-lo pelos danos morais sofridos. Apesar da decisão favorável ao autor e do trânsito em julgado, novos pontos negativos foram inscritos na CNH do autor, comprometendo sua atividade profissional.

Defesas Opostas

O réu alega inadequabilidade da via eleita, coisa julgada, falta de interesse de agir e inexistência de dano moral. Tais alegações foram impugnadas, visto que o objeto da presente ação é diverso e novos danos foram sofridos após o trânsito em julgado da ação anterior. Ademais, a responsabilidade do réu está clara, não havendo fundamento para a ausência de dano moral ou de interesse processual do autor.

Conceitos e Definições

  • Boa-fé Objetiva: Dever de lealdade e transparência das partes no cumprimento dos contratos.

  • Responsabilidade Civil: Obrigatoriedade de reparo do dano causado por ação ou omissão.

  • Dano Moral: Prejuízo de ordem subjetiva sofrido pelo autor, que não depende de comprovação de prejuízo econômico.

Considerações Finais

A presente impugnação visa garantir ao autor a justa e adequada reparação pelos danos que lhe foram causados, considerando que o réu não cumpriu suas obrigações, gerando novas conseqüências prejudiciais ao autor.



TÍTULO:
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA C/C DANOS MORAIS


1. Introdução

A presente impugnação à contestação visa refutar os argumentos trazidos pela parte ré, especialmente quanto à alegação de coisa julgada, falta de interesse de agir e inexistência de dano moral. A ação movida pelo autor busca o reconhecimento da inexistência de dívida relacionada ao contrato de financiamento de veículo com alienação fiduciária e à inscrição indevida nos órgãos de proteção ao crédito (SPC/SERASA), que resultou em prejuízos ao autor, tanto materiais quanto morais.

A impugnação tem por objetivo demonstrar a nulidade dos argumentos da defesa e assegurar o direito do autor de ver reconhecida a inexistência da dívida e ser indenizado pelos danos morais sofridos.

Legislação:
CF/88, art. 5º, XXXV – Garantia do direito de ação e da apreciação pelo Judiciário.
CPC/2015, art. 17 – Interesse processual.
CPC/2015, art. 337, § 2º – Coisa julgada.

Jurisprudência:
Coisa julgada
Interesse de agir
Inexistência de dívida


2. Impugnação à Contestação

A parte ré alega a ocorrência de coisa julgada, argumentando que a presente demanda é idêntica a outra já julgada. Entretanto, para a configuração da coisa julgada, é necessária a identidade de partes, causa de pedir e pedido, conforme o CPC/2015, art. 337, § 2º. No presente caso, não há essa identidade, visto que a causa de pedir é distinta. Além disso, a alegação de falta de interesse de agir é igualmente infundada, uma vez que o nome do autor permanece inscrito nos cadastros restritivos, configurando a continuidade do interesse processual.

Legislação:
CPC/2015, art. 337, § 2º – Coisa julgada.
CPC/2015, art. 17 – Interesse processual.
CF/88, art. 5º, XXXV – Princípio do acesso à justiça.

Jurisprudência:
Coisa julgada
Interesse processual
Inclusão indevida no SPC/SERASA


3. Ação Declaratória de Inexistência de Dívida

A presente ação declaratória objetiva reconhecer a inexistência de dívida relacionada ao contrato de financiamento de veículo com alienação fiduciária. Tal dívida, jamais contraída pelo autor, culminou na inscrição indevida de seu nome nos cadastros de restrição de crédito, o que gerou prejuízos morais. A base jurídica para o pedido de declaração da inexistência do débito está no CDC, art. 6º, IV, que garante ao consumidor o direito de proteção contra práticas abusivas.

Legislação:
CDC, art. 6º, IV – Proteção contra práticas abusivas.
CPC/2015, art. 19 – Interesse de agir.
CCB/2002, art. 422 – Boa-fé objetiva nos contratos.

Jurisprudência:
Inexistência de dívida
Alienação fiduciária
Contratos de adesão


4. Danos Morais

A inscrição indevida do nome do autor nos cadastros de restrição de crédito, sem qualquer legitimidade, constitui dano moral in re ipsa, sendo desnecessária a prova do abalo moral sofrido, conforme entendimento pacífico do STJ. A contestação da ré, ao alegar a inexistência de dano moral, desconsidera que a manutenção do nome do autor nos cadastros negativos gera, por si só, o direito à indenização, nos termos do CDC, art. 6º, VI.

Legislação:
CDC, art. 6º, VI – Direito à reparação pelos danos sofridos.
CF/88, art. 5º, V – Direito à indenização por dano moral.
CCB/2002, art. 186 – Ato ilícito e responsabilidade civil.

Jurisprudência:
Dano moral in re ipsa
Inscrição indevida
Dano moral


5. Financiamento Fraudulento e Alienação Fiduciária

A alienação fiduciária é uma garantia vinculada ao pagamento de uma obrigação. No entanto, no presente caso, o contrato de financiamento contém vícios de consentimento e foi utilizado de forma fraudulenta para obrigar o autor a quitar uma dívida inexistente. Conforme o CCB/2002, art. 171, contratos que contenham vícios de consentimento devem ser anulados. A contestação apresentada não conseguiu demonstrar a regularidade do contrato, o que reforça a necessidade de sua nulidade.

Legislação:
CCB/2002, art. 171 – Anulabilidade dos negócios jurídicos.
CPC/2015, art. 485, VI – Extinção do processo por falta de interesse de agir.
CDC, art. 43, § 1º – Correção de dados em cadastros de consumidores.

Jurisprudência:
Contrato fraudulento
Alienação fiduciária
Vício do consentimento


6. Considerações Finais

Em face do exposto, restam impugnados os argumentos da contestação, especialmente no que diz respeito à alegação de coisa julgada, falta de interesse de agir e inexistência de dano moral. O autor reitera o pedido de declaração de inexistência da dívida e a indenização pelos danos morais sofridos em decorrência da inscrição indevida nos cadastros de restrição ao crédito.

Legislação:
CCB/2002, art. 422 – Boa-fé objetiva.
CPC/2015, art. 17 – Interesse processual.
CF/88, art. 5º, V – Direito à indenização por dano moral.

Jurisprudência:
Inexistência de dívida
Dano moral
Alienação fiduciária


 


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