Modelo de Pedido de Revogação de Prisão Preventiva em Contexto de Violência Doméstica com Fundamentação no CPP e na Constituição Federal
Publicado em: 05/02/2025 Advogado Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___
Processo nº: _____________
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, solteiro, profissão, portador do RG nº _______ e CPF nº ________, residente e domiciliado na Rua ________, nº ___, Bairro ________, Cidade ________, Estado ________, CEP ________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ________, nº ___, Bairro ________, Cidade ________, Estado ________, CEP ________, endereço eletrônico ________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 316, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, nos termos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente foi preso em flagrante no dia ___/___/____, sob a acusação de prática dos crimes previstos nos CP, art. 129, §3º, CP, art. 147, §3º e CP, art. 215-A, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, regido pela Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). Posteriormente, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, sob o fundamento de garantia da ordem pública e proteção da vítima.
Contudo, a prisão preventiva não encontra respaldo nos requisitos legais exigidos pelo CPP, art. 312, tampouco se mostra necessária, considerando as circunstâncias do caso concreto e a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, previstas no CPP, art. 319.
DO DIREITO
A prisão preventiva é medida excepcional, conforme preceitua o CPP, art. 312, e somente deve ser decretada quando presentes os requisitos legais, quais sejam: garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal. Ademais, o CPP, art. 313, III, exige que a prisão preventiva seja cabível em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessária para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
No caso em tela, o Requerente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita, não havendo elementos concretos que demonstrem risco à ordem pública ou à integridade da vítima, especialmente porque não houve descumprimento de medidas protetivas anteriormente impostas. Assim, a prisão preventiva se mostra desproporcional e desnecessária, sendo suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas, confo"'>...