Modelo de Resposta à Acusação em Ação Penal de Violência Doméstica: Preliminares de Ausência de Representação, Decadência do Direito de Representação e Inépcia da Denúncia com Pedido de Absolvição por Insuficiência de Provas

Publicado em: 28/10/2024 Direito Penal Processo Penal
Modelo de resposta à acusação apresentada em ação penal movida pelo Ministério Público, na qual a ré é acusada dos crimes de lesão corporal (art. 129, §13, CP) e ameaça (art. 147, CP), em contexto de violência doméstica (Lei Maria da Penha). O documento destaca as principais preliminares, como a ausência de representação formal da vítima (condição de procedibilidade para o crime de ameaça), a decadência do direito de representação (CPP, art. 38), a inépcia da denúncia por ausência de laudo pericial detalhado e justa causa, além de argumentar pela absolvição por insuficiência de provas e aplicação do princípio do in dubio pro reo. Apresenta fundamentação jurídica, jurisprudências e requerimentos de extinção da punibilidade, rejeição da denúncia ou absolvição da acusada.
1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da __ Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado – Comarca de ________.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

EMULLY LARISSA DA SILVA, doravante E. L. da S., brasileira, solteira, do lar, portadora do CPF nº ________, RG nº ________, residente e domiciliada à Rua ________, nº ____, Bairro ________, CEP ________, Cidade/UF, endereço eletrônico: ________, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), com escritório profissional à Rua ________, nº ____, Bairro ________, CEP ________, Cidade/UF, endereço eletrônico: ________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua RESPOSTA À ACUSAÇÃO nos autos da Ação Penal movida pelo Ministério Público, em que figura como vítima THAIS VITORIA FRANÇA BRAZ (T. V. F. B.), brasileira, solteira, profissão ________, portadora do CPF nº ________, RG nº ________, residente e domiciliada à Rua ________, nº ____, Bairro ________, CEP ________, Cidade/UF, endereço eletrônico: ________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. SÍNTESE DOS FATOS

Narra a denúncia que, em 23 de fevereiro de 2024, na região do SIA, a acusada E. L. da S., após o término de relacionamento de seis anos com T. V. F. B., teria, supostamente, desferido dois socos na cabeça da ex-companheira e proferido ameaças contra sua integridade física, condutas estas enquadradas nos arts. 129, §13, e 147 do CP, c/c art. 7º, caput e inciso II, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Ressalta-se que a denúncia foi oferecida em 09 de outubro de 2024, ou seja, mais de sete meses após o suposto fato, sem que houvesse representação formal da vítima, e que o laudo traumatológico não descreveu lesões específicas, limitando-se a afirmar, genericamente, a existência de lesão à integridade corporal ou à saúde da examinada, sem detalhamento. Ademais, as medidas protetivas anteriormente concedidas já estavam vencidas à época dos fatos.

4. PRELIMINARES

4.1. AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA (CP, art. 147; CPP, art. 24)
O crime de ameaça (CP, art. 147) é de ação penal pública condicionada à representação. No caso em tela, não consta nos autos qualquer manifestação formal de vontade da vítima em representar contra a acusada, requisito indispensável para a instauração e prosseguimento da ação penal, conforme o disposto no CPP, art. 24. A ausência de representação acarreta a extinção da punibilidade, devendo ser reconhecida de ofício por este juízo.

4.2. INÉPCIA DA DENÚNCIA QUANTO À LESÃO CORPORAL (CP, art. 129, §13; CPP, art. 41)
O laudo traumatológico, peça fundamental para a comprovação da materialidade do delito de lesão corporal, não descreveu de forma clara e detalhada as lesões supostamente sofridas pela vítima, limitando-se a resposta genérica à existência de lesão. Tal omissão compromete a justa persecução penal, pois não permite à defesa conhecer, de maneira precisa, o fato imputado, violando o princípio do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV).

4.3. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
Considerando-se que o suposto fato ocorreu em 23/02/2024 e a denúncia foi oferecida apenas em 09/10/2024, sem que haja nos autos comprovação de representação válida e tempestiva, há que se reconhecer a decadência do direito de representação, nos termos do CPP, art. 38.

4.4. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA AÇÃO PENAL
A ausência de elementos mínimos de materialidade e autoria, bem como a inexistência de representação válida, tornam a denúncia inepta, por ausência de justa causa para o prosseguimento da ação penal (CPP, art. 395, III).
Resumo: As preliminares acima expostas demonstram vícios insanáveis na persecução penal, sendo imprescindível o reconhecimento da extinção da punibilidade e/ou o trancamento da ação penal.

5. DOS FATOS

A acusada E. L. da S. e a suposta vítima T. V. F. B. mantiveram relacionamento afetivo por seis anos, findo há aproximadamente dois meses antes do alegado fato. Em 23/02/2024, após encontro fortuito, teria havido discussão, culminando na alegação de agressão física e ameaça por parte da acusada.

Contudo, a narrativa da vítima não encontra respaldo em outros elementos de prova. O laudo traumatológico, peça essencial para a comprovação da materialidade, não descreve lesões específicas, limitando-se a afirmar genericamente a existência de lesão. Não há testemunhas presenciais, tampouco outros meios de prova que corroborem a versão acusatória.

Ademais, a suposta ameaça não foi objeto de representação formal, requisito indispensável para a persecução penal, e as medidas protetivas anteriormente concedidas já estavam vencidas, não havendo qualquer situação de risco atual ou iminente.
Resumo: A fragilidade probatória e a ausência de representação tornam insubsistente a acusação, devendo ser reconhecida a atipicidade da conduta ou, subsidiariamente, a absolvição por insuficiência de provas.

6. DO DIREITO

6.1. DA AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO E DECADÊNCIA (CP, art. 147; CPP, arts. 24 e 38)
O crime de ameaça (CP, art. 147) exige representação da vítima para o exercício da ação penal (CPP, art. 24). A ausência de tal manifestação, bem como o decurso do prazo decadencial de seis meses (CPP, art. 38), impõem a extinção da p"'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de ação penal promovida pelo Ministério Público em face de Emully Larissa da Silva, pela suposta prática dos crimes previstos nos arts. 129, §13, e 147 do Código Penal, combinados com o art. 7º, caput e inciso II, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), em razão de alegados fatos ocorridos em 23 de fevereiro de 2024, na região do SIA.

Narra a denúncia que, após o término de relacionamento de seis anos com Thais Vitoria França Braz, a acusada teria desferido dois socos na cabeça da ex-companheira e proferido ameaças contra sua integridade.

A denúncia foi oferecida em 09 de outubro de 2024, mais de sete meses após os fatos, sem que houvesse representação formal da vítima. O laudo traumatológico acostado aos autos não descreve lesões específicas, limitando-se a afirmar genericamente a existência de lesão à integridade corporal ou saúde da examinada. As medidas protetivas anteriormente concedidas já estavam vencidas à época dos fatos.

A defesa, em resposta à acusação, arguiu as seguintes preliminares: ausência de representação da vítima, inépcia da denúncia quanto à lesão corporal, decadência do direito de representação e ausência de justa causa para a ação penal, requerendo a extinção da punibilidade ou, subsidiariamente, a absolvição por insuficiência de provas.

II. Fundamentação

1. Da Ausência de Representação e Decadência (CP, art. 147; CPP, arts. 24 e 38)

O delito de ameaça (CP, art. 147) é de ação penal pública condicionada à representação da vítima, nos termos do art. 24 do CPP. Nos autos, não há manifestação formal de vontade da vítima em representar contra a acusada, sendo tal requisito indispensável para a instauração e prosseguimento da ação penal.

Ademais, o prazo decadencial para o oferecimento de representação é de seis meses após a ciência da autoria (CPP, art. 38). Considerando que o fato teria ocorrido em 23/02/2024 e a denúncia foi oferecida apenas em 09/10/2024, sem comprovação de representação válida e tempestiva, impõe-se o reconhecimento da decadência do direito de representação e, por conseguinte, a extinção da punibilidade da acusada, nos termos do art. 107, IV, do CPP.

2. Da Inépcia da Denúncia quanto à Lesão Corporal (CP, art. 129, §13; CPP, art. 41)

O laudo traumatológico apresentado limita-se a afirmar genericamente a existência de lesão, sem detalhar sua natureza, extensão ou gravidade, o que compromete a justa persecução penal. A ausência de descrição específica impede o pleno exercício da defesa, violando o contraditório e a ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), bem como o devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV).

Ausente a materialidade devidamente comprovada, não há justa causa para o prosseguimento da ação penal, impondo-se o reconhecimento da inépcia da denúncia quanto ao delito de lesão corporal.

3. Da Ausência de Justa Causa e Fragilidade Probatória

A acusação se sustenta unicamente nas declarações da vítima, sem testemunhas presenciais ou outros meios de prova que corroborem sua versão. O princípio do in dubio pro reo (CF/88, art. 5º, LVII) impõe que a dúvida favoreça a absolvição do acusado, especialmente diante da insuficiência de provas acerca da autoria e materialidade.

Ressalte-se que a jurisprudência pátria tem entendido que, embora se reconheça o valor probante da palavra da vítima em crimes de violência doméstica, a condenação exige elementos mínimos de corroboração, o que não se verifica no presente caso (TJRJ – Oitava Câmara Criminal – Apelação Acórdão/TJRJ).

4. Da Atipicidade da Conduta

Não restando comprovada a existência de lesão corporal relevante, tampouco a idoneidade da ameaça, tem-se a atipicidade da conduta, impondo-se a absolvição, nos termos do art. 386, III e VII, do CPP.

5. Dos Princípios Constitucionais

O devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório (CF/88, art. 5º, II, LV) vedam a condenação sem provas robustas e idôneas. O exercício da jurisdição exige a observância do princípio da motivação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX), o que ora se cumpre, analisando-se os fatos, as provas e os fundamentos legais para formação do convencimento judicial.

6. Da Jurisprudência

“Autoria delitiva que não restou suficientemente demonstrada. Em que pese o prestígio conferido ao relato da vítima, em se tratando de episódios de violência doméstica e familiar contra a mulher, no caso em apreço, suas palavras não foram bastantes para afastar dúvidas persistentes ... Recurso desprovido, mantendo-se a absolvição do apelado fulcrada nas disposições do CPP, art. 386, VII.”
(TJRJ – OITAVA CÂMARA CRIMINAL – Rel. Des. Adriana Lopes Moutinho Daudt D' Oliveira – J. em 12/02/2025)

“No sistema processual penal brasileiro, vige o princípio do in dúbio pro reo, segundo o qual a dúvida sempre deve conduzir à absolvição ... as provas coligidas aos autos mostram-se duvidosas, sendo insuficientes para embasar um decreto condenatório.”
(TJRJ – QUARTA CÂMARA CRIMINAL – Rel. Des. Paulo Cesar Vieira C. Filho – J. em 04/02/2025)

III. Dispositivo

Diante do exposto, julgo PROCEDENTE a preliminar de ausência de representação e decadência do direito de representação, reconhecendo a extinção da punibilidade da acusada Emully Larissa da Silva, nos termos do art. 107, IV, do Código Penal.

Subsidiariamente, caso assim não se entenda, julgo IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e absolvo a acusada com fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal, diante da insuficiência de provas quanto à autoria e materialidade dos delitos imputados.

Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Brasília, ____ de ____________ de 2024.

_______________________________________
Magistrado(a)

IV. Fundamentação Constitucional da Decisão

A presente decisão observa o princípio da motivação das decisões judiciais, previsto no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, fundamentando-se nos fatos, nas provas produzidas nos autos e na legislação aplicável, garantindo o contraditório, a ampla defesa e a legalidade.


solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Modelo de Resposta à Acusação em Ação Penal de Peculato e Estelionato Qualificado com Pedido de Rejeição da Denúncia ou Absolvição Sumária – INSS

Modelo de Resposta à Acusação em Ação Penal de Peculato e Estelionato Qualificado com Pedido de Rejeição da Denúncia ou Absolvição Sumária – INSS

Publicado em: 30/10/2024 Direito Penal Processo Penal

Modelo de resposta à acusação apresentada em processo criminal perante a Justiça Federal, na qual a defesa de acusada de peculato (art. 312 do CP) e estelionato qualificado (art. 171, §3º do CP), por suposta fraude em benefício previdenciário rural, sustenta preliminares de inépcia da denúncia e ausência de justa causa, além de pleitear a absolvição sumária por inexistência de dolo, ausência de vantagem econômica e de participação consciente nos fatos. O documento traz fundamentação jurídica, menção à boa-fé objetiva, princípios de insignificância e adequação social, além de pedidos de produção de provas e benefícios da justiça gratuita. Adequado para casos criminais envolvendo fraudes previdenciárias e defesa de réus sem comprovação de dolo ou vantagem ilícita.

Acessar

Modelo de Agravo de Instrumento Contra Decisão que Denegou Decadência Criminal

Modelo de Agravo de Instrumento Contra Decisão que Denegou Decadência Criminal

Publicado em: 06/11/2024 Direito Penal Processo Penal

Modelo de Agravo de Instrumento interposto contra decisão que denegou a decadência do direito de representação criminal. Alega-se a nulidade da persecução penal por perda do prazo decadencial, com fundamento nos princípios da legalidade e da segurança jurídica.

Acessar

Modelo de Pedido de Habilitação da Vítima como Assistente de Acusação em Ação Penal por Violência Doméstica

Modelo de Pedido de Habilitação da Vítima como Assistente de Acusação em Ação Penal por Violência Doméstica

Publicado em: 11/04/2025 Direito Penal Processo Penal

Petição apresentada por vítima de violência doméstica com fundamento no CPP, art. 268 e na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), requerendo sua habilitação como assistente de acusação em ação penal movida pelo Ministério Público contra seu ex-companheiro, acusado de lesão corporal no contexto de violência doméstica. O documento apresenta exposição detalhada dos fatos, fundamentos jurídicos, jurisprudência relevante e requerimentos formais à autoridade judicial, visando garantir a participação ativa da vítima no processo penal e fortalecer a responsabilização do agressor.

Acessar

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 29,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 39,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 39,96 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 119,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 32,48 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 194,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 24,90 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 349,90

Parcele em até 10x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.