Modelo de Resposta ao Pedido de Informações Judiciais – Fraude em Conta Bancária

Publicado em: 17/09/2024 Processo CivilConsumidor
Modelo de resposta ao pedido de informações judiciais em ação de restituição de valores sacados indevidamente por fraude em conta bancária, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor e na responsabilidade objetiva do banco.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___

Processo nº: _______
Autor: [Nome do Autor]
Réu: [Nome da Instituição Bancária]

O autor, por meio de seu advogado que ao final subscreve, em atendimento ao pedido de informações formulado por Vossa Excelência, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, prestar os seguintes esclarecimentos, com base nos fatos expostos e fundamentação legal pertinente.

1. DOS FATOS

O autor relata que não houve um saque único no valor de R$ 51.100,58, conforme sugerido inicialmente. Na verdade, ele foi vítima de uma fraude, em que foram realizados três empréstimos no valor de R$ 8.767,02 cada, totalizando R$ 26.301,06, sem sua anuência. Posteriormente, o valor resultante desses empréstimos foi indevidamente sacado por meio de seu cartão e senha, sem seu conhecimento.

O autor, que aguardava o depósito de valores atrasados referentes a sua aposentadoria do INSS, foi surpreendido com a realização desses empréstimos e o saque dos valores em questão, conforme pode ser verificado nos extratos bancários anexados aos autos. Em razão disso, o banco réu está exigindo a restituição de um montante de R$ 51.100,58, valor que o autor está sendo cobrado, mas que não corresponde ao valor sacado pelo autor, que não tinha ciência do ocorrido.

2. DA UTILIZAÇÃO DO CARTÃO MAGNÉTICO E SENHA

A utilização do cartão magnético e da senha pessoal, embora relevante, não exclui a possibilidade de fraude, conforme bem destacado por decisões judiciais e pelo próprio entendimento dos tribunais. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) impõe ao fornecedor de serviços, no caso a instituição bancária, o dever de garantir a segurança nas operações realizadas pelos consumidores, conforme CDC, art. 14.

O autor, ao não ter autorizado os empréstimos e ao não estar ciente da retirada dos valores, foi vítima de fraude, e, portanto, a instituição bancária tem a responsabilidade objetiva de zelar pela segurança de seus serviços, devendo arcar com as consequências decorrentes do ilícito praticado por terceiros.

3. DA LEGITIMIDADE PASSIVA E DA NECESSIDADE DE ESCLARECIMENTOS

O banco réu, ao permitir a contratação de empréstimos em nome do autor sem sua autorização, bem como o saque dos valo"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

A peça processual responde ao pedido de informações do juízo em uma ação de restituição de valores indevidamente sacados da conta do autor. O autor esclarece que foi vítima de fraude, com a realização de três empréstimos sem sua autorização, resultando em saques indevidos. O documento fundamenta-se no Código de Defesa do Consumidor e no dever do banco de garantir a segurança das operações bancárias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A defesa busca demonstrar a falha na prestação de serviços bancários, que resultou na fraude e na indevida cobrança ao autor. A restituição dos valores é fundamentada na responsabilidade objetiva do banco, bem como no direito à reparação integral por danos causados ao consumidor.

TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO DE DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEL PERTENCENTE AO ACERVO HEREDITÁRIO, ONDE UM DOS HERDEIROS OCUPA O BEM DE FORMA EXCLUSIVA, PREJUDICANDO OS DEMAIS


1. Introdução

A presente ação tem como objetivo a desocupação de imóvel pertencente ao acervo hereditário, ocupado de forma exclusiva por um dos herdeiros, em detrimento dos demais. A comunhão hereditária deve respeitar o princípio da equidade entre todos os herdeiros, garantindo a justa partilha do bem, conforme previsto no CCB/2002, art. 1.791, que estabelece que os bens do espólio são de todos os herdeiros até a partilha.

Esse tipo de ação é necessária quando um dos herdeiros se apropria do bem em detrimento dos outros, impedindo a correta divisão ou usufruto do imóvel. Portanto, busca-se, com essa petição, a regularização da posse e a garantia de uma partilha justa.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.791: Trata da indivisibilidade dos bens do espólio até a partilha.
CCB/2002, art. 1.314: Disciplina o uso comum de bens por coproprietários, garantindo direitos iguais.

Jurisprudência:
Desocupação de imóvel por herdeiros
Partilha justa entre herdeiros


2. Desocupação de Imóvel Herança

A desocupação de imóvel herdado visa restabelecer o equilíbrio na comunhão hereditária, quando um dos herdeiros utiliza o imóvel de forma indevida e exclusiva, privando os demais herdeiros do seu direito. A comunhão hereditária impõe o uso comum do bem, garantindo a cada herdeiro o direito de participar do usufruto ou da posse do bem até que se realize a partilha. A exclusão de um herdeiro sobre o bem sem consentimento viola o princípio da equidade e deve ser corrigida judicialmente.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.791: Garante o direito à comunhão dos bens do espólio entre os herdeiros.
CCB/2002, art. 1.315: Trata do dever de reparação em caso de uso exclusivo e indevido do bem comum.

Jurisprudência:
Exclusão de herdeiro e uso do imóvel
Comunhão hereditária


3. Ação Contra Herdeiro

A presente ação judicial contra herdeiro que utiliza o imóvel de forma exclusiva e sem consentimento dos demais tem fundamento no princípio da igualdade entre os herdeiros, previsto no CCB/2002, art. 1.791. Esse artigo estabelece que, até a partilha, o espólio é administrado em comum, cabendo a todos os herdeiros a posse e usufruto dos bens. Nesse sentido, a ocupação exclusiva de um dos herdeiros configura uma lesão ao direito dos outros e enseja a reparação por meio da desocupação forçada.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.791: Preceito da comunhão hereditária até a partilha.
CCB/2002, art. 1.320: Assegura a todos os coproprietários o direito ao uso do bem comum.

Jurisprudência:
Ação contra herdeiro por exclusão de uso
Ação de desocupação de imóvel contra herdeiro


4. Comunhão Hereditária

A comunhão hereditária impõe que todos os herdeiros tenham iguais direitos sobre os bens deixados pelo falecido, até que ocorra a partilha. Qualquer ato de exclusividade por parte de um herdeiro fere o direito dos demais, sendo possível o ingresso de ação judicial para regularizar a situação, seja para forçar a desocupação ou a venda do bem para divisão do produto entre os herdeiros. A igualdade entre os herdeiros é garantida tanto pela legislação quanto pela jurisprudência pátria.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.315: Impõe a responsabilidade de reparação quando um coproprietário utiliza o bem comum de forma indevida.
CCB/2002, art. 1.320: Estabelece a igualdade de direitos entre coproprietários.

Jurisprudência:
Comunhão hereditária e partilha de imóvel
Uso exclusivo por herdeiro do bem comum


5. Desocupação de Imóvel Sucessão

A desocupação de imóvel no âmbito da sucessão é um mecanismo judicial utilizado para garantir que todos os herdeiros tenham acesso aos bens do espólio de forma igualitária, até que a partilha seja devidamente formalizada. O herdeiro que ocupa o imóvel de forma exclusiva sem o consentimento dos outros deve ser obrigado a desocupar o bem ou compensar financeiramente os demais herdeiros pelo período de uso indevido.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.791: Garante a indivisibilidade do espólio até a partilha.
CPC/2015, art. 622: Regula a administração de bens do espólio.

Jurisprudência:
Desocupação de imóvel sucessório
Herdeiro e desocupação de imóvel


6. Petição Inicial Desocupação

A petição inicial de desocupação tem como base a necessidade de restabelecer o equilíbrio e a equidade entre os herdeiros, garantindo a todos o direito ao uso e usufruto do bem. A falta de consenso entre os herdeiros pode gerar a intervenção judicial para obrigar o herdeiro que utiliza o imóvel de forma indevida a desocupá-lo, permitindo a partilha ou outro destino que atenda aos interesses de todos.

Legislação:
CPC/2015, art. 621: Regula o pedido de desocupação de bens indivisíveis no processo de inventário.
CCB/2002, art. 1.791: Dispõe sobre a indivisibilidade dos bens até a partilha.

Jurisprudência:
Petição inicial para desocupação de herança
Desocupação de imóvel pertencente à herança


7. Considerações Finais

Conclui-se que a ocupação exclusiva de um imóvel pertencente ao espólio por parte de um dos herdeiros, sem consentimento dos demais, viola os princípios que regem a comunhão hereditária. A ação de desocupação é o meio processual adequado para garantir que todos os herdeiros possam usufruir de seus direitos sobre o bem, ou, alternativamente, para permitir a alienação do imóvel e a posterior divisão dos valores entre os herdeiros.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.791: Garante a indivisibilidade dos bens até a partilha.
CPC/2015, art. 621: Regula a administração de bens no processo de inventário.

Jurisprudência:
Considerações finais sobre herança
Considerações finais sobre partilha de imóvel



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