Legislação
Decreto 3.451, de 09/05/2000
(D.O. 10/05/2000)
- As penalidades por infração a dispositivos deste Regulamento e das normas complementares, bem assim a dispositivos legais pertinentes, são:
I - multa;
II - suspensão de até trinta dias;
III - cassação.
- As autorizadas são responsáveis pelos atos praticados na execução do Serviço por seus empregados e prepostos.
- Nas infrações em que, a juízo do Ministério das Comunicações, não se justificar a aplicação de pena, o infrator será advertido, considerando-se a advertência como agravante quando da inobservância do mesmo ou de outro dispositivo legal, regulamentar ou normativo.
- As penas serão impostas de acordo com a infração cometida, considerados os seguintes fatores:
I - gravidade da falta;
II - antecedentes da entidade faltosa;
III - reincidência específica.
Parágrafo único - Considera-se reincidência específica a repetição da falta no período decorrido entre o recebimento da notificação e a tomada de decisão.
- A pena de multa poderá ser aplicada, isolada ou conjuntamente, por infração de qualquer dispositivo legal, regulamentar ou normativo e, especificamente, quando a autorizada:
I - não operar a retransmissora dentro do Sistema PAL, Padrão M;
II - não operar de modo a oferecer serviço com qualidade mínima, estabelecida em normas técnicas do Ministério das Comunicações;
III - iniciar a execução do Serviço sem estar previamente licenciada, exceto no caso da situação prevista no art. 23 deste Regulamento;
IV - não cumprir, no prazo estipulado, exigência feita pelo Ministério das Comunicações;
V - impedir, por qualquer forma, que o agente fiscalizador desempenhe sua missão;
VI - gerar programa de qualquer espécie ou inserir publicidade em desacordo com o disposto neste Regulamento;
VII - não comunicar à Agência Nacional de Telecomunicações, previamente, o início de funcionamento, em caráter experimental, de suas estações;
VIII - não comunicar à Agência Nacional de Telecomunicações a interrupção da execução do Serviço dentro do prazo estabelecido no art. 35 deste Regulamento.
- A pena de suspensão poderá ser aplicada nos seguintes casos:
I - utilização de equipamentos em desobediência às normas de certificação aplicáveis;
II - instalações em desacordo com as especificações técnicas;
III - modificação das características técnicas básicas do Serviço sem autorização do Ministério das Comunicações;
IV - modificação das características técnicas dos equipamentos sem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações;
V - quando as instalações criarem situação de perigo de vida;
VI - não se adaptarem, as autorizadas, às condições estabelecidas neste Regulamento no prazo fixado em norma complementar.
Parágrafo único - Nos casos previstos nos incisos I, II e V deste artigo, o agente fiscalizador poderá determinar a interrupção do Serviço, ad referendum do Ministério das Comunicações.
- A pena de cassação poderá ser aplicada quando a autorizada:
I - não houver iniciado a execução do Serviço no prazo estabelecido pelo Ministério das Comunicações;
II - interromper a execução do Serviço por prazo superior a trinta dias consecutivos, exceto quando tenha para isso obtido autorização prévia da Agência Nacional de Telecomunicações;
III - transferir a autorização sem anuência prévia do Ministério das Comunicações;
IV - reincidir em infração anteriormente punida com a pena de suspensão.
- Antes de decidir pela aplicação de quaisquer das penalidades previstas neste Regulamento, o Ministério das Comunicações notificará a autorizada para exercer o direito de defesa no prazo de cinco dias, contado do recebimento da notificação.