Modelo de Ação de Reintegração de Posse por Esbulho Injusto do Imóvel em Goiânia/GO

Publicado em: 11/11/2024 Civel Direito Imobiliário
Modelo de petição inicial para ação de reintegração de posse, visando retomar a posse de imóvel que foi esbulhado injustamente por João, filho da comodatária falecida. A peça fundamenta o direito possessório do Autor, argumentando que a posse de João é precária e que a alegação de usucapião não impede a proteção possessória. A ação requer medida liminar de reintegração de posse e a condenação do réu ao pagamento das custas processuais.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA [NÚMERO]ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA/GO

Processo n.º [XXXXXXXXXXXX]

AUTOR: Paulo [Sobrenome], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº [XXX.XXX.XXX-XX], residente e domiciliado à Rua XYZ, nº 99, Goiânia/GO, e-mail: [e-mail do autor].

RÉU: João [Sobrenome], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº [XXX.XXX.XXX-XX], residente e domiciliado à Rua XYZ, nº 99, Goiânia/GO, e-mail: [e-mail do réu].

VALOR DA CAUSA: R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

I - DOS FATOS

O Autor, Paulo, adquiriu os direitos possessórios sobre o imóvel situado na Rua XYZ, nº 99, em Goiânia/GO, por meio de adjudicação em um processo de inventário, cuja sentença foi transitada em julgado em 21/01/2012. Em 30/01/2012, o Autor celebrou um contrato de comodato com Cíntia, cuidadora de seu pai falecido, permitindo que ela residisse no imóvel enquanto assim desejasse, mantendo o Autor a posse indireta sobre o bem, conforme o CCB/2002, art. 1.197.

Em 10/01/2024, Cíntia faleceu, e no dia 11/01/2024 o Autor notificou João, filho de Cíntia, para desocupar o imóvel e restituir as chaves no prazo de 30 dias. No entanto, João recusou-se a devolver o imóvel, alegando ser o verdadeiro dono por usucapião, uma vez que o imóvel não possui matrícula regular ou registro de propriedade.

II - DO DIREITO

Nos termos do CPC/2015, art. 560, o possuidor que for esbulhado de sua posse tem direito de ser reintegrado. No caso em tela, o Autor é possuidor indireto do imóvel, tendo cedido a posse direta a Cíntia mediante contrato de comodato, conforme o CCB/2002, art. 579. Com o falecimento da comodatária, o contrato de comodato se extinguiu, nos termos do CCB/2002, art. 581, retornando a posse plena ao Autor.

A ocupação do imóvel por João é injusta e caracteriza posse precária, conforme o CCB/2002, art. 1.200, uma vez que ele se recusa a devolver o imóvel sem qualquer base jurídica válida. A negativa de João em restituir o bem configura esbulho possessório, "'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

O Autor adquiriu os direitos possessórios sobre o imóvel situado na Rua XYZ, nº 99, em Goiânia, por meio de adjudicação em inventário, mantendo a posse indireta do bem ao celebrar contrato de comodato com Cíntia, que residiu no imóvel até seu falecimento. Após a morte de Cíntia, João, filho dela, recusou-se a devolver o imóvel, alegando ser o verdadeiro dono por usucapião, embora não tenha qualquer título ou registro do bem.

A ação de reintegração de posse visa proteger o direito possessório do Autor, que foi esbulhado de sua posse pelo réu. A posse de João é injusta e precária, uma vez que se recusa a restituir o imóvel sem base jurídica válida, e a alegação de usucapião não impede a proteção possessória do Autor.

DEFESAS QUE PODEM SER OPOSTAS PELA PARTE CONTRÁRIA

João poderá alegar que é o verdadeiro proprietário do imóvel por usucapião, argumentando que exerce posse direta e contínua do bem. No entanto, tais alegações não podem ser discutidas em sede de ação possessória, pois o objetivo da presente ação é a proteção da posse, e não a declaração de propriedade, conforme o CCB/2002, art. 1.210, § 2º.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Esbulho Possessório: Ato pelo qual o possuidor é privado de sua posse de maneira injusta, cabendo ao esbulhado buscar a proteção judicial para retomar o bem.

  • Comodato: Empréstimo gratuito de bem, que, neste caso, foi cedido pelo Autor a Cíntia, que residiu no imóvel até seu falecimento.

  • Posse Direta e Indireta: A posse direta é exercida pelo comodatário, enquanto a posse indireta permanece com o comodante, no caso, o Autor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente ação de reintegração de posse visa garantir o direito do Autor de ser reintegrado na posse do imóvel, de que foi injustamente esbulhado por João, após o falecimento da comodatária Cíntia. O Autor preenche todos os requisitos para a concessão da medida liminar, garantindo a proteção de sua posse e a manutenção da ordem jurídica.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE


1. Introdução
A presente ação de Reintegração de Posse é proposta em razão do esbulho possessório cometido pelo Réu, João, que ocupa o imóvel de forma injusta após o falecimento da comodatária. A ação tem como objetivo a retomada da posse legítima pelo Autor, fundamentada nos direitos previstos no CPC/2015, art. 560, e busca a concessão de medida liminar para assegurar a proteção possessória.


2. Reintegração de Posse
A Ação de Reintegração de Posse é o instrumento jurídico adequado para proteger o direito do possuidor que foi injustamente privado de seu bem. O Autor detém a posse legítima do imóvel, cedido em comodato à mãe do Réu, falecida. A ocupação por João, sem qualquer título jurídico, configura posse injusta e esbulho, que deve ser reparado.

Legislação:

CPC/2015, art. 560: Estabelece os requisitos para a ação possessória.

CCB/2002, art. 1.210: Trata da proteção possessória.

CF/88, art. 5º, XXII: Direito de propriedade.

Jurisprudência:

Reintegração de Posse e Esbulho  

Comodato e Ação Possessória  

Proteção Possessória no Direito Imobiliário  


3. Esbulho e Posse Injusta
O Réu ocupa o imóvel sem qualquer fundamento jurídico, caracterizando posse precária. A alegação de usucapião não se sustenta, pois o prazo legal não foi cumprido, além de a posse ser contestada judicialmente, o que impede a contagem de prazo para a prescrição aquisitiva. O Autor solicita a concessão de medida liminar para reintegrar-se na posse e prevenir maiores prejuízos.

Legislação:

CPC/2015, art. 561: Prova do esbulho e da posse.

CCB/2002, art. 1.196: Define o possuidor.

CF/88, art. 5º, XXXV: Acesso à justiça.

Jurisprudência:

Esbulho e Posse Injusta  

Liminar em Reintegração de Posse  

Usucapião e Posse Contestada  


4. Comodato e Direito Possessório
O comodato é um contrato gratuito que não transfere a propriedade, mas apenas a posse direta ao comodatário. Com o falecimento da mãe do Réu, o contrato foi extinto, sendo ilegítima a permanência de João no imóvel. O direito possessório do Autor, como possuidor indireto, deve ser preservado, exigindo a reintegração na posse.

Legislação:

CCB/2002, art. 579: Regras do contrato de comodato.

CPC/2015, art. 558: Tutela provisória em ações possessórias.

CF/88, art. 5º, XXIII: Função social da propriedade.

Jurisprudência:

Extinção do Contrato de Comodato  

Direito Possessório do Comodante  

Posse de Terceiros em Comodato  


5. Considerações finais
Diante do exposto, requer-se a reintegração liminar de posse, com a retirada do Réu e a devolução do imóvel ao Autor. Solicita-se, ainda, a condenação do Réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios, bem como a determinação de multa diária em caso de descumprimento da ordem judicial.


 


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