Modelo de Manifestação de Impugnação à Execução em Face do Banco BMG

Publicado em: 21/10/2024 Processo CivilConsumidor
Modelo de manifestação em impugnação à execução movida pelo Banco BMG, contestando a cobrança abusiva de encargos, como capitalização de juros e excesso de execução. Argumentação baseada no Código de Defesa do Consumidor e nas normas do CCB/2002. CPC/2015.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ________.

Nome do Executado, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o nº ________, com endereço eletrônico ________, residente e domiciliado à Rua ________, nº ___, Bairro _______, CEP _______, na cidade de ________, por seus advogados que esta subscrevem, com endereço profissional à Rua ________, nº ___, Bairro _______, CEP _______, na cidade de ________, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar:

MANIFESTAÇÃO À IMPUGNAÇÃO DE EXECUÇÃO

Em face de Banco BMG, inscrito no CNPJ sob o nº ________, com sede na Rua ________, nº ___, Bairro _______, CEP _______, na cidade de ________, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.

DOS FATOS

O Executado foi surpreendido com a presente execução movida pelo Banco BMG, alegando inadimplemento de contrato de mútuo firmado entre as partes. No entanto, a cobrança indevida e o valor excessivo pleiteado pelo Exequente merecem ser objeto de impugnação, uma vez que não refletem a realidade da dívida.

O contrato objeto da execução possui cláusulas abusivas, sendo que, ao longo do período, foram aplicados juros capitalizados e encargos que majoraram indevidamente o valor total, colocando o Executado em situação de evidente desvantagem.

DO DIREITO

I - DA ABUSIVIDADE DOS ENCARGOS CONTRATUAIS

Nos termos do CDC, art. 51, IV, são nulas as cláusulas contratuais que estabelecem obrigações desproporcionais ou excessivamente onerosas ao consumidor. No presente caso, o contrato celebrado entre as partes impôs juros abusivos, com capitalização mensal, o que desrespeita o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

A Súmula 121/STF proíbe expressamente a capitalização de juros em contratos que não possuam autorização legal específica para tanto, o que não ocorre no contrato em questão. O valor executado está majorado de forma indevida, o que requer sua revisão imediata.

II - DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O contrato em questão é regido pelo CDC, uma vez que se trata de relação de consumo, sendo o Executado o consumidor final e o Banco BMG o fornecedor de crédito. O CDC, art. 6º, IV, protege o consumidor contra práticas abusivas e desproporcionais, como a cobrança de juros e encargos que tornem o contrato excessivamente oneroso.

O CDC, art. 39, V, também proíbe a exigência de vantagem manifestamente excessiva por parte do fornecedor, como ocorre no presen"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

No presente caso, o Executado foi alvo de uma execução indevida movida pelo Banco BMG, que busca cobrar valores excessivos decorrentes de um contrato de mútuo. A revisão das cláusulas contratuais e dos valores executados é necessária para afastar os encargos abusivos, como a capitalização de juros e a inclusão de taxas indevidas.

A parte contrária pode alegar que o contrato foi firmado de forma livre e que as cláusulas são claras, mas o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ampara o Executado ao prever a nulidade de cláusulas abusivas. A relação de consumo deve ser equilibrada, sem que o fornecedor imponha obrigações desproporcionais.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Capitalização de Juros: Prática de acréscimo de juros sobre juros devidos, proibida pela Súmula 121/STF em casos onde não há previsão legal expressa.
  • Excesso de Execução: Ocorre quando o credor exige valor superior ao realmente devido, conforme o CPC/2015, art. 917, §2º.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente manifestação visa demonstrar a abusividade dos encargos cobrados pelo Banco BMG, que excedem o valor efetivamente devido pelo Executado. A revisão dos cálculos e a exclusão de juros capitalizados são medidas necessárias para assegurar que o processo de execução seja justo e equilibrado, em conformidade com os princípios do direito contratual e consumerista.



TÍTULO:
MANIFESTAÇÃO EM IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO MOVIDA PELO BANCO BMG, CONTESTANDO A COBRANÇA ABUSIVA DE ENCARGOS, COMO CAPITALIZAÇÃO DE JUROS E EXCESSO DE EXECUÇÃO


  1. Introdução

A presente manifestação em impugnação à execução visa contestar a cobrança abusiva de encargos promovida pelo Banco BMG, especialmente no que se refere à capitalização de juros e ao evidente excesso de execução. Em observância às disposições do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), bem como às normas processuais previstas no CPC/2015, a parte executada busca a revisão dos cálculos apresentados, com a consequente redução dos valores indevidamente exigidos.

A utilização de cláusulas abusivas em contratos de adesão, a imposição de encargos ilegais e o desrespeito ao direito do consumidor devem ser rigorosamente combatidos, garantindo-se a equidade contratual e a boa-fé objetiva.

Legislação:

CDC, art. 6º, IV. Proteção contra práticas abusivas.

CCB/2002, art. 884. Vedação ao enriquecimento sem causa.

CPC/2015, art. 525. Impugnação à execução com possibilidade de alegar excesso de execução.


Jurisprudência:

Excesso de execução

Capitalização de juros

Cláusula abusiva


  1. Manifestação de Impugnação

A manifestação de impugnação é o meio processual adequado para o devedor se insurgir contra uma execução que considera excessiva ou abusiva. Neste caso, a impugnação é baseada na cobrança indevida de encargos, com destaque para a capitalização de juros não pactuada de forma expressa e para os valores que superam o montante realmente devido. A parte executada, ao apresentar esta manifestação, busca o reconhecimento do excesso de execução e a consequente adequação do valor executado, conforme as regras legais e contratuais.

Legislação:

CPC/2015, art. 525. O devedor pode impugnar a execução alegando excesso de execução.

CDC, art. 51, IV. Nulidade de cláusulas abusivas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.

CCB/2002, art. 317. Possibilidade de correção do valor da prestação quando houver onerosidade excessiva.


Jurisprudência:

Manifestação de impugnação

Excesso de execução

Cláusula abusiva


  1. Execução

O processo de execução tem como objetivo satisfazer uma obrigação não cumprida voluntariamente pelo devedor. No entanto, a execução deve respeitar limites legais e não pode impor ao devedor valores que excedam o montante realmente devido. No presente caso, a execução promovida pelo Banco BMG incorre em excesso, em razão da cobrança abusiva de encargos, como a capitalização de juros não autorizada de forma expressa pelo contrato.

Legislação:

CPC/2015, art. 805. A execução deve ser realizada de forma menos gravosa ao devedor.

CCB/2002, art. 884. Proibição de enriquecimento sem causa.

CDC, art. 6º, V. Revisão de cláusulas contratuais que imponham onerosidade excessiva ao consumidor.


Jurisprudência:

Execução

Capitalização de juros

Excesso de execução


  1. Excesso de Execução

O excesso de execução ocorre quando o valor cobrado na execução ultrapassa o efetivamente devido. Em contratos bancários, como o discutido nesta ação, o Banco BMG deve limitar a cobrança aos encargos que foram pactuados expressamente. A inclusão de juros capitalizados ou a imposição de taxas não previstas configura abuso, violando o Código de Defesa do Consumidor e o princípio do equilíbrio contratual.

Legislação:

CPC/2015, art. 525. Permite a impugnação por excesso de execução.

CDC, art. 6º, IV. Proteção do consumidor contra abusos e onerosidade excessiva.

CCB/2002, art. 317. Reajuste contratual para evitar excessos na prestação.


Jurisprudência:

Excesso de execução

Cláusula abusiva

Manifestação de impugnação


  1. Banco BMG

O Banco BMG atua na concessão de crédito consignado e outros produtos financeiros. No entanto, a instituição é frequentemente associada a cobranças de encargos excessivos e à inclusão de cláusulas abusivas em contratos. No presente caso, além da capitalização de juros sem previsão expressa, o Banco BMG promove a cobrança de valores que extrapolam o saldo devedor efetivo, incorrendo em excesso de execução e violando os direitos do consumidor.

Legislação:

CDC, art. 51. Proibição de cláusulas abusivas que imponham desvantagem ao consumidor.

CCB/2002, art. 884. Vedação ao enriquecimento sem causa.

CPC/2015, art. 525. Excesso de execução pode ser alegado em impugnação.


Jurisprudência:

Banco BMG

Execução bancária

Cláusula abusiva


  1. Capitalização de Juros

A capitalização de juros consiste na prática de incorporar os juros ao saldo devedor, fazendo com que novos juros incidam sobre juros anteriormente calculados. Esta prática é considerada abusiva quando não pactuada expressamente no contrato. No presente caso, a impugnação contesta a capitalização de juros promovida pelo Banco BMG, em clara violação ao CDC e ao CCB/2002.

Legislação:

CCB/2002, art. 591. Regras sobre a capitalização de juros em operações de crédito.

Lei 4.595/1964, art. 4º. Normas sobre o mercado financeiro e a capitalização de juros.

CDC, art. 6º, V. Direito do consumidor à revisão de cláusulas contratuais que imponham onerosidade excessiva.


Jurisprudência:

Capitalização de juros

Cláusula abusiva

Execução bancária


  1. Cláusulas Abusivas

As cláusulas abusivas são disposições contratuais que desequilibram a relação entre as partes, impondo obrigações desproporcionais ao consumidor. No caso em análise, o Banco BMG inseriu no contrato de adesão cláusulas que resultam em encargos excessivos e indevidos, como a capitalização de juros, o que é vedado pelo CDC. A impugnação apresentada visa a nulidade dessas cláusulas, garantindo a proteção dos direitos do consumidor.

Legislação:

CDC, art. 51. Nulidade de cláusulas abusivas que imponham desvantagem ao consumidor.

CCB/2002, art. 317. Reajuste contratual quando ocorrer onerosidade excessiva.

CPC/2015, art. 805. A execução deve ser feita da forma menos gravosa ao devedor.


Jurisprudência:

Cláusula abusiva

Revisão contratual

Capitalização de juros


  1. Direito do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor estabelece o direito à revisão de cláusulas contratuais que imponham onerosidade excessiva ou que sejam abusivas. Neste contexto, a impugnação à execução movida pelo Banco BMG busca a anulação dos encargos abusivos, como a capitalização de juros, e a revisão dos valores cobrados em excesso, garantindo o equilíbrio contratual e a boa-fé.

Legislação:

CDC, art. 6º, IV. Proteção contra práticas abusivas.

CCB/2002, art. 884. Enriquecimento sem causa é proibido.

CPC/2015, art. 805. Execução deve ser realizada da forma menos gravosa ao devedor.


Jurisprudência:

Direito do consumidor

Revisão contratual

Capitalização de juros


  1. Impugnação à Execução

A impugnação à execução é o meio adequado para o devedor questionar o montante ou a legalidade da execução, com base em fatos como o excesso de execução ou a inserção de cláusulas abusivas no contrato. No caso em análise, a impugnação contesta o cálculo apresentado pelo Banco BMG, que inclui encargos não pactuados, como a capitalização de juros, e busca a revisão do valor executado.

Legislação:

CPC/2015, art. 525. A impugnação pode ser apresentada para alegar excesso de execução.

CCB/2002, art. 884. Vedação ao enriquecimento sem causa.

CDC, art. 6º, IV. Proteção do consumidor contra práticas abusivas.


Jurisprudência:

Impugnação à execução

Excesso de execução

Capitalização de juros


  1. Considerações Finais

Diante do exposto, conclui-se que a presente manifestação em impugnação à execução movida pelo Banco BMG é amparada por sólidos fundamentos legais, uma vez que se constata a prática de capitalização de juros não pactuada e a ocorrência de excesso de execução. Requer-se a revisão dos cálculos apresentados, a nulidade das cláusulas abusivas e o ajuste do valor executado conforme a legislação vigente, preservando os direitos do consumidor e o equilíbrio contratual.

Legislação:

CPC/2015, art. 525. Impugnação pode ser utilizada para alegar excesso de execução.

CDC, art. 6º, IV. Proteção contra práticas abusivas.

CCB/2002, art. 884. Vedação ao enriquecimento sem causa.


Jurisprudência:

Excesso de execução

Cláusula abusiva

Capitalização de juros


 

 


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