Modelo de Petição de Reconhecimento e Dissolução de União Estável

Publicado em: 08/10/2024 Civel Familia
Modelo de petição inicial para reconhecimento e dissolução de união estável, com partilha de bens e fixação de guarda e pensão alimentícia. Inclui fundamentação legal, princípios aplicáveis e valor da causa. Indicado para casos de convivência pública, contínua e duradoura não formalizada previamente.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara de Família da Comarca de __

Requerentes: Nome da parte autora, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF nº __, RG nº __, residente e domiciliado na Rua __, nº __, Bairro __, CEP __, Cidade/Estado, e Nome da parte ré, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF nº __, RG nº __, residente e domiciliado na Rua __, nº __, Bairro __, CEP __, Cidade/Estado.

Assunto: Reconhecimento e Dissolução de União Estável

Valor da Causa: R$ 200.000,00

I - DOS FATOS

Os Requerentes mantiveram uma relação pública, contínua e duradoura, com o intuito de constituição de família, desde 23/05/2005, sendo desta união decorrentes três filhas: duas gêmeas de 19 anos, nascidas em 23/05/2005, sendo uma estudante universitária e a outra cursando um curso preparatório, e uma filha menor de 07 anos, nascida em 08/05/2017.

Durante o período de convivência, os Requerentes adquiriram um imóvel residencial situado na Rua __, nº __, Bairro __, CEP __, Cidade/Estado, avaliado em R$ 400.000,00, além de dois veículos, sendo que cada Requerente ficou com um dos automóveis. A relação foi desfeita amigavelmente, não havendo atualmente nenhuma tentativa de reconciliação.

Os Requerentes não formalizaram a união estável por meio de contrato escrito, entretanto, toda a sociedade ao seu redor reconhecia o vínculo familiar, sendo notório o intuito de constituírem família desde o nascimento das filhas de 19 anos.

II - DO DIREITO

Conforme o CCB/2002, art. 1.723, a união estável é configurada pela convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família. No presente caso, está configurada a união estável entre os Requerentes desde o ano de 2005, sendo necessário o seu reconhecimento judicial, tendo em vista que não houve formalização anterior.

O reconhecimento da união estável deve ser realizado desde a data do nascimento das filhas mais velhas, 23/05/2005, considerando que desde então os Requerentes passaram a viver em convivência pública e duradoura, com o intuito de constituição de família.

No tocante à partilha de bens, conforme o CCB/2002, art. 1.725, na união estável, salvo disposi�"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A presente ação versa sobre o reconhecimento e a dissolução de uma união estável estabelecida entre os Requerentes desde 23/05/2005, da qual resultaram três filhas. A união estável é reconhecida como entidade familiar pela legislação brasileira (CF/88, art. 226, § 3º; CCB/2002, art. 1.723), devendo ser formalizada para assegurar os direitos dos conviventes e seus descendentes.

O reconhecimento judicial da união estável visa garantir a proteção dos direitos patrimoniais e pessoais dos conviventes, além de proporcionar uma dissolução equitativa dos bens adquiridos durante a convivência. A partilha de bens segue o regime da comunhão parcial, conforme CCB/2002, art. 1.725, devendo os bens adquiridos onerosamente no curso da união ser divididos em partes iguais.

Conceitos e Definições

  • União Estável: Forma de convivência entre duas pessoas, caracterizada pela relação pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família (CCB/2002, art. 1.723).

  • Partilha de Bens: Divisão do patrimônio adquirido durante a convivência, conforme o regime de bens adotado na união.

  • Dissolução da União Estável: Processo judicial ou extrajudicial que formaliza o fim da relação entre os conviventes e define a partilha dos bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia.

Considerações Finais

O reconhecimento e a dissolução da união estável são importantes para garantir a segurança jurídica e a proteção dos direitos dos conviventes e dos filhos. A formalização desses institutos possibilita a partilha justa dos bens, o estabelecimento da guarda dos filhos e a fixação da pensão alimentícia, contribuindo para o bem-estar de todos os envolvidos.

TÍTULO:
PETIÇÃO INICIAL PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, COM PARTILHA DE BENS E FIXAÇÃO DE GUARDA E PENSÃO ALIMENTÍCIA



1. Introdução

A presente petição inicial visa o reconhecimento e dissolução de união estável, com a consequente partilha de bens, fixação de guarda dos filhos menores e pensão alimentícia. A relação de convivência, pública e duradoura, embora não formalizada, deve ser reconhecida com base nos princípios constitucionais que regem o direito de família. O reconhecimento da união estável e sua dissolução têm como base o CCB/2002, art. 1.723, que define a união estável como entidade familiar. Além disso, o pedido inclui a partilha de bens adquiridos na constância da união e a fixação de guarda e pensão alimentícia para os filhos do casal.

Legislação:
CF/88, art. 226, § 3º - A união estável entre homem e mulher é reconhecida como entidade familiar.
CCB/2002, art. 1.723 - Define os requisitos para o reconhecimento da união estável.

Jurisprudência:
Reconhecimento de união estável
Dissolução de união estável
Partilha de bens em união estável


2. Reconhecimento de União Estável

A união estável é definida pelo CCB/2002, art. 1.723, sendo caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família. Nesse sentido, a presente ação busca o reconhecimento judicial da união estável, que existiu entre as partes pelo período de (informar período), com convivência sob o mesmo teto, divisão de responsabilidades e comunhão de vida. A relação atendeu todos os requisitos legais, mesmo que não tenha sido formalizada.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.723 - Caracteriza a união estável como entidade familiar.
CF/88, art. 226, § 3º - União estável como uma forma de entidade familiar.

Jurisprudência:
Reconhecimento judicial de união estável
Convivência pública e contínua
União estável com constituição de família


3. Dissolução de União Estável

A dissolução da união estável, assim como o divórcio, deve seguir os mesmos princípios e garantias legais. O CCB/2002, art. 1.725 prevê que, na dissolução da união estável, os bens adquiridos onerosamente na constância da união serão partilhados igualmente, salvo convenção contrária. Dessa forma, requer-se o reconhecimento da dissolução da união e a consequente partilha dos bens adquiridos durante o relacionamento.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.725 - Regula a partilha de bens na dissolução da união estável.
CF/88, art. 226 - Proteção da família e suas formas de constituição.

Jurisprudência:
Dissolução judicial de união estável
Partilha de bens na dissolução de união estável
Dissolução de união e partilha de bens


4. Partilha de Bens na União Estável

Durante a união estável, foram adquiridos diversos bens, cuja partilha deverá ser realizada de acordo com o regime da comunhão parcial de bens, conforme o CCB/2002, art. 1.725, que determina a divisão igualitária dos bens adquiridos a título oneroso no decorrer da união. A divisão justa dos bens visa proteger os direitos de ambos os conviventes, garantindo a cada parte a sua devida proporção no patrimônio comum.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.725 - Regula a divisão dos bens na união estável.
CF/88, art. 5º, XXII - Direito de propriedade e sua proteção constitucional.

Jurisprudência:
Partilha de bens em união estável com comunhão parcial
Divisão de bens na união estável
Partilha de patrimônio comum na união estável


5. Guarda Compartilhada e Pensão Alimentícia

Dada a existência de filhos menores, requer-se a fixação de guarda compartilhada, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.583, e a determinação de pensão alimentícia em favor dos filhos, com base no CCB/2002, art. 1.694, que estabelece o dever dos pais de prover o sustento dos filhos. A guarda compartilhada garante a convivência saudável e equilibrada entre os menores e ambos os genitores, enquanto a pensão alimentícia visa assegurar as necessidades básicas das crianças, incluindo alimentação, educação e saúde.

Legislação:
CCB/2002, art. 1.583 - Dispõe sobre a guarda compartilhada.
CCB/2002, art. 1.694 - Regula o direito aos alimentos.

Jurisprudência:
Guarda compartilhada em união estável
Pensão alimentícia para filhos de união estável
Guarda compartilhada e pensão alimentícia em união estável


6. Direito de Família

A dissolução de união estável e as consequências dela advindas, como a partilha de bens, a fixação de guarda e de pensão alimentícia, inserem-se no campo do direito de família, que visa proteger os direitos dos conviventes e seus filhos. O reconhecimento judicial da união estável e sua dissolução seguem os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da proteção da família, assegurados pela CF/88, art. 226.

Legislação:
CF/88, art. 226 - Proteção da família como base da sociedade.
CCB/2002, art. 1.723 - Regula a união estável como entidade familiar.

Jurisprudência:
Direito de família e união estável
Dissolução de união estável e direito de família
Partilha de bens e direito de família


7. Considerações Finais

Diante dos fatos e fundamentos apresentados, requer-se o reconhecimento da união estável, a dissolução da mesma, a partilha dos bens adquiridos, a fixação de guarda compartilhada e a determinação de pensão alimentícia em favor dos filhos menores. Todos os pedidos são pautados em preceitos constitucionais e legais, que garantem a proteção da entidade familiar, bem como dos direitos dos conviventes e de seus descendentes.


 


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