Modelo de Ação de Adjudicação Compulsória para Transferência de Imóvel por Instrumento Particular de Compra e Venda Quitado
Publicado em: 01/04/2025 CivelProcesso Civil Direito ImobiliárioEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO DAS MISSÕES/RS
Distribuição por dependência
AUTORA: M. F. de S. L., brasileira, estado civil, profissão, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX e RG nº XX.XXX.XXX-X, residente e domiciliada na Rua __________, nº ____, Bairro ________, CEP ________, Cidade ________, Estado ________, endereço eletrônico ________;
RÉU: S. J. N. H., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado em local incerto e não sabido.
PREÂMBULO
A autora, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ____, Bairro ________, CEP ________, Cidade ________, Estado ________, endereço eletrônico ________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no CCB/2002, art. 1.418, no CPC/2015, art. 319 e demais dispositivos aplicáveis, propor a presente:
AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
Em face de S. J. N. H., pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
No ano de 2012, a autora adquiriu do réu, Sr. S. J. N. H., um terreno com área superficial de 450 m² (quatrocentos e cinquenta metros quadrados), contendo uma casa de moradia de construção mista com área de 150 m² (cento e cinquenta metros quadrados), localizado na esquina formada pelas ruas José Bonifácio e Presidente Castelo Branco, conforme descrito na Matrícula 0.634 e R.4/0634 e Av.5/634, do Ofício de Registro Público de São Paulo das Missões/RS.
O contrato de compra e venda foi celebrado por instrumento particular, com o valor total de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), devidamente quitado pela autora no ato da celebração, conforme previsto na cláusula terceira do contrato.
Apesar de o pagamento ter sido integralmente realizado, o réu não cumpriu sua obrigação de outorgar a escritura pública do imóvel, conforme pactuado. Desde a celebração do contrato, a autora ocupa o imóvel de forma mansa, pacífica e ininterrupta, como se sua fosse, por mais de 10 (dez) anos.
A autora tentou localizar o réu para formalizar a transferência do imóvel, mas não obteve sucesso, sendo necessário recorrer ao Poder Judiciário para obter a adjudicação compulsória do bem.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no CCB/2002, art. 1.418, que assegura ao promitente comprador, titular de direito real, o direito de exigir do promitente vendedor a outorga da escritura definitiva de compra e venda, ou, em caso de recusa, requerer ao juiz a adjudicação do imóvel.
O contrato de compra e venda celebrado entre as partes constitui título hábil para a adjudicação compulsória, uma vez que:
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