Modelo de Embargos à Execução com Pedido de Efeito Suspensivo e Alegação de Quitação de Dívida e Litigância de Má-Fé
Publicado em: 19/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___
Processo nº: ____________
EMBARGOS À EXECUÇÃO
EMBARGANTE: [Nome completo do embargante, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência].
EMBARGADO: [Nome completo do embargado, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência].
[O embargante], por intermédio de seu advogado, com endereço profissional indicado no rodapé desta petição, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 914 e seguintes, opor os presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
PREÂMBULO
O presente embargante foi surpreendido com a execução promovida pelo embargado, que alega a existência de débito no valor de R$ [valor], referente a [descrever a origem do débito]. Contudo, o embargante possui recibos que comprovam o pagamento integral da dívida, tornando a execução indevida.
Além disso, a conduta do embargado ao promover a execução, mesmo ciente do pagamento, configura litigância de má-fé, ensejando a repetição do indébito e a indenização pelos danos causados ao embargante.
DOS FATOS
O embargante realizou a quitação integral da dívida objeto da execução, conforme comprovam os recibos anexados a esta petição. Apesar disso, o embargado ajuizou a presente execução, alegando, de forma infundada, a existência de débito.
A conduta do embargado causou prejuízos ao embargante, que teve seu nome indevidamente vinculado a uma execução judicial, além de suportar custos e transtornos para se defender de uma cobrança manifestamente indevida.
DO DIREITO
A presente execução carece de fundamento jurídico, uma vez que a dívida já foi quitada, conforme comprovam os recibos anexados. Nos termos do CPC/2015, art. 784, III, um título executivo extrajudicial deve ser certo, líquido e exigível, requisitos que não se encontram presentes no caso em tela.
Ademais, a conduta do embargado configura litigância de má-fé, nos termos do CPC/2015, art. 80, II e III, pois promoveu a execução de dívida já paga, alterando a verdade dos fatos e utilizando-se do processo para obter vantagem indevida.
O embargante faz jus à repetição do indébito, conforme dispõe o CCB/2002, art. 876, bem como à indenização pelos danos materiais e morais sofridos, com fundamento no CCB/2002, art. 927.
Doutrina
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, "a repetição do indébito é medida que visa restabelecer o equilíbrio patrimonial, devolvendo ao devedor aquilo que foi indevidamente exigido". No "'>...